Por mais estranho que pareça, mesmo com toda essa tecnologia, cada vez mais eu encontro usuários e até mesmo "técnicos" de manutenção que optam pela formatação do HD como a solução mais prática e aparentemente ideal para resolver problemas como lentidão do computador, seja na inicialização do sistema ou no processamento, carregamento de aplicativos ou até de páginas web pelo navegador.
É difícil de entender como uma geração tão bem agraciada com tantas diversidades tecnológicas e um sem número de plataformas e dispositivos, apele para uma das mais drásticas formas de sanar um problema como a falta de desempenho recorrendo a formatação do HD, como um verdadeiro seppuku (harakiri).
É como se esta nova geração estivesse vivendo no inicio dos anos 80 e curtindo os primórdios do PC e com um sistema frágil como o Windows 3.11.
Mesmo quando o Windows XP era a atração na área de tecnologia, já haviam vários aplicativos que ajudavam muito a manter uma máquina bem "enxuta" e rodando quase sem problemas. Um dos melhores exemplos é a suíte Norton Utilities, que era indispensável em qualquer computador com o Windows rodando.
Até hoje a suíte Norton ainda faz uma grande diferença que talvez nem deveria ser mais preciso, se não fosse a incompetência dos engenheiros da Microsoft em manter ainda um sistema instável (bem menos que antes) e principalmente ainda frágil no quesito segurança.
Para mim, é ainda difícil de entender como a Microsoft que tem tantos recursos e milhares de engenheiros, ainda aposta num sistema operacional cujo o sistema de arquivos ainda peca na perda de dados e em manter um Registro monolítico, que sobrecarrega a RAM e obriga o usuário a realizar inúmeras reinicializações seja por causa de uma simples atualização ou instalação de algum aplicativo ou drive. Algo que é praticamente inexistente aos usuários de sistemas baseados em Unix, como o Linux/FreeBSD e OS X.
Por que a Microsoft não armazena os arquivos de configuração na própria pasta/diretório do respectivo aplicativo instalado, ao invés de juntar tudo a um único registro que obriga o mesmo ser totalmente relido (através da reinicialização) cada vez que uma pequena porção do mesmo é modificada, mesmo que essa parte seja de um aplicativo que o usuário pode até nem estar usando, ou até mesmo nem use?
O velho Registro do Windows é até hoje um dos grandes vilões por causa da falta de desempenho e lentidão do próprio sistema. O arquivo de paginação (ou arquivo de troca), é completamente desnecessário nos modernos notebooks ou PC que possuem 4 ou mais núcleos no processadores e 4GB (ou mais) de RAM.
Muitos não sabem que todo o Windows já vem por padrão com este arquivo de paginação ativo, fazendo com que o sistema use uma parte do HD como se fosse a RAM, o que diminui a performance, pois a virtualização da RAM é muito mais lenta do que o uso direto da mesma!
Além desta virtualização ser desnecessária quando se tem 4GB ou mais de memória, ela ainda rouba um precioso espaço do HD, além de provocar a desfragmentação do mesmo por variar de tamanho, sem contar com o fato de que o desfragmentador do Windows, dificilmente irá desfragmentar este arquivo de paginação, pois este é logo utilizado na inicialização o que o torna "protegido" contra qualquer mudança de endereçamento, que é função básica da desfragmentação, pois os endereços dos fragmentos são modificados para representarem um único endereço de um único bloco que corresponde a todo o arquivo já desfragmentado.
Contudo, no caso de você ter um computador com menos de 4GB de RAM e/ou um processador de pelo menos 2 núcleos, "talvez" ainda você possa precisar do Arquivo de Paginação. Neste caso basta fazer as seguintes alterações (veja o exemplo abaixo):
Ao invés de deixar o sistema "gerenciar" o Arquivo de Paginação, escolha a opção "Tamanho personalizado", defina o mesmo valor tanto para o valor inicial e tamanho máximo (coloque um valor entre o que está sendo usado e o valor recomendado). Dessa forma, o teu Arquivo de Paginação não irá desfragmentar-se, pois o seu tamanho será fixo, independente do uso do mesmo. Mas apenas faça isto se o teu Arquivo de Paginação já estiver desfragmentado.
Caso você precise desfragmentar o Arquivo de Paginação ou o Registro do Windows, faça-o iniciando o Windows através de um DVD ou pendrive de restauração e execute o seu desfragmentador via Prompt de comando: defrag.exe c: (substitua o 'c:' pela letra da partição lógica que está o teu sistema). Infelizmente o Defrag.exe da Microsoft apenas permite desfragmentar toda a partição. Já o Aplicativo Defraggler (df.exe na versão DOS) já permite que você desfragmente apenas um único arquivo ou pasta (se desejar).
