sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Simbolismo – A 1ª ferramenta humana e a 1ª faca de dois gumes - Atualizado em 21-Mar-2017



    Através da matemática, o ser humano conscientizou-se de que Deus geometrizou tudo, e além do que pode-se imaginar (duvida? Digite na sua caixa de pesquisa: "geometria da natureza").

    Com estes números, o ser humano organizou a sua vida social, política e religiosa – criou símbolos, padronizou unidades de medida para todas as suas necessidades – e tudo isso, ele fez observando os ciclos da natureza, ou porque não dizer, das Leis Cósmicas, afinal vivemos no meio do Cosmos.

    Logo de cara dá pra se notar que qualquer símbolo é uma criação mental do ser humano, e seja qual símbolo for, ele não tem qualquer atributo poder ou significado, se o ser humano não lhe conferir.




    Se duas pessoas discutem sobre o valor de determinado simbolismo nas suas vidas, pode-se dizer que ambas estão perdendo tempo e saliva, pois ambas estão certas quanto ao que tal simbolismo representa individualmente para cada uma.


    Se uma delas acredita que o mesmo trar-lhe-á sorte se o mantê-lo junto de si, ela estará certa quanto a isso, pois o seu subconsciente processou tal sugestão mental. Sugestão essa que só fará efeito quando o mesmo estiver perto de si – pois esta é a forma em que ela acredita no “poder deste simbolismo”. Nada mais.

    A verdade é que qualquer valor simbólico apenas existe na mente de quem pensa no mesmo, e o que acontecer ou deixar de acontecer, será apenas fruto do que o indivíduo desejou para si, e é o que acontece com cada um de nós.

    Não será o que usamos ou por onde andamos que determinará certo acontecimento, desde que, não tenhamos nos autossugestionado sobre determinado elemento simbólico.


    Fora isso, o máximo que poderemos sentir serão as impressões psíquicas sobre determinado ambiente ou objeto, e que nada mais são do que a nossa sensibilidade áurea em captar as vibrações deixadas por outros seres (pessoas ou animais vivos), e que interagem com as nossas sensações físicas através sistema nervoso simpático e sistema nervoso espinal.




    E antes que você comece a acreditar que estou entrando em contradição falando de aura e vibrações, vamos aos fatos então:


    É impossível desvincular o termo "vibração" de qualquer coisa que conheçamos ou não. Tudo é feito de matéria: Água, luz, fogo, eletricidade, o pensamento, etc. Tudo é constituído por átomos (e estes por suas partículas subatômicas), e isto inclui logicamente todos os seres vivos.

    Tudo no Universo vibra (inclusive a matéria escura). O ser humano, mesmo que inconsciente, materializou nas suas próprias "criações", de alguma forma, à imagem e semelhança dele mesmo. Todas as tecnologias foram desenvolvidas baseadas na natureza humana:
          - Circuitos eletrônicos foram baseados no sistema nervoso espinal;
          - Inúmeras peças ou conexões mecânicas foram baseadas no esqueleto, musculatura e tendões humanos;
          - Instrumentos de ótica foram baseados na estrutura, e processos da visão humana;
          - Inúmeras ferramentas foram baseadas (e adaptadas) às mãos e pés humanos, além de outras articulações;
          - Os Sumérios ("parentes próximos" dos egípcios), basearam o seu sistema sexagesimal (de base 60) no número de batidas média do coração, e seus divisores foram usados para outras medidas, como o número de horas do dia, meses do ano, etc.;


          - Os egípcios foram mais além dos sumérios no quesito da aplicação dos números (não vou dizer numerologia, senão vai confundir a cabeça do leitor, devido ao significado contemporâneo já estar bem desvirtuado, embora "numerologia" seja a palavra correta se usada no sentido nato da mesma);

          - Não foi ao acaso que as medida baseadas no número 12 surgiram (inclusive alfabetos)...

    É claro que parece ser mais pratico (ou cômodo) atribuir estas sensações a algum objeto, do que reconhecer que somos seres duais que irradiamos energia em inúmeras frequências vibratórias, assim como as captamos; nosso corpo psíquico (ou mental, como preferir) é muito mais sensível às impressões que nos rodeiam.


    Tudo isso, são apenas princípios básicos de indução, ressonância, reverberação ou qualquer outro efeito eletromagnético e não de determinado simbolismo.

