quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dicas para usuários Windows - Área de Trabalho e Acessibilidade (Atualizado em 23-Abr-15)


    A Área de Trabalho sempre foi vista como apenas uma tela inicial do sistema após o login, e logo vem à mente pensar em um papel de parede bacana, um protetor de tela ou algum gadget, enfim, parece que a Área de Trabalho está mais para um local de decoração e personalização.

    Talvez o usuário do Windows nem faça a ideia de que o quesito personalização, não está limitado apenas à Área de Trabalho - o Windows de certa forma "vendeu" esta imagem devido as suas limitações. Contudo, usuários Linux desde os primórdios deste sistema, sempre tiveram a liberdade de personalizar qualquer objeto - seja, um ícone o estilo de janelas e menus (e não apenas as cores), efeitos gráficos para um determinado clique, posicionar o menu Iniciar aonde quiser e quantos quiser, além de poder ter dezenas de áreas de trabalho, cada uma independente da outra com baixos recursos de processamento - algo irreal para o Windows.

    O W10 que já saiu do forno, veio com a "novidade" de permitir o uso de várias Áreas de Trabalho independentes. Alias, na propaganda da Microsoft esta "novidade" vem como uma opção de alívio ao usuário, pois é dito que, mesmo que o teu aplicativo tenha travado em uma Área de Trabalho, você pode continuá-lo em uma outra. Ou seja, os velhos travamentos já são previsíveis pela própria Microsoft.




    E para quem achou que a Microsoft revolucionou com a interface Aero em 2007 com o Windows Vista, mal sabia que em 2004 o Big Linux, foi a primeira distro Linux do mundo (e brasileira) a disponibilizar um desktop em 3D ao usuário, já bombava com todos os "efeitos" do Aero e muitos outros mais, tipo fazer uma janela fechar "pegando fogo", "explodindo", "derretendo", configurar a transparência completa de uma janela (e não apenas as bordas), etc.

    Não se iluda usuário Windows, essas "novidades" da Microsoft é só para usuários bitolados, e pode ter certeza, a grande maioria destas "novidades" são plágio das conquistas do software livre (do mesmo jeito que o Windows surgiu como um plágio do Macintosh...).

    E para os céticos de plantão, o KDE (um dos Ambientes de Trabalhos do Linux / Free BSD, etc) e seus aplicativos são escritos com o framework Qt, atualmente sobre desenvolvimento pela Nokia. Antigamente o Qt apenas possuía licença GPL para a plataforma Linux, mas a partir da versão Qt4 foi liberado com a licença LGPL para todas as plataformas, permitindo que o KDE fosse portado para o Windows e o Mac OS X. Já esqueceu que a Microsoft comprou a Nokia... Por isso a Microsoft estufa o peito querendo mostrar o seu "novo" efeito gráfico. 

    Durante várias versões do Windows o sistema era concentrado na pasta Meu Computador, só muitos anos depois é alguém na Microsoft percebeu que a interação homem-PC era através da Área de Trabalho do sistema.



    Há algo que poucos entendem ou sabem fazer uso no Windows. Eu falo das Bibliotecas (muitos apenas a veem como uma atalho das pastas do usuário).

    As bibliotecas permitem que você organize arquivos, usando metadados sobre o arquivo, como autor, data, tipo, marcas etc (instantaneamente). Você não precisa procurar arquivos somente por hierarquia de pastas.

    Incluir algo na biblioteca permite os recursos da mesma (procurar instantaneamente os arquivos na biblioteca por metadados ou usar o Construtor de pesquisas, encontrado na caixa Pesquisar do Windows Explorer, para pesquisar instantaneamente os arquivos na biblioteca por metadados), resumindo, organizar.

    Por exemplo, as bibliotecas podem ajudar você a encontrar um arquivo com base em algo que você lembre sobre ele, como o tipo de arquivo, quem escreveu ou quando ele foi modificado pela última vez. As bibliotecas podem evitar a tua necessidade de buscar em muitos níveis de hierarquia de pastas para localizar um arquivo.

    Vincular os teus arquivos à Bibliotecas não restringe-se apenas as pastas já conhecidas como Meus documentos, Minhas Músicas, etc. Qualquer outra pasta (mesmo em outra partição) pode fazer parte da tua biblioteca pessoal e te dá a praticidade de chegar ao teu arquivo no próprio menu Iniciar.

    Na tua rede pessoal (caso tenha), o Grupo Doméstico ajuda a simplificar o compartilhamento de arquivos e impressoras entre computadores. Ou seja, os computadores que ingressam em um domínio também podem ingressar em teu grupo doméstico, de modo que você possa trazer o seu notebook de trabalho para casa e acessar a sua coleção de fotos, documentos, vídeos, etc.



    Abra o Windows Explorer. Caso a pasta de bibliotecas não esteja aberta, clique no item Bibliotecas no painel de navegação à esquerda. Depois de criar a nova biblioteca, nomeia-a de acordo com as tuas necessidades.



    Então vamos lá. Para acessar a tua biblioteca, clique no menu Iniciar e depois no teu nome de usuário para acessar a tua pasta pessoal. Na lista esquerda, clique em Bibliotecas para que você veja as suas quatro pastas padrão, figura abaixo:


    Na pasta Músicas, por exemplo, você poderá acessar todas as músicas que tem em seu computador, independente do local onde elas se encontram.

   Ao abrir esta nova pasta, repare que dentro dela, vai existir um botão para adicionar as pastas que você deseja (não precisa adicionar todas as tuas pastas de uma vez). Para incluir mais tarde outras pastas, basta clicar no link do local que está abaixo do título da tua biblioteca.

    Então, clique no botão "Adicionar..." para escolher o local da pasta a ser incluída Há um limite de 50 pastas por biblioteca. É isso mesmo, você pode ter várias bibliotecas com o um conteúdo específico em cada (recomendado), ao invés de ter uma única biblioteca com muitas pastas e arquivos não necessariamente relacionados.