Agora some isto aos inúmeros aplicativos do sistema que são adicionados em inúmeras atualizações (service packs) sem o conhecimento do usuário e aqueles que o próprio usuário instalou. Daí vem aquela ilusão de que o usuário é o grande culpado pela falta de desempenho do sistema.
Isto é o mesmo que comprar um carro e o fabricante dizer que se há algo que não está funcionando bem, é por tua culpa! Tudo bem que em alguns pequenos casos, o mal desempenho pode ter alguma "contribuição" do usuário, como no caso da instalação de drives que não são compatíveis com o hardware, mesmo assim, nada que possa ser resolvido sem a necessidade de atitudes drásticas.
E é ai que eu quero entender essa onda de "dar uma limpeza", ou seja, formatar. Eu acredito que essa galera acha que um notebook é algum smartphone que basta você tirar a bateria ou simplesmente restaurar dados de fábrica, num simples clique.
Isto pode até ser bem cômodo para um "técnico", pois ele não tem que se preocupar com o que vai perder e vai acabar ganhando bem por fazer algo que até uma criança sabe fazer, como ter que reinstalar ou recuperar o que foi deletado, afinal há de sobra inúmeros aplicativos gratuitos para este fim.
Francamente, a formatação ou restauração de fábrica é a forma mais idiota que há para resolver algum problema, pois a probabilidade de ter que se repetir esta ação é bem grande, já que o desconhecimento do que causava a falta de desempenho, vai impedir o usuário de saber o que de fato estava acontecendo, e consequentemente o que causou esta falta de desempenho.
E como todo usuário que opta pela formatação vai reinstalar ou recuperar os arquivos perdidos, isto significa que este usuário apenas trocou seis por meia dúzia, além de esperar pelo longo processo de atualização do sistema Windows.
Para uma galera que aparenta gostar de coisas práticas e objetivas, a formatação é a forma mais trabalhosa de se restaurar o desempenho de um sistema operacional.
Não faz muito tempo que o Windows Update estava causando uma série de problemas devido a um "bug" na atualização de um módulo do Service Pack (KB2823324). Após a atualização, nada de mais acontecia (até reiniciar), pois o Registro ainda usava os dados antigos. Após desligar ou simplesmente reiniciar o Windows, este ficava completamente inútil, pois nem era possível o boot. Eu senti esse problema na pele, e posso dizer que o mesmo foi a decisão de aposentar o Windows e ficar mesmo no Linux que eu já vinha usando.
A solução era mais simples do que tirar um pirulito de uma criança: Bastava apenas voltar a um ponto de restauração antes da famigerada atualização e desativar a atualização automática, somente mais tarde é que eu soube que o módulo de atualização (muito mal feito, por sinal) era o KB2823324. Se eu já soubesse que era este módulo, bastava desinstalá-lo, mas a Microsoft levou alguns dias para confessar os seus erros, e uma série de outros para corrigi-los...
Apesar da solução ser simples, ela toma um precioso tempo teu em consertar a bagunça feita pelo próprio sistema que você tanto gosta, algo que não vale pelo preço de mercado que o Windows é vendido.
Eu particularmente, nunca permiti esta atualização automática, e procurava sempre atualizar o Windows de grupos em grupos de Service Pack. Veja na figura acima uma maneira simples de não ser pego de surpresa pelo Windows solicitando para reiniciar o sistema - isso quer dizer que este já fez todos os downloads, e a partir da próxima reinicialização ele vai instalar tudo o que já baixou, querendo você ou não. Algo nada democrático...
Pois é, desta forma acima (também você pode apenas receber notificações e não instalar nada), além desta há outra opção que nem baixa os pacotes, apena notifica que há alguma atualização disponível, o que evita levar muito tempo para fazer o download e atualizar. Eu sempre gostei de ter o controle do que estava sendo modificado. Qualquer problema, eu "isolava" aquele grupo para voltar a ele no fim de toda a atualização. Aí era só atualizar um módulo de cada vez, até identificar o módulo que causava algum "bug".
Ao contrário do que muitos pensam, é mais perigoso fazer uma grande atualização sem gerenciamento, do que parcelá-la em pequenos lotes, até porque, o fato de haver uma atualização à disposição, não significa necessariamente que o teu Windows vai estar vulnerável a algum malware (na realidade, ele sempre está vulnerável, independente da "atualização" que sempre chega atrasada), pois além da Microsoft demorar em detectar alguma falha de segurança (em muitos casos ela fica sabendo através de terceiros), esta também não é tão hábil em corrigir logo.