    Alias há muita coisas de natureza magnética confundidas com "fenômenos espirituais". Se quisermos considerar tudo o que for causa ou efeito do magnetismo, vamos ter que "espiritualizar" todo o universo...

    Diferentes indivíduos podem considerar um objeto, tema, ou conceito, de vários pontos de vista, por exemplo:



    Templo significa um santuário ou ambiente sagrado porém, não necessariamente religioso; também pode significar uma mesquita, uma sinagoga, uma pirâmide, uma tumba egípcia como no Vale dos Reis; um altar, um pedaço de terra delimitado (geralmente na forma de um círculo), como o de várias civilizações antigas encontradas em todos os continentes. Não obstante, o significado mais marcante de Templo é o de estar relacionado com o Criador.

    O que deve-se entender aqui, é que o ser humano estabelece seus próprios bons e maus padrões. Não há um código moral universal, aceito em sua inteireza por toda a humanidade e toda as religiões (que já são o fruto das experiências subjetivas da humanidade).

    Esses códigos são de natureza objetiva, como meros produtos da experiência, do raciocínio, da reflexão e da imaginação do ser humano. Porém, sua interpretação, a forma objetiva que eles assumiram, resulta da cultura e da experiência subjetiva de cada indivíduo.

    Usualmente, estas relações são o resultado do simbolismo que empregamos à nossa atividade intelectual, e o mais utilizado destes, é o da linguagem falada e escrita. Afinal, o que é o alfabeto senão, um conjuntos de símbolos que nos auxiliam o intercâmbio de ideias!

    Somos desde criança levados a dirigirmos nossas mentes às relações que dizem respeito às nossas linguagens e ao som que deva reproduzi-la de forma verbal, ou instrumental.



    Toda pessoa deve estar familiarizada com inúmeros símbolos utilizados por diversas organizações místicas, religiosas, filosóficas e etc. Organizações estas que utilizaram o alfabeto para representar princípios científicos, cósmicos ou religiosos da cultura do povo a qual deu-lhe origem, ou das experiências subjetivas descritas pelos membros que fazem parte da mesma nos seus estudos, de forma a serem uma espécie de segunda linguagem.


    Ainda citando antigas civilizações, o alfabeto era utilizado pelas massas do seu povo, suas letras eram utilizadas de forma velada dentro destas organizações para representar o que ela em si privativamente os ensinavam.

    Um destes exemplos pode ser visto no alfabeto hebraico, que tem dentro da sua natureza, letras simples e duplas, e que cada uma destas tem o seu significado esotérico, místico dentro do estudo conhecido como kabbala; a mesma coisa aconteceu com muitas outras civilizações, como a Egípcia, Asteca, Inca, Maia, etc.

    E muitas outras civilizações utilizavam quando não o seu próprio alfabeto, associavam a ele símbolos geométricos para que dentro de determinada organização ou região, aqueles símbolos tivessem significados especiais diferentes dos conhecidos pela linguagem escrita e falada do povo.



    Como pode-se ver esta é uma das mais comuns, e uma das mais usadas formas de simbolizar ou sintetizar determinado princípio, ideia ou fórmula como o é utilizado na matemática.



    Os próprios gregos usaram e abusaram do seu alfabeto, não apenas para representar variáveis, mas que internamente, dentro de determinada organização mística, esses símbolos geométricos e as letras do alfabeto grego associadas a eles eram utilizadas para representar princípios cósmicos ou leis da natureza.

    Contudo, as letras ou símbolos geométricos não tem significado próprio ou especifico. O significado de qualquer símbolo seja ele de que maneira for, seja ele complexo ou simples demais na sua forma, não importa; o que importa é o que ele simboliza para o leitor, e em que este símbolo pode ser aplicado na vida diária do mesmo.

    Nós pessoas simples, ao longo da vida, somos sutilmente levados a perceber que determinados símbolos utilizados por fraternidades, clubes associações, ordens religiosas, empresas, etc. tem um significado bem pessoal para o grupo a que pertence, como para cada membro que faça parte do mesmo individualmente.