    No caso de já haver uma biblioteca criada, uma outra maneira de adicionar uma pasta na biblioteca é clicar com o botão direito do mouse sobre a pasta, expandir o item Incluir na biblioteca e selecionar a biblioteca a ser usada. Dá para notar que no fim da lista, há a opção "Criar uma nova biblioteca".

   
    Uma das pastas da biblioteca deve ser definida como local de salvamento padrão. Como uma biblioteca é a união de várias pastas, o sistema precisa saber onde um arquivo deve ser armazenado quando o usuário arrastá-lo sobre o ícone da biblioteca.


Normalmente a primeira pasta adicionada costuma ser definida como local padrão. Para alterá-lo, selecione a biblioteca e, na faixa de opções do Explorador de arquivos, clique em Definir local de salvamento. Na lista que surgir, basta selecionar a pasta desejada.

    Caso você queira que outros usuários do computador ou da rede tenham acessos a alguns arquivos, você pode também definir um local de salvamento público. Esse local pode ser a mesma pasta de salvamento padrão, ou uma pasta exclusivamente para essa finalidade.


    Para defini-la, selecione a biblioteca, clique em Definir local de salvamento, expanda o item Definir local de salvamento público e selecione a pasta desejada.

    Para exibir ou ocultar a biblioteca no painel lateral do Windows Explorer, marque ou desmarque a opção "Mostrar no painel de navegação".

 



domingo, 19 de abril de 2015

Dicas para usuários Windows - Aplicativos (Parte 01)



Novidades no WordPad e Paint do Windows

     Acessórios muitas vezes negligenciados e esquecidos, o WordPad e o Paint estão inclusos no Windows desde 1995. Eles continuam fazendo parte da suite de aplicativos do W7, com um novo visual e agora com alguns recursos avançados. Aqui vamos dar uma olhada em algumas dessas melhorias:



WordPad Clássico

O WordPad sempre foi uma mão na roda quando tudo o que você precisa é um editor de textos rápido e simples de usar. Ao invés de iniciar o Word e ter que navegar por todas as suas opções, o WordPad apresenta uma interface bem mais rápida, e que na verdade tem tudo que você precisa quando pretende redigir uma carta, ou mesmo um documento simples.


WordPad 6.1 com interface Ribbon UI

      O novo WordPad do W7 inclui a interface Ribbon que tem sido usada pelos programas da suite Office desde a versão 2007. Se você ainda não se acostumou com o uso desta interface levará algum tempo até que se acostume, mas assim que se acostumar, não vai mais querer largá-la nunca mais. Tudo bem que ele pode não ser o MSWord e todos aqueles recursos (que na verdade quase ninguém usa), mas o Word Pad já é uma tremenda mão na roda, caso você precise preparar um documento como um currículo, um contrato, etc. Mais tarde, se você quiser, pode depois ler com o MSWord e salvar o documento no novo formato.

     Para acessar os comandos mais usados frequentemente, use o botão direito do mouse sobre o comando e escolha a opção Adicionar à Barra de Acesso Rápido. Um botão de comando será adicionado na parte de cima da janela, facilitando sua seleção.

     Uma das principais melhorias no aplicativo é a capacidade de ler e gravar documentos no formato do Open Office XML (.odt) e da IBM Lotus Symphony.

     Por último, assim como nas versões mais recentes, o WordPad suporta agora imagens, permitindo que você as adicione em seu texto com facilidade.

     Agora se você precisa de um editor como o MSWord ou precisa de uma planilha, não saia correndo atrás do primeiro camelô na rua. Existem "suítes office" de código aberto, completas e totalmente gratuitas, além de serem infinitamente mais seguras que qualquer versão pirata do MSOffice. Eu atrevo-me a dizer que as suítes de código aberto são melhores que o próprio MSOffice original, quando não, mais completas.

    Caso você use alguma versão dessas piratas, Jogue-a fora! A maioria delas é porta de entrada de ataques de hackers, pois o "crack" usado na instalação (um ou mais programas especiais que devem substituir os originais), geralmente contém trojans ou algum tipo de malware que permite o teu Windows ser invadido, ou seja, esse "crack" serve como um backdoor . deixando a tua máquina exposta (como você acha que a intimidade alheia vai parar na WEB?).

    Tudo bem, você deve estar questionando-se como o teu antivírus, Windows Defender e o Firewall do Windows não dão nenhum alarme? É simples, o MSOffice é considerado pelo Windows (assim como tudo o que é da Microsoft), um pacote de aplicativos "diferenciados" e é por padrão colocado na lista de exceção das pesquisas de malwares. Leia mais (aqui).

    É claro que alguns "cracks" conseguem ser identificados pelo teu antivírus, mas nem todos. Isto sem contar que mesmo você usando um excelente antivírus, ele pode não identificar algum worm (que não é um vírus), mas é um tipo de malware que pode-se multiplicar silenciosamente pelos teus arquivos. Entenda um worm como uma bomba-relógio que vai estar armada para disseminar algum trojan, spyware, liberar alguma porta específica para um cracker, ativar um keylogger, ativar a sua webcam, transferir os seus dados, ou até formatar o seu HD. Ou seja, por detrás de worm pode haver qualquer tipo de malware para qualquer tipo ataque. Veja-o como um "ovo do mal" que está sendo "chocado" pelo teu sistema, e um dia o que está neste ovo vai quebrar a casca...


Paint

       Logo de cara, assim como  já poderíamos prever, o Paint do W7 também adota a interface Ribbon UI. Essa nova interface oferece acesso mais rápido às mais diversas ferramentas do programa, além de dispô-las da melhor forma possível.

     O menu principal do aplicativo oferece agora mais opções para salvar, imprimir e outras funcionalidades.