Há ainda uma última opção que é a de não verificar qualquer atualização. Contudo, eu não recomendo esta última pois é muito fácil você usuário, esquecer-se de tê-la escolhido, e com o passar do tempo, nem irá perceber que o teu Windows já deverá está mais desatualizado do que o Windows XP.
Eu também não quero dizer que o serviço de atualização da Microsoft não preste. Não é nada disso, mas apenas que você não tem que ser obrigado a seguir a cartilha da Microsoft. Afinal você é o dono do equipamento e do sistema, então, é você quem decide quando, quanto, como e o quê tem que ser feito.
Embora eu não use mais o Windows, vai ser ainda muito difícil eu esquecer muita coisa a respeito do mesmo, pois o vinha usando desde a primeira versão.
E cá para nós, o Menu de Ajuda, não é nada amigável e geralmente deixa o usuário mais perdido no meio de tanta informação inútil. Duvida? Então tente perguntar ao Menu de Ajuda do Windows o seguinte: " Como ativar a conta de Administrador? ". O máximo que este recurso de "ajuda" vai te dar é clicar com botão direito do mouse sobre o ícone do aplicativo e escolher a opção "Executar como administrador".
Não é interesse da Microsoft que você seja o Administrador do teu próprio Windows, mas que apenas ocasionalmente, você possa executar algum aplicativo como administrador. Nada mais, nada menos. A resposta para aquela pergunta, você encontrar no meu outro trabalho, sobre a Deep Web (DW) (aqui).
Agora vamos ser sinceros: Você paga muito caro por um sistema que te pode deixar na mão na hora em que você mais precisa dele (não pense que ele veio de graça ao comprar o teu PC/notebook, com o Windows OEM instalado em uma partição).
O que a maioria das pessoas não sabem é que o teu equipamento poderia ser muito mais barato com um sistema operacional de código aberto, mas as lojas "empurram" na tua cara um equipamento com o Windows, pois assim elas estarão vendendo não apenas uma mercadoria, mais duas ou três (isso inclui o MS Office, que também não é de graça).
É comum demais eu ver nas lojas PC e notebooks com um hardware inferior (ou à desejar), com o mesmo Windows instalado em outros equipamentos excelentes. Aí as pessoas logo olham para o sistema que há na máquina (por causa do visual bonito da Área de Trabalho), e não para o hardware da mesma.
Como o visual é o mesmo, 99% destas pessoas apenas querem saber se o Windows é o 7, 8 ou o 10, e não estão nem aí para as configurações de hardware. Há muitas placas gráficas, placas-mãe, de rede e até HD que são uma porcaria.
Na verdade, quase ninguém quer saber quais são as especificações técnicas do equipamento. Os vendedores tentam resumir tudo à capacidade de memória, velocidade de processamento e capacidade de armazenamento, mas a verdadeira qualidade destes itens, nem mesmo eles sabem. Eles só sabem mesmo é vender!
Muitas "marcas" nem são verdadeiras marcas, mas sim o nome da "empresa" que monta o equipamento comprando hardware de 2ª e instalando um Windows novinho. É claro que o Windows vai rodar, mas este vai estar aquém da sua verdadeira performance.
Quando começarem a aparecer certos travamentos, a famosa tela azul da morte (BSOD), quedas estranhas de conexão (tempo suficiente para o prazo de garantia ter expirado), indicando algo do tipo a culpa é tua por ter instalado um drive errado, etc.
Esta é a desculpa mais esfarrapada da Microsoft sobre algum problema no sistema, mas o que ela não fala, é que nem sempre estes drives são de fato ruins. Ruim é muitas vezes o hardware de 2ª que foi comprado, disfarçado de 1ª pela beleza do sistema Windows e que encantou o usuário na loja (além do papo convincente do vendedor). Neste caso, o usuário tem até culpa, mas não por comprar o equipamento em si, mas por comprá-lo com o Windows instalado!
Outra coisa que a Microsoft não diz (e nem vai dizer mesmo), é que tipos de hardware o Windows não é perfeitamente compatível. Para você descobrir, você tem que pesquisar em sites e fóruns de TI. A Microsoft quer vender o produto dela... A compatibilidade, é problema teu!
Mas isto não quer dizer que o equipamento não preste, e sim, que ele não é adequado para um sistema operacional pesado e que exige muitos recursos de hardware.
Um sistema que faz tudo o que o Windows faz (ou até mais) e que não consome tantos recursos e é estável, é neste caso, uma distro GNU/Linux ou o FreeBSD.