    Por isso parece tão ingênuo quando vemos inúmeras pessoas atreladas à tanta superstição e à tanta crença na utilidade de que tantos objetos possam melhorar as suas vidas em si ou condições pessoais que, essas pessoas apenas perpetuam nada mais, nada menos do que a história contada por outros e geralmente deturpada de que, determinado principio ou lei cósmica teriam os seus atributos ali contidos em tal simbolismo.

    Muitas das civilizações consideradas “atrasadas”, como as indígenas, por exemplo, são ricas em simbolismos, o que não é muito notado pelos homens “civilizados”. Muitas das histórias indígenas são formas veladas de descrição de
Leis Cósmicas, ou seja, histórias que envolvam seres ou animais de natureza e comportamento diferentes dos que são conhecidos, são nada mais nada menos, do que a expressão de que a força, ação ou poder de determinada lei da natureza ou efeito de poder psíquico existe e deve ser respeitado.


    O que o leitor não deve esquecer é de que o mundo é pensado, ou seja o mundo é o fruto do pensamento coletivo da humanidade. Tudo é fruto da mente até mesmo as nossas impressões objetivas são do jeito que parecem ser, porque elas são processadas no cérebro de cada um de nós, e como não existe dois cérebros exatamente iguais, ninguém tem consciência da mesma realidade, pois nada que o leitor tenha consciência tem realidade absoluta, e esta realidade não está ao redor da pessoa, mas sempre existiu e sempre existirá dentro de ti mesmo, na tua mente.

    O que podemos é ampliar a nossa consciência, exercitando a nossa mente subjetiva até termos acesso à mente subconsciente e harmonizarmo-nos com a Mente Cósmica (simplificando: meditar e harmonizar o teu Eu com o Universo), ou simplesmente meditar.

    O leitor reparou que com um pouco de palavras eloquentes uma pessoa pode passar uma ideia de algo simples para alguma coisa "misteriosa", "espiritual"?


    O que existe na mente de um ser humano, tem tanto tamanho e poder quanto na mente de outro, pois todos utilizam a mesma mente, a mente de Deus; cada um de nós apenas expressa Deus nesta vida. Nossa mente é a mente Dele; Nossos pensamentos são os pensamentos Dele; o que nós fazemos é aprendermos a cada experiência, é estar a auto conscientizarmo-nos cada vez mais de qual é o nosso verdadeiro lugar e papel na Mente Divina.


    Nossas experiências por mais diferentes que sejam, todas levam-nos a continuamente aprender a reajustar o nosso comportamento e a nossa maneira de pensar; o que fazemos a cada erro cometido é reajustarmo-nos a harmonizarmo-nos com as Leis Cósmicas, e cada vez mais, afinarmo-nos como se fôssemos uma nota de um imenso teclado cósmico Cada um procurando a sua própria nota, pois esta afinação é difícil e árdua.

    É mais fácil para o ser humano procurar a sua afinação comparando-se ao seu semelhante, contudo, é ai que ele comete o erro em moldar a sua natureza interior por uma que não tem muito a ver com ela. Resumindo: Você tem que ser fiel a você mesmo e não a cópia de alguém...


    Tal como um instrumento para ser afinado, precisa de um diapasão, o ser humano precisa ouvir mais o seu "mestre interior" e seguir as suas orientações que sempre o aproximará mais e mais da sua verdadeira nota.

    Quando o ser humano se perde nas comparações que faz com seus semelhantes, apenas estará cada vez mais desviando-se da sua verdadeira natureza, tal como um instrumento que é afinado em comparação a outros, jamais terá uma perfeita afinação, principalmente se estes outros estiverem desafinados.




    E tratando-se de ser humano, qual é o ser humano perfeitamente afinado? Assim como o diapasão é o ponto de referencia da afinação de um instrumento musical, o "mestre interior" de cada pessoa é o ponto de referencia da mesma para chegar à sua verdadeira afinação.

    O que cada pessoa busca – mesmo sem perceber - é a continua afinação da sua própria nota, através do estudo, da prática, do raciocínio inteligente e lógico e do exercício mental (e físico), conquistando aos poucos, a autoconsciência do seu verdadeiro lugar e sentido de vida na
Mente Divina e na criação proposta por esta.