     Vemos que a interface Ribbon UI está consolidada nos aplicativos do Windows. O WordPad e o Paint podem ainda serem programas excluídos e muitas vezes esquecidos, mas as melhorias no visual e as funcionalidades fazem com que eles mereçam a atenção dos usuários.

     É muito comum os usuários baixarem editores gráficos pesados e com muitos recursos que mal vão ser usados, para realizar simples tarefas como salvar uma imagem em outro formato; aparar a imagem (crop); redimensioná-la; aplicar alguns efeitos; etc.

     Tudo isso e até muito mais pode ser feito pelo Paint. Particularmente posso afirmar que dos inúmeros aplicativos do sistema Windows, este é um que não fica a desejar para a maioria dos usuários.


Dicas para usuários Windows - Gerenciamento de Arquivos (Atualizado em 21-Abr-15)



    Minha intenção não é ensinar ninguém a saber colocar os seus arquivos, mas a fornecer algumas informações úteis que podem ser interessantes, senão, necessárias em momentos em que o querido Windows nos deixa na mão.

    Em algumas situações, como alterações do Registro do Sistema, por exemplo, é necessário que o usuário faça o logoff para fazer modificações. Alguns usuários experientes evitam de ter que fazer o logoff abrindo o Gerente de Tarefas e saem "matando" o explorer.exe, para que este não barre nenhuma de suas atividades. Existe uma maneira mais simples de fazer isso.

    Olhando do ponto de vista do usuário, fazer o logoff obriga o usuário a ter parar o que estava fazendo para esperar pacientemente o Windows encerrar a seção (ou seja fechar tudo o que você estava usando). Algumas vezes porém, você assistindo um curso online; no meio de uma chamada do Skype; fazendo um trabalho com o Office e etc, etc.

    Este tipo de incomodo ainda vai existir com o futuro Windows 10, algo inexistente no Linux ou OS X, e como aqui a realidade é outra...

    Nestes casos, abra o menu Iniciar e mantenha as teclas CTRL+SHIFT pressionadas clicando com o botão direito do mouse sobre uma área vazia, você verá no menu que irá se abrir existe a opção "Sair do Explorer". Basta usá-la e ele será fechado.


     Muitos apenas "matam" o Explorer, mas apenas não o fazem de forma correta. Vejamos: Use o CTRL+SHIFT+ESC para abrir o Gerente de Tarefas. Vá na guia de Processos e clique com o botão direito  em explorer.exe e escolha "Finalizar Processo".




    Reiniciando o Explorer

    Use o CTRL+SHIFT+ESC para abrir o Gerente de Tarefas.Vá em Arquivo > Nova Tarefa (Executar) e digite "explorer.exe" no campo de digitação. O menu Iniciar voltará a aparecer, mas você notará que a bandeja de ícones da barra não irão aparecer. Essa bandeja só voltará quando você fizer logoff ou reiniciar o sistema.



     Esta é a forma correta de continuar a usar o Explorer. Fechá-lo e reabri-lo, não altera ou interrompe o uso de outros aplicativos como o navegador, tocador, editor de textos, etc. Dependendo da lentidão do teu Windows em encerrar uma sessão e logar-se de novo ou, da importância da tarefa que você está fazendo, esta pode ser uma boa (e segura) alternativa.

    A partir do W8 e num surto de inspiração, o pessoal da Microsoft deu melhorada inteligente nesta tarefa de continuar usar o Explorer sem percorrer todas aquelas etapas acima - mas dependendo do Gerente de Tarefas. Ou seja, este agora vem com vem com uma opção de embutida para reiniciar diretamente o Explorer. Então vejamos:

    Use o CTRL+SHIFT+ESC para abrir o Gerente de Tarefas. Clique no botão Mais Detalhes e vá na guia de Processos Agora, olhe para o processo de "Windows Explorer". Assim que você clicar nele, você vai ter um novo botão "Reiniciar" no canto inferior direito da janela. 


    
    Você também pode clicar com o botão direito sobre o processo e selecione a opção "Reiniciar". Assim o Windows fecha e reabre o Explorer de forma mais suave. Esta opção também é válida para outro processo que não esteja respondendo e precise ser reiniciado.
 

     Como excluir arquivos do sistema





    Pode parecer estranho alguém querer deletar algum arquivo do sistema, mas tratando-se do Windows, em alguns casos esta tarefa pode ser necessária (e até mesmo vital).

    Existem casos em que um certo arquivo do sistema foi corrompido por um malware, mas o teu antivírus é impedido de limpá-lo, colocá-lo em quarentena e muito menos apagá-lo, ou até mesmo sê-lo substituído por você.

    Também existem aqueles casos em que o usuário instala algum software e só mais tarde ele vai descobrir que outros aplicativos "carrapato" foram também instalados através do mesmo Setup.exe (é o caso daqueles bem conhecidos programas tipo Hal123, Baidu, FLV Player, Babylon, etc.).

    Alguns não oferecem nenhuma "resistência" ao serem desinstalados, outros reescrevem atalhos, o Registro do Windows, arquivos de configuração e chegam até a tirar do sério profissionais da área de TI de tanto trabalho que estes dão (para retirá-los).

    Em alguns casos o teu antivírus até consegue deletar ou mover algum arquivo de sistema para a quarentena, porém fazendo isso o teu Windows pode travar ou surgir com a temida "Tela Azul da Morte" ou BSDO - pelo fato de não encontrar o arquivo. Aí vem aquela crucial dúvida: Fica-se com um arquivo infectado ou com o sistema travando?

    É claro que nenhum dos dois. É natural o teu antivírus isolar algum arquivo infectado do sistema, neste caso a opção mais segura é copiar este arquivo do Disco de Recuperação de Sistema. É claro que este você deve criá-lo com o teu Windows funcionando bem senão este disco de restauração será formado com arquivos do sistema corrompidos ou infectados.