Isto é algo semelhante a uma pessoa que compra um carro movido apenas à gasolina, mas enche o tanque com gasolina misturada com etanol. É só uma questão de tempo, para este carro ir parar em uma oficina... Será que o problema é o carro (hardware), ou o combustível (software)?
Eu apenas ainda não entendo por que as pessoas são tão exigentes na hora de escolher uma roupa, mesmo não sendo um estilista de moda, mas não estão nem aí para escolher um notebook?
É um direito de todo consumidor saber qual é a procedência ou composição de um equipamento - fazemos isso quando vamos à farmácia ou ao supermercado, na verdade, passamos mais tempo lendo as embalagens do que comprando. Por que o usuário não é também exigente quando trata-se de tecnologia?
Responder que não entende muito de TI, não justifica pois, todo mundo pesquisa sobre tudo na internet quando quer algo bom. Por que não pesquisar sobre TI, lançar perguntas em fóruns de sites especializados? Todo bom profissional vai dizer o que realmente vale a pena e por quê. Como diz um ditado popular no Brasil: "O barato sai caro..."
Eu sei que o que não faltam é aplicativos para otimizar o sistema operacional (principalmente o Windows). Eu na verdade já perdi a conta de quantos eu já testei, e a grande maioria é "água com açúcar", ou seja, pode até ter uma interface elegante mas, tecnicamente não melhora muita coisa (muitos usam as APIs e bibliotecas do Windows que são utilizadas pelo Limpador de disco da Microsoft).
Mas há aqueles que fazem um bom trabalho tipo o CCleaner e o Defraggler, que eu também já mencionei no trabalho sobre a DW (aqui), mas mesmo esses não vão ser de grande ajuda se tu não os utilizares com frequência e mantê-los atualizados.
Procure encarar o teu Windows como um sistema muito carente por otimizadores, limpadores e desfragmentadores, tal como uma garota apaixonada pelo seu astro de rock.
Eu até tenho uma partição dedicada para esses testes. Na verdade eu costumava testar primeiro essas "cobaias" no Linux, usando o WINE (Wine Is Not an Emulator) que engana os arquivos de Windows como se estes estivessem no mesmo, ou através de uma máquina virtual (VM VirtualBox).
Na verdade, eu já nem navegava mais na Internet pelo Windows (apenas para atualizar o sistema e aplicativos) mesmo tendo um excelente firewall e antivírus. A minha real necessidade era a de jogar games que ainda não existem para Linux ou que rodam melhor neste por ainda faltar drives bons no Linux. Quando eu comprar um novo HD, talvez eu volte a usar o Windows (só por causa de um game, nada mais).
Eu até fico pensando quando chegará o dia que a Microsoft fará uma verdadeira mudança na estrutura do Windows. Neste dia, muitas empresas vão ter que se readaptar ou mudar de ramo, pois sãos muitas que vivem às custas dessa falta de estabilidade e segurança. Pensando bem, pode ser que estas empresas tenham algum tipo de acordo com a Microsoft para que esta continue do mesmo jeito, pois pode ser que a Microsoft ganhe até mais do jeito que está...
Eu sei que eu posso até parecer ser um daqueles caras que gostam de salientar as mazelas do Windows e enaltecer o Linux, mas eu não sou assim. Eu realmente gosto do Windows, pois quase todo o meu aprendizado em computação foi através dele.
Da mesma forma, eu sei que há muitos excelentes aplicativos que apenas rodam no Windows, até porque a própria Microsoft investiu em muitas parcerias e contratos para este fim. Contudo, tratando-se de tecnologia não podemos mais deixar de notar os méritos que outros sistemas tem e que não deixam nada a desejar.
Não sei se pelo fato de ainda a Microsoft ter a maior fatia de usuários no mundo, ela meio que não se importa muito em ir mais a fundo no que diz respeito ao seu sistema (e ganha-pão, por sinal) e principalmente a segurança e leveza deste, assim como a sua estabilidade plena.
Talvez com a aquisição estratégica da Nokia, a Microsoft volte com boas inovações para os dispositivos móveis, pois é possível que construindo um sistema operacional para smartphones, esta consiga reconstruir um novo Windows bem mais leve, estável e seguro e que por tabela, torne-se modelo para os desktops e notebooks. Eu realmente torço por isso.
Mas enquanto este "milagre" ainda não chegou, temos que nos contentar em sermos um pouco malabaristas para podermos desfrutar do nosso querido Windows com o mínimo de dor de cabeça, e ficar bem longe desta ideia maluca de que formatar o HD resolve alguma coisa. Se assim fosse, com certeza já existiria um atalho no Menu Iniciar só para isto.