    Por isso, não adianta o leitor apenas se conter a uma literatura atraente, ou dizer para si mesmo palavras como “harmonia”, “saúde”, “paz” ou “prosperidade”, se estas palavras ainda não tem um significado real e prático na tua mente; um significado que vá além do seu sentido literário, ou seja, que a palavra que a pessoa use como sentido de harmonização da sua vida, vá mais além do aquele que encontra-se em qualquer dicionário; que expresse um arquétipo de poder mental criativo, construtivo e curativo, neste ser Cósmico, em outras palavras, impresso sem reservas no subconsciente.


    Deste modo, a palavra que o leitor escolha para si, poderá ser mais do que um simples elemento gramatical; poderá ter atributos reais e materiais, conferidos através da sua imaginação, visualização e criação mental.

    Esta ou quantas palavras forem necessárias para o leitor, poderão ser representadas por um símbolo que te seja agradável. Mas isto não quer dizer que o simples pensar ou desejar que tais atributos fazem parte de determinado símbolo, este o passe a tê-los de verdade.

    Não estou falando de uma simples questão de fé em certo simbolismo. Refiro-me à criação mental realizada pelo indivíduo e aceita pelo seu subconsciente, pois tal criação mental será válida somente pela própria pessoa que a criou, já que somente ela saberá que atributos ela conferiu ao seu simbolismo pessoal.

    Um lindo exemplo de um simbolismo prático e útil é o que encontramos na historia do Egito Antigo quando lemos sobre o Faraó Akhenaton. Ele usou o astro-rei como símbolo de profundas
Leis Cósmicas, e que devido a sua natureza físico geométrica pode ele sintetizar dezenas de volumes escritos, simplesmente pronunciando Ra.

    E é ai que está a importância de muitos estudos serem velados às massas. Os princípios cósmicos sempre existiram, mas apenas o indivíduo passou a ter consciência dos mesmos quando foi-lhe apresentado palavras e figuras que representavam tais princípios.



    Um exemplo bem claro é do palavra “Espírito”, no Antigo Egito essa mesma palavra (Espírito) significava a energia essencial por detrás da formação da matéria, ou seja partículas atômicas e subatômicas, algo completamente diferente de como foi interpretado. Embora trate-se de um fato de natureza abstrata, tal abstração foi erroneamente confundida com valores espirituais, devido a forte influência religiosa em vigor na Europa durante a formação da Igreja Católica.

    Talvez o leitor agora entenda porque afirmo no título deste trabalho, que o simbolismo é uma faca de dois gumes. Qualquer simbolismo é o fruto das relações do raciocínio humano, e que através da imaginação e autossugestão de cada um
, estabelece-se uma criação mental que satisfaça o sentido de razão.

    E é tão importante para o leitor estar consciente de que o simbolismo afeta tanto para, suscitar harmonia ou desarmonia na tua vida. O leitor já apercebeu-se de quanto simbolismo já registrou na tua mente?


    Não refiro-me apenas ao simbolismo presente nos estudos, e sim naqueles que parecem ser insignificantes como medalhas, santinhos, anjos, pedras, fragrâncias, signos, cruzes, conchas ou quaisquer objetos que em sua forma, aparência ou composição seja-te atribuído alguma “coisa” de especial.

    É tão fácil as pessoas impressionarem-se com estes inúmeros simbolismos, como se os mesmos fossem algo de natureza concreta.


    Numa determinada manhã, assisti uma reportagem sobre a volta do uso da cruz na moda atual de vestir-se. Embora compreenda o ponto de vista religioso relacionado à cruz, fiquei pasmo quando certa autoridade religiosa salientou que, o uso indiscriminado da cruz sem nenhum sentimento de fé, é uma abominação e que era condenável pela sua ordem religiosa.

    Qualquer historiador imparcial nas suas pesquisas, certamente tomará conhecimento do uso simbólico da cruz nas mais diversas civilizações da antiguidade e que, o advento do cristianismo foi apenas mais um novo marco de uso para a tão conhecida cruz.


    Mesmo os registros oficiais da religião cristã mostram-nos que, o uso da cruz como símbolo oficial da mesma, surgiu séculos após a crucificação de Jesus, e que na verdade, a cruz passou a ser usada mais como um símbolo de identificação dos cristãos – como os modernos crachás.

    Analogamente, quando o faraó Akhenaton fundou a primeira religião monoteísta, seus seguidores usavam uma cruz ansata (ou ankh), para mostrarem que não adoravam os inúmeros deuses pagãos. esta cruz (figura acima), simboliza a eternidade da alma.