    Para criá-lo basta digitar no campo de busca do menu Inicia Disco de Recuperação de Sistema ou simplesmente ir em menu Iniciar > Todos os Programas > Manutenção > Criar um Disco de Reparação do Sistema.

    Também é bom lembrar que quando eu falo em arquivos do sistema, não necessariamente estou falando de arquivos nativos do Windows ou fornecidos pela Microsoft. Muitos drives, bibliotecas e até mesmo aplicativos são criados por outras empresas e passam a fazer parte do sistema, ou seja, são gravados em alguma pasta do Windows (c:\Windows, c:\Windows\System32, etc.). O fato destes fazerem parte do sistema Windows, eles ganham um tipo de "status" privilegiado e podem estar sendo monitorados pelos serviços TrustedInstaller e o Windowns File Protection. Por isso não podem ser alterados, movidos ou excluídos. Nestes casos, geralmente estes arquivos não comprometem o sistema Windows quando são deletados ou substituídos e podem ser facilmente baixados pelo site do fabricante. Mas como o problema é deletar...

    Para fazer isto vamos usar uma linha de comando. Abra o Prompt de Comando como administrador (digite "cmd" no campo de busca do menu Iniciar. O ícone do aplicativo deverá aparecer, clique no mesmo com o botão direito e escolha a opção "Executar como administrador".



     A partir de agora você vai mudar a propriedade do arquivo em questão, atribuindo direitos de exclusão e modificação através do comando "takeown". Vou dar um exemplo:

    takeown /f C:\Windows\System32\en-US\winload.exe.mui

    Ou seja, o comando, o caminho do arquivo e o arquivo em si.

    Neste exemplo, o comando te dará a propriedade do arquivo, mas ainda assim você não poderá excluí-lo. Para isso você vai usar o comando "calcs", não confunda com a calculadora (calc.exe). Para conseguir o controle completo de arquivo.

    calcs C:\Windows\System32\en-US\winload.exe.mui /G usuário:F

    Note que usuário é o nome do usuário que você usa, então você deverá alterar este campo para o nome que você usa. A partir de agora, você deve ser capaz apagar o arquivo. Caso contrário, reinicie o computador em Modo de Segurança e tente novamente.

    Também é possível apagar o arquivo em questão iniciando o computador através de um Live CD/DVD de uma distro Linux, acessar a pasta que o arquivo encontra-se e, simplesmente apagá-lo. Mas para ter certeza de que a falta deste arquivo não vai impedir o boot normal do Windows ou a sua execução, deixe uma cópia deste compactada no lugar aonde ele estava. Isto pode evitar de você esquecer do nome do arquivo para repô-lo mais tarde, e quando substituir por um novo, apague a cópia zipada de vez.

Dicas para usuários Windows - Personalização



Gerenciando ou desabilitando o Controle de Conta do Usuário de uma forma simples



     Existe uma maneira bem simples desativar o Controle de Contas do Usuário. Aquela janelinha inconveniente que sempre surge pergunta se queremos mesmo executar algum aplicativo, fazer alguma alteração e afins. É claro que ela existe por um motivo de segurança, mas nem sempre ela é bem vinda, veja como desabilitá-la.

     Primeiro digite na caixa de diálogo Controle de Conta de Usuário e tecle Enter. Na janela seguinte, basta você deslizar a barra e deixá-la na posição de segurança que  te for mais conveniente. Assim, você pode gerenciar melhor em que tipo de situação você irar querer ser notificado.

     Se você preferir realmente desabilitar este recurso: Role a barra totalmente para baixo. Dessa forma você não será mais notificado. Mas vale lembrar que esse recurso foi criado para melhorar a "segurança" da tua máquina.

     Pode até parecer piada mas não é, o usuário do Windows não faz a mínima ideia do quanto ele não tem o controle sobre o seu equipamento e do quanto este está vulnerável local e remotamente. E esta "maravilha" é graças a inteligência do pessoal da Microsoft em deixar a senha do Administrador em branco!

     Bem, você deve estar se perguntando que ao instalar (ou usar pela primeira vez) o Windows, este solicitou que você escrevesse a tua senha de administrador. Não fique triste não, você foi enganado! O que você fez foi criar a tua conta com privilégios de "quase administrador". Se você for no Menu Iniciar , Painel de Controle , Contas  de Usuários verá que o nome da tua conta mostra que você é o administrador, só que não é verdade.
     Eu não sei se isso é feito para evitar que você tenha acesso a "algumas coisas" ou para dar a ilusão de que tudo está sobre o teu controle... E caso não saiba, sempre foi assim em todas as versões!

     Com o Windows 7 a conta do Administrador "sumiu" da lista de usuários, dando-lhe a ilusão de que você é o cara.

     Agora vamos conhecer a verdadeira conta do administrador:

        1. Abra o prompt de comando "CMD" para fazer isso, basta digitar cmd no campo de busca do Menu Iniciar:


        2. Agora clique com o botão direito do mouse em "cmd" e depois "Executar como administrador"


        3. Digite net user administrador /active:yes , dentro do prompt de comando e depois tecle "Enter". Obs. caso o teu Windows esteja configurado para outro idioma, por ex: inglês, substitua a palavra administrador por administrator, e assim por diante caso esteja em outro idioma.


       4. Agora e só fazer logoff e tudo ok. Bem, você pode ver que a conta de administrador vai aparecer na tela de login. Clique na figura da conta do administrador e você terá pleno acesso sem o sistema ter pedido senha (afinal ela não existia mesmo...) e então, você poderá dimensionar o quanto o teu Windows estava desprotegido! Porém, preste a atenção: Esta conta de Administrador lhe dá plenos poderes para fazer tudo!

     Por isso, coloque uma senha forte e diferente da que você já usa na tua conta. Use-a com responsabilidade (principalmente conectado a WEB) e somente em caso de algum problema, pois usando-a tudo é permitido inclusive a invasão de malwares...