Eu sei que eu não vou agradar os técnicos em manutenção, pois tudo o que eu estou relatando aqui vai dar a você usuário mais autonomia e organização sobre o teu Windows, o que vai afastá-lo mais da necessidade de recorrer a um técnico para resolver algo que pode muito bem ser feito por você mesmo, e sem a necessidade de ser um nerd ou "geek".
Eu preparei uma lista de verificações que você pode conferir no teu próprio Windows, conseguindo assim, detectar algumas causas básicas da falta de desempenho e lentidão do sistema. Isoladamente, estas causas até podem nem afetar em nada, mas o conjunto delas (que passa despercebido pela maioria dos usuários) pode sim, desencadear muitos problemas em um futuro próximo.
Então mãos à obra:
1) Você não vê realmente o que o Windows faz.
Para começar, vou logo dizendo que não há uma ordem correta de como proceder estas verificações, pense nessas verificações como uma analogia a uma faxina na tua casa. Você pode começar por qualquer cômodo, mas se começar é bom terminar (ir até o fim), e não pular para outro "cômodo" deixando para trás um trabalho incompleto.
Na computação organizar os arquivos e reconfigurar o sistema não é como uma faxina feita em casa, pois os arquivos "conversam" com o sistema mesmo eles estando em outra pasta. Dependendo do tipo de arquivo, o Windows tem um "comportamento" diferente no que tange a importância que este dá.
O Windows sempre prioriza os seus arquivos (não importa se é um aplicativo, uma biblioteca, uma imagem, um som, etc.), também tão pouco importa se algum arquivo do sistema nem é usado, mas ele carrega o "status" de importância por fazer parte do sistema.
Isto quer dizer que estes arquivos do Windows tem prioridade na desfragmentação dos arquivos; nas atualizações do Windows Update; nas verificações do CheckDisk (chkdsk.exe) e jamais farão parte da lista de opções caso o Windows avise que o usuário deve desinstalar aplicativos pouco usados.
Tem uma coisinha que quase ninguém fala a respeito, tem um nome até pequeno mas é responsável por aumentar o tamanho do Registro constantemente, esta chama-se MRU. Simplificando, uma MRU é nada mais que uma espécie de lista de links de arquivos que você já usou (clicou neles) ou que o próprio Windows executou sem você saber (é claro que este não vai contar nada...), sejam fotos, músicas, vídeos, páginas web, etc.
Então por exemplo (preste a atenção pois isto vale para qualquer tipo de arquivo): Você estava navegando e baixou uma imagem bacana (o histórico do seu navegador também é um tipo de MRU, assim como o histórico de downloads), já não bastasse esses dois MRUs o Explorer (que é o gerenciador do sistema) também vai incluir um link desta imagem assim que você quiser visualizá-la (ou dar um clique nela), caso você resolva edita-la com o Paint, uma nova MRU será criada no Registro do Windows em alguma chave deste editor. Continuando, caso você resolva trocar de editor (não importa qual) para trabalhar com essa imagem, uma outra MRU será criada no Registro do Windows, na chave deste outro editor e assim por diante.
Bem, você deve até estar pensando que o teu editor está configurado para mostrar as 7 ou 10 últimas imagens abertas no seu histórico, e não deixa de ser verdade, pois apenas mostra mas não apagou do Registro do Windows as centenas de outras que você usou (tá tudinho lá gravado). O que o Windows faz é ir adicionando cada link de arquivo utilizado por você em várias MRUs. Caso o arquivo que você clicou (desde que ainda permaneça na mesma pasta e com o mesmo nome) já esteja na lista, o Registro do Windows vai apenas trocar a letra da 1ª coluna para a letra "a", fazendo com que este link fique no topo dos arquivos mais recentes ( o que era "b" passa para "c" e asim por diante), caso o arquivo tenha sido movido para outra pasta ou renomeado, este será acrescentado à lista (o sistema é burro, para distinguir que este arquivo ainda é o mesmo). Ou seja, esta lista não diminui (só aumenta) e os links que lá estão, não são apagados, apenas ficam apenas trocando de letra.
Ah! você deve estar pensando que a lista acaba em "z". Enganou-se, aí ela torna-se "aa, ab, ac...az, aaa, aab,aac,...aaz, aba, abb...abz... até zzzzzzzz", não é uma lista tão grande é? (é 27 elevado a oitava potência).
Lembrando sempre, que tudo o que há no Registro é carregado para a RAM na inicialização do Windows e fica sendo usado pelos processadores. Já deu pra imaginar em quanto lixo o teu computador fica trabalhando para não fazer nada?
Depois ninguém entende porque o Windows começa a ficar lento com o tempo... Ah