    E o que o leitor me diria sobre a Cruz Vermelha Internacional? O seu símbolo não foi baseado no cristianismo, mas do simples ato de marcar na testa com o dedo (usando o próprio sangue dos soldados feridos) na  batalha de Solferino, Itália em 1859, por Henry Dunant.


    Isto foi feito para que soubessem quem já havia sido atendido, pois eram milhares de soldados feridos caídos pelo chão. Um singelo gesto de uma alma caridosa com um profundo amor pela humanidade, tornou-se o símbolo de uma das mais respeitadas organizações (senão a maior) por todos os povos e governos do mundo, e o seu símbolo remete logo a ideia de alguma assistência humanitária. Valendo-se dos princípios de neutralidade, imparcialidade e universalidade, tem também adotado outros símbolos para representar, tanto  o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, quanto os seus voluntários.

    Agora eis um interessante exercício prático: O que o leitor faria se recebesse dois cartões, ambos com a seguinte frase: “Isto é o que eu te desejo do fundo do meu coração”, sendo que um cartão teria uma linda imagem de uma flor
 e o outro a tradicional imagem de um ser de capuz, todo de preto e com uma foice em punho. Pergunto ao leitor: Que cartão te faria sentir tão bem?




    Tenho certeza de que um botânico experiente certamente escolheria a imagem daquele ser de capuz e foice em punho, ao identificar aquela linda flor como uma das mais venenosas do planeta, cuja dose letal (0,18 g) da mesma pode causar a morte de um homem de 80 kg.


    Pode o leitor responder por quê a simples imagem de uma flor deve obrigatoriamente significar alguma coisa necessariamente boa e, por outro lado, a tão conhecida imagem do carrasco com uma foice deve ser tão temida?


    Se ambas, são perfeitas para simbolizar a lei da mudança, que é parte integrante das Leis Cósmicas, e que esse simbolismo, apenas faz algum sentido na mente de quem o acredita no mesmo!


    Usualmente, estas relações são o resultado do simbolismo que empregamos à nossa atividade intelectual, e o mais utilizado destes, é o da linguagem falada e escrita. Afinal, o que é o alfabeto senão, um conjuntos de símbolos que nos auxiliam o intercâmbio de ideias.

    Somos desde a infância levados a dirigir a nossa mente às relações que dizem respeito à nossa linguagem e ao som que deve reproduzi-la de forma verbal, ou instrumental.


    Por exemplo: se em nosso lar, determinada pessoa encontra-se agitada ou nervosa, reproduzir uma musica suave levará a mesma a acalmar-se, e sem ser necessário dizer “fique calmo!”, mesmo que essa música seja um tremendo “heavy metal”.


    Da mesma forma, se convidamos vários amigos para um encontro em nosso lar e, notamos que o “clima” está “meio pra baixo”, é só reproduzir uma musica de sucesso atual, e, sem falar nada, automaticamente a euforia tomará conta do ambiente.


Isto acontece porque estas relações já existiam na nossa memória subconsciente.

    É por isso que sem esforço nenhum, lembramo-nos de inúmeras coisas, apenas através das impressões que temos de outras; e esta é uma das primeiras técnicas que utilizamos para lembrar do nome de uma pessoa, lugar, animal, objeto e até de outra palavra.





    Se esquecemos o nome de uma pessoa, costumamos recordar a ultima vez em estávamos com a mesma; quem também estava junto e sobre o que conversávamos, além das suas relações de parentesco ou amizades.

    Ao fazermos isto, estamos orientando a nossa mente objetiva a concentrar-se na área da memória que retém esses dados, ou que suscita à mente subjetiva dar-nos elementos que completem logicamente as suas relações intrínsecas aos mesmos.

    E de súbito, ressurge à nossa consciência o nome que nos faltava, como se ele fosse uma ideia completa e única, quando na verdade, ele é uma ideia relativa, pois se um dos elementos que serviu de atalho mudasse de valor para nós, todo o conjunto também mudaria, e com certeza iríamos lembrar de outras características da pessoa em questão, menos do seu nome...