     Agora aquele Controle de Conta de Usuário (aquela janela pop up que perguntava se você tinha certeza que queria fazer aquela operação)? Talvez agora, ela solicite a senha do Administrador para prosseguir.


     Para quem estava acostumado a dar só um clique para continuar, pode até parecer chato, mas a segurança sempre fala mais alto... É tudo uma mudança de hábitos.

     Um detalhe muito importante: A ativação da tua conta de Administrador (agora com senha) não impede que uma pessoa possa invadir teu computador, caso ela possa por as mãos nele. Este fato é uma grave, senão a maior falha de segurança do Windows! Qualquer pessoa pode fazer login no teu Windows, e esta falha é largamente publicada no YouTube e outros sites de TI. A este respeito, eu vou trata-lo em outro tópico mais focado na segurança. Infelizmente tem tanta coisa sobre a falta de segurança do Windows que não prometo falar sobre isto logo,logo.

     Esta falha (a senha do Administrador em branco) é muito explorada no Windows, caso alguma porta de rede esteja desprotegida. Aplicativos como o Windows Media Player, Windows Movie Maker; Jogos tipo PaciênciaMinas; Paint, Word, Excel, etc. Todos utilizam portas específicas para transferir arquivos ou realizar atualizações, e crackers sempre estão explorando brechas que possam permitir o acesso remoto à pasta do sistema (C:\Windows).

     A grande verdade é que não tem como impedir de alguém acessar localmente o conteúdo do teu HD. O máximo que você pode fazer, é alterar algumas configurações do BIOS Setup, mas não vai impedir destas configurações serem canceladas.
  

Adicionar a Barra de Inicialização Rápida na Barra de Tarefas do W7

     Para usar a Barra de Inicialização Rápida, da mesma forma como nas versões anteriores do Windows, clique com o botão direito do mouse em uma área limpa da Barra de Tarefas e selecione Barra de Ferramenta  e Nova barra de ferramentas...




     Quando abrir uma pasta na caixa de endereços, digite %appdata%\Microsoft\Internet Explorer\Quick Launch.




     Após ter digitado o endereço, clique na parte vazia da pasta para que o endereço apareça na caixa de forma correta. Só então clique em Selecionar Pasta.




     Você verá que imediatamente, surgirá próximo ao relógio o Quick Launch.

     Porém ele está do lado direito, então vamos colocá-lo do lado esquerdo da tela, como ele sempre foi! para começar, caso sua Barra de Tarefas esteja bloqueada, clique em um espaço vazio da mesma e desmarque a opção Bloquear a barra de tarefas.



     Agora clique na pequena linha pontilhada que surgiu ao lado do Quick Launch e arraste-a através da Barra de Ferramentas até a posição desejada.



     Mas a Barra de Inicialização Rápida não era de textos e sim ícones; para trazê-la ao  modo "normal", clique com o botão direito do mouse sobre o texto Quick Launch e desmarque as opções Mostrar textos e Mostrar tudo

     Pronto! A Barra de Inicialização Rápida está do jeitinho como era antes e prática como sempre.    

Dicas para usuários Windows - Som e Vídeo




Acesso rápido às configurações de som através do Mixer de Volume

     O W7 fez mais que adicionar novas e brilhantes funcionalidades, ele trouxe uma infinidade de pequenos ajustes que dão um toque de praticidade à usabilidade geral do sistema operacional. Nesse tópico abordarei um desses pequenos detalhes que foi aplicado aos ajustes do Mixer de Volume.

     Um simples clique com o botão direito do mouse sobre o alto-falante de som na barra de tarefas lhe fornecerá acesso rápido aos principais controles do Mixer de Volume com Sons, volumes dos dispositivos de entrada e saída e painel de controle.


    Um detalhe interessante que muitos usuários não prestam a atenção: O Mixer é na verdade uma forma de permitir que o usuário estabeleça o nível de volume de saída ou gravação individualmente. à esquerda sempre estará o volume geral (aquele da barra de tarefas), os outros podem ser perfeitamente individualizados, por exemplo, o som do Windows pode ficar mais baixo que o do teu tocador; o mesmo aplica-se ao volume do teu game. O usuário pode perceber que ao deslizar o volume geral, os outros níveis de volumes acompanharão proporcionalmente ao seu valor definido.

    Vale lembrar que o áudio de um vídeo em alguma página na WEB pode estar baixo, não porque este seja baixo, mas por que este pode esta usando algum tocador/plugin (ex: Flash Player) que na página está definido para tocar em volume baixo. No Mixer você verá o real nível de volume deste e ajustá-lo ao seu gosto
 

     Se você abrir o Mixer completo poderá também clicar diretamente no ícone de sons que tocam em determinadas ações feitas no computador. Você pode configurar o que irá tocar, ou simplesmente desabilitar todos os sons, ou mesmo alguns específicos.
 
    Para retirar o som de algum dispositivo, não é necessário deslizar o controle até em baixo, basta apenas clicar no ícone do alto-falante (ou outro que você tenha definido) que esta abaixo do dispositivo correspondente. Isto evita o trabalho de voltar a definir o volume como estava antes, pois basta clicar neste ícone novamente e este volta a ativar o som no nível de volume que antes estava definido.

     Ao clicar normalmente no alto-falante da Barra de Tarefas você abrirá o controle de volume geral da máquina, exatamente como já estamos acostumados a ver. Nesse menu você poderá clicar no alto-falante no topo e acessar o menu de Propriedade de som.

     Em uma avaliação geral, não vemos mudanças revolucionárias no Mixer de Volume, mas os pequenos ajustes no aplicativo fazem com que seu manuseio seja mais simples.

Gerenciando suas músicas com o Windows Média Player (WMP)

     O WMP ficou bem diferente de suas versões anteriores. Essa diferença principalmente acabou de migrar do Windows XP para o W7. Nesse tópico abordaremos este que é um dos tocadores mais usados em todo o mundo.


WMP

    Se tudo que você quer é manter seus arquivos de músicas e vídeos organizados, sem precisar instalar nenhum outro software adicional. O WMP cairá como uma luva. O programa chega em sua décima segunda edição e traz novidades que o colocam bem a frente de seus antecessores. Tocar, ripar e gravar CDs e DVDs, copiar classificar, editar tags, organizar e gerenciar seus arquivos de mídia, tudo isso e muito mais é possível usando o WMP.

     Ao abrir o WMP pela primeira vez você passará por uma tela de configurações que lhe fará algumas perguntas simples como: Se você deseja que o WMP seja o seu tocador padrão, quais os formatos devem ser relacionados ao uso do mesmo, entre outros.


     Você pode ajustá-lo da forma como deseja ou simplesmente optar pelas configurações automáticas. Não se preocupe, independente do que você configurar agora, isso poderá ser facilmente alterando depois.

     Após as configurações iniciais você estará na tela principal do tocador e verá algumas músicas de amostra, apenas para que você entenda como funciona o WMP.

Tocando e copiando um CD de música

     Existem diversas formas de executar uma mesma tarefa através do WMP, nesse tópico exploraremos a forma mais comum de tocar um CD e copiá-lo para a sua biblioteca de músicas. Para simplesmente reproduzir o CD, basta colocá-lo na bandeja da sua gravadora de CD/DVD que o WMP irá fazer uma busca online para identificar as músicas e, muitas vezes, até proporcionar a imagem da capa do álbum. Você pode controlar a reprodução e os controles de volume com os botões na parte inferior do tocador.

     Mesmo com a janela minimizada você poderá controlar facilmente o WMP.

     Para copiar um CD basta clicar no ícone que exibe um CD com uma flecha, o WMP executará o processo mesmo com o CD tocando. Caso você precise, poderá parar de copiar o CD a qualquer momento. Você poderá acompanhar o processo de gravação de perto, visualizando a porcentagem e quais músicas já foram copiadas.


     Após copiar o CD você poderá visualizá-los em sua biblioteca de músicas, geralmente o programa já busca pelas informações do artista e título do álbum, mas isso pode também não acontecer, nesse caso ele salvará o álbum como "álbum desconhecido" e colocará a data que foi gravado.

Gravando um CD

     Gravar um CD pelo WMP é um processo rápido e simples, basta clicar no ícone Gravar no canto superior direito. Insira um CD virgem (ou limpo no caso de CD-RW) no drive e selecione as músicas que deseja gravar no CD. Com tudo pronto, clique em Iniciar Gravação e espere que o programa conclua o processo.


Ouça as Rádios da Internet

     O WMP lhe dá a opção de ouvir rádios online do mundo. Para isso, clique no botão Midia Guide no canto inferior. Em seguida, procure o botão Rádio da Internet.


     aqui tudo o que deve-se fazer é navegar através dos estilos de músicas preferidos e escolher uma estação para que comece a transmissão. use o mecanismo de busca caso queira encontrar alguma rádio específica.

Sincronismo com dispositivos portáteis

O WMP oferece suporte a dispositivos portáteis, você poderá colocar músicas em seu tocador MP3 através do programa. para mover as músicas basta usar a opção de sincronização, sempre que você inserir um dispositivo em sua USB, o WMP irá perguntar se você deseja sincronizar as músicas com a biblioteca do seu computador.


Stream de Música

     Quando falamos em stream nos referimos a transmissão de dados em tempo real através da WEB. é o que acontece com os vídeos do YouTube, por exemplo. Um recurso interessante do WMP é a possibilidade de usar o Stream de Música para tocar em tempo real as músicas de um computador em outro outro que esteja conectado à sua rede. Ou seja, não precisa ter mais arquivos de músicas em seu HD para ouvi-lo, basta usar o WMP para você poder ter acesso à todas as bibliotecas de música da sua rede.

     Considere tudo acima, um resumo básico sobre o WMP, pois existem opções interessantes sobre o mesmo e a sua aplicabilidade. É claro que como tocador ele já dá para o gasto, mas existem muitos outros tocadores que possuem uma resolução de resposta de frequência bem superiores ao WMP e muitos que não exigem tanto do processador para tocar simples músicas, melhorando a performance do teu navegador enquanto escuta as tuas músicas preferidas. Fica dada a dica.

Dicas para usuários Windows - Hacking


    Se você estava esperando dicas de como invadir algum computador alheio, alguma conta de uma rede social ou e-mail, sinto decepcioná-lo. Vou tratar aqui de algumas tarefas simples que geralmente não estão disponíveis de forma clara, mas conhecendo alguns programas do Windows é possível realizá-las - algumas como linhas de comando DOS, outras como a edição do Registro do Windows.

    Contudo, em algum momento eu vou ter que falar sobre a vulnerabilidade do Windows e como o usuário pode contorná-la - mas não resolvê-la - o que vai me fazer mostrar como acessar uma conta no Windows mesmo não sabendo a senha porém, podendo dificultá-la.

Alterando o nome do teu computador

     Se você adquiriu um novo computador e este já veio com o Windows instalado, você talvez não goste do nome padrão que veio nele, e é claro que é mais do que natural que este esteja com o nome que você quer dá-lo. No Windows XP, esse procedimento era bastante simples, porém no W7 as coisas ficaram diferentes, mas não ao ponto de impedir de fazê-lo.

    Então vamos lá. Digite "sysdm.cpl" (sem aspas) na caixa de diálogo do menu Iniciar.



    Também você pode ir pelo Painel de Controle e clicar em Sistema.



    Depois, é clicar em Configurações avançadas do sistema, no painel à esquerda. assim você chegará na janela Propriedades do sistema.



    Na guia Nome do computador clique no botão Alterar... e escreva o nome que deseja para à sua máquina.



    Fácil né? Muitos "macetes" por uma razão misteriosa a Microsoft gosta de "esconder" ou dificultar o local para você fazer o que deseja, principalmente quando você quer "desinstalar" ou desabilitar algum aplicativo do sistema.


Ocultar texto dos ícones na tua Área de Trabalho


    Tem um velho "truque" desde a era do DOS que a galera na época usava para evitar que alguém mudasse o nome de um arquivo ou mesmo apagasse. Até hoje este "truque" pega muita gente que apenas sabe usar o Windows no modo gráfico. Porém, por detrás deste modo gráfico, muitas tarefas são executadas em DOS, e que você pode conhecer usando o Prompt de Comandos - graficamente uma janela aonde você pode usar uma infinidade de comandos DOS. E cá entre nós, muitos deles são uma verdadeira mão na roda quando trata-se de fazer alguma manutenção no sistema, e por razões misteriosas a Microsoft retirou aos poucos do Windows XP até as versões de hoje, alguns utilitários que haviam no modo gráfico, e hoje, só apenas através de linhas de comandos você pode executá-los. Um bom exemplo é o utilitário CheckDisk.exe, um utilitário gráfico muito útil para corrigir problemas no teu HD. Hoje você tem que contentar-se com a versão DOS chkdsk.exe e digitar o comando e os parâmetros necessários para funcionar.

    Mas voltando ao nome dos arquivos, é bom o usuário saber que o sistema de arquivos do Windows NTFS (New Technology File System) com uma estrutura de localização e armazenamento de arquivos denominado MFT (Master File Table).

   Esta MFT "guarda" duas formas de índice para os nomes dos arquivos: A forma original e base do DOS que é um nome de arquivo com até 8 caracteres e apenas 3 caracteres de extensão (exemplos.doc); a forma "estendida" em que este valor passou para 260 caracteres (incluindo o caminho do mesmo) podendo ter mais de 3 caracteres de extensão. Ou seja, a pasta conhecida como Arquivos de Programas também é usada como Arquiv~1. Na verdade o Windows trabalha com a forma original, a forma "extendida" serve apenas para a nossa comodidade em ler e escrever.

    O modo gráfico, apesar de bonito e elegante, deixou os usuários cada vez mais longe da forma real que o Windows trabalha. E para aqueles que nunca se deram conta disto, os caracteres usados pelo sistema, são do velho padrão ASCII (American Standard Code for Information Interchange), como nem todos os caracteres são imprimíveis (ou visíveis se preferir), é só usar um pouco a imaginação e renomear o arquivo ou atalho na Área de Trabalho pressionando a tecla ALT enquanto digita o código do caractere - talvez agora você saiba a verdadeira finalidade desta tecla.

    Vamos renomear um atalho com o código 255, ou seja ALT+255 e tecle Enter para confirmar. Como esse código não é visível, parece que o seu atalho não tem nome (embora ele tenha). Mas lembre-se de cada arquivo tem um nome único, então você não pode atribuir este mesmo nome para outro arquivo, então é só usar um nome "diferente": ALT+255, ALT+255 e Enter (não é ALT+255+255 e Enter), para cada código você tem que soltar a tecla ALT e voltar a pressioná-la para o próximo código. Use o link do padrão ASCII para conhecer melhor esses códigos. Esta dica serve para aqueles aplicativos que o próprio ícone dispensa o nome do arquivo, deixando assim uma Área de Trabalho mais elegante.

    Só um detalhe: O ícone da Lixeira não aceita este "truque", pois o nome da mesma está definido no Registro do Windows pois esta é uma pasta "diferenciada", tal como o Painel de Controle, etc.

Dicas para usuários Windows - Rede e Segurança (Parte 01) Atualizado em 17-Jun-2016


    É provável que o usuário costume pensar sobre redes de computadores como vários PCs conectados no estilo de uma lan house. Tudo bem que uma lan house é um tipo de rede, mas não é a única. Hoje em dia, há inúmeros tipos de redes e não necessariamente formados por PCs ou conectados por um cabo.

    Que tal então darmos uma olhada nestas classificações de redes para entendermos o que é uma rede e como muitos usuários não acreditam que usam ou pensam que não estão conectados à uma rede na tua casa, no teu trabalho, no teu carro e até mesmo andando pela rua!

    Podemos classificar as redes de acordo com:

    a) Capacidade de transferência (Débito): Acesso baixo, médio, alto, muito alto;


    b) Topologia (a "forma" da rede): bus, anel, estrela, híbrida;


    c) Meios físicos: cobre, fibra óptica, micro-ondas, infravermelho, Bluetooth, etc;


    d) Tecnologia de suporte: comutação de pacotes, comutação de circuitos, assíncronas, plesiócronas, síncronas, etc;


    e) Ambiente (ao qual se destinam): redes de escritório, redes industriais, redes militares, redes de sensores, etc;

    f) Método de transferência dos dados : redes de "broadcast", redes de comutação de pacotes, redes de comutação de circuitos, redes ponto-a-ponto 

    g) Área: geográfica ou organizacional.

    Então vou citar aqui a última classificação da lista, por ser a mais popular nas pesquisas, e que tem a ver com o que eu quero apresentar aqui no quesito segurança.


  •  PAN (Personal Area Network) As redes do tipo PAN, ou Rede pessoal de alcance restrito, usualmente destinado a um numero reduzido de utilizadores geralmente por apenas um utilizador. Um exemplo disso são as redes Bluetooth e UWB.




  •   LAN (Local Area Network) – Também chamada de Redes Locais, são o tipo de redes mais comuns uma vez que permitem interligar computadores, servidores e outros equipamentos de rede, numa área geográfica limitada (ex. Salas de aula, residências, praças de alimentação, lan houses, etc). 

 
  •  MAN (Metropolitan Area Network) – Permitem a ligação de redes e equipamentos em uma área metropolitana (ex. locais situados em diversos pontos de uma cidade). O serviço NET Virtua pode ser considerado uma Rede MAN.




  WLAN (Wireless Local Area Network) – É uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrário da rede fixa ADSL ou conexão TV, que geralmente usa cabos. Ou seja, é uma rede completamente sem fios com internet (Wi-Fi) ou sem internet (wireless).




  •  WAN (Wide Area Network), Rede de área alargada ou Rede de longa distância, também conhecida como Rede é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente.
   

  WWAN (Wireless Wide Area Network) – Rede de longa distância sem fio é uma tecnologia que as operadoras de celulares utilizam para criar a sua rede de transmissão. (Ex. CDMA, GSM, HSPA, etc).





  • CAN (Campus Area Network) – Interliga vários estações de uma organização numa determinada área, sendo que cada edifício pode ter ou não uma ou varias redes locais (universidades, clubes, grandes condomínios, etc).



    Já deu para notar que hoje em dia o universo de redes é muito amplo, variável e de várias formas. O que de cara já deve te dar uma ideia de que o uso de um antivírus e de um firewall são imprescindíveis. O uso amplo de dispositivos móveis mais do que prova que por quase todo lugar há alguma rede. O problema é  que a grande maioria dos usuários ainda pensa em rede de computadores como uma estrutura muita grande do tipo de empresas, bancos ou órgãos do governo.

    Apesar do nome "rede" parecer referir-se a dois ou mais computadores interligados, o usuário comum esquece-se de que a tua assinatura de banda larga (seja via telefone, cabo ou rádio) inclui um roteador com um transmissor Wi-Fi, o que torna a tua conta uma rede que pode ser acessada por um número indefinido de outros dispositivos - mesmo que apenas você a use, ela não deixa de ser uma rede - e o pior de tudo é que muitos não sabem o quanto é fácil descobrir a senha de um hotspot ou ponto de acesso Wi-Fi, mesmo estando em outro continente.



Roteador



    Então vamos lá. Você também pode (e deve) verificar se a tua rede Wi-Fi está segura usando esta ferramenta online (aqui). Apenas lembrando que esta ferramenta costuma sofrer de crise de alarmes falsos. Eu explico: Existem tantos antivírus no VirusTotal que é praticamente normal que qualquer programa seja identificado por um ou outro como um vírus, mesmo sendo inofensivo.Só para constar, saiba que o VirusTotal foi comprado pela Microsoft...

    Como diversos antivírus usam motores de outros, um único alarme falso de um programa como o BitDefender pode fazer com que vários programas vejam um vírus onde não existe um.

    A quantidade de vírus é tanta que os programas antivírus hoje são extremamente agressivos, usando definições bem genéricas para não deixar passar nada. O resultado é um grande número de alarmes falsos em quase todos os programas, exceto no Windows Defender - que no entanto detecta até 20% menos pragas digitais que os outros produtos do mercado. É o custo de se errar menos...


    Mesmo que a tua senha seja bem elaborada, há um pequeno detalhe: Eu não estou falando da senha do teu Wi-Fi, mas da senha que dá acesso ao sistema de administração do teu roteador.

    De repente, você nem sabia que o teu roteador tem uma senha de administrador, e é essa senha que pode permitir que qualquer pessoa acesse as configurações do teu roteador e possa reconfigurá-lo para fins maliciosos.

    Estas configurações são realizadas direto no firmware (um programa de configuração gravado num chip) do roteador, semelhante ao setup BIOS do teu computador.

    É bom lembrar que cada marca de roteador disponibiliza no seu site um pequeno arquivo de atualização e que deve ser baixado e instalado. As operadora não instruem os seus técnicos a fazerem estes procedimentos quando eles instalam uma linha com banda larga na tua residência (independente do meio físico). Isto quer dizer que o roteador que você usa (ou comprou), está com as configurações e atualizações da data da sua fabricação, o que pode comprometer a tua segurança virtual. E por mais bizarro que pareça, o site  do teu rodeador também informa qual é a senha de administrador padrão do mesmo. Alie esta informação ao fato da tua senha real de administrador do Windows está em branco! Legal, né?

    No mundo da computação, "desatualizado" é sinônimo de vulnerável. Então não subestime este item. Você também pode evitar de ter a sua rede Wi-Fi acessada por desconhecidos, tornando a sua exibição omitida. Desta maneira, os dispositivos que já possuem gravado o nome e senha da tua rede, continuarão acessando-a automaticamente, e no caso de você adquirir um novo dispositivo móvel ou outro PC e queira conecta-lo à tua rede, na seção Wi-Fi, escolha a opção "Adicionar Rede", digite o nome e a senha da mesma e salve, pronto.

    Conhecendo esta senha de administrador, os cibercriminosos tem a permissão de controlar todo o tráfego da tua rede através do teu roteador "reconfigurado". Ou seja, eles alteram as configurações do teu roteador e fazem com que você seja direcionado para onde eles definirem.

    Geralmente eles te levam para sites falsos que possam disseminar algum vírus ou, até mesmo, roubar tuas informações pessoais, instalando na tua máquina sniffers, keyloggers, tracers e toda uma gama de malwares - tanto para controlá-la ou para usá-la como "mula" na aplicação de golpes pesados em outros sites, deixando como rastro para as autoridades, o endereço da tua máquina.

    Se você está achando exagero, leia este artigo (aqui).

    Veja o modelo e marca do teu roteador. Vá o site do fabricante e lá você poderá ter as informações e procedimentos de como acessar esta conta de administrador. Sites de TI também podem te ajudar nesta tarefa.



    No caso de você estar num local público, use antes aquela ferramenta online para certificar-se de que o hotspot (ou ponto de acesso) é seguro para ficar online.


(continua)