    Apesar da mente ser uma unidade, as ideias que construímos na nossa mente são conjuntos de uma serie de elementos que foram consultados pela nossa mente objetiva e mente subjetiva, dando-nos um resultado final que parecesse ser único em natureza, quando na verdade, as ideias são semelhantes a um grande quebra-cabeças cuja a individualidade das peças que o forma, pode não ter um sentido definido para nós, mas no conjunto, cada uma completa o verdadeiro sentido lógico e inteligente de cada ideia. 


    O simples fato de observar algum objeto ou ouvir alguma palavra não quer dizer que o elemento percebido, é por si só uma ideia completa. Ou seja, quando olhamos para um prato azul, nosso cérebro realiza diversas combinações de relações na memória que possam nos dar à consciência, a ideia de uma coisa concreta. Mas não é bem assim que a coisa funciona: a mente objetiva, solicita à memória todas as relações que digam respeito à nossa percepção do objeto.

    No caso do prato seriam todos os dados relativos à Geometria, para dar-nos a ideia de que o prato é circular ou um polígono e isso quer dizer que tudo o que já estudamos de Matemática, foi consultado para nos dar a ideia de forma, posição, inclinação, altura do objeto em si, ou em relação ao ambiente; também os dados relativos à Física foram consultados, para termos a ideia de massa, cor, densidade, equilíbrio, superfície, etc..; também os dados foram consultados para suscitar-nos valores relativos a outros seres, objetos, emoções ou fenômenos da natureza, como por exemplo: se o prato for azul claro, poderá dar a ideia de um céu claro, do mar, de um sentimento de tranquilidade ou de algum animal, como uma arara azul.

 Acredito que o leitor já seja capaz de perceber que cada símbolo lhe é dado o seu significado, origem e princípios ou utilidades que hão por traz dele. Alguns servem como meio de identificação do indivíduo; outro de que a pessoa já atingiu determinado grau de estudo ou status; outros servem para sintetizar princípios que ainda hoje são difíceis de descrevê-los em palavras pois, muito destes são conhecidos através de experimentos, cuja a experiência pessoal e subjetiva o levará à verdadeira consciência do que é determinado principio. Por isso eles são representados por figuras geométricas ou pelo nome das mesmas.

    Eu sugeriria um experimento simples:

  É extremamente útil e prático aos leitores que pode ser realizado no seu quarto ou até mesmo em casa ou no trabalho, em uma hora que pudessem ter alguns minutos de privacidade.

    Que tal escolher alguma imagem que seja fácil de lembrar, fácil de visualizar e fácil de você concentra-se nela, atribuindo à mesma, toda aquela gama de ideias que deseja que torne-se viva e permanente na tua vida e teu dia a dia. Fazendo isto, não terás que ter tanto trabalho de voltar a refazer a mesmas ideias com todos os detalhes, até formar um quadro completo.

    Se você definir cada elemento deste quadro à um único símbolo, e tendo em mente de cada elemento somar-se-á ao que já existe no mesmo, cada vez que voltar tua mente ao mesmo, já o verás a imagem deste quadro formada até o último elemento adicionado, sem ter que refazê-lo cada vez que trabalhar no mesmo.

    Na verdade, você estará montando um quebra-cabeça mental, como os existentes de brinquedo. É bom salientar que, como todo quebra-cabeça, a paciência, a concentração e a fiel definição do que o leitor irá querer formar neste teu quadro mental, são imprescindíveis.


    Ao concluí-lo, o leitor poderá manifestá-lo apenas mentalizando o símbolo que escolheu em questão para servir de atalho ao quadro completo e que já estará na Mente Cósmica (ou Mente Divina).

    Se o leitor precisar utilizar os elementos que compõe este determinado quadro mental para ajudar alguém conhecido, poderá então simplesmente, projetar o símbolo escolhido para a residência ou local de trabalho da pessoa conhecida em questão. O resto ficará apenas à cargo do Cósmico (ou das Leis Divinas).

    A propósito, Deus é mente, é infinito, eterno e é vida. E em Sua mente, tudo o que você conhece ou desconhece já existe em perfeição e harmonia.

    Enfim, a utilidade ou inutilidade de qualquer simbolismo, sempre será definida única e exclusivamente por você leitor.

    Tudo dependerá da aplicabilidade e da genialidade do teu simbolismo, pois a tua imaginação não tem limites se você quer realmente fazer o uso inteligente desta, ou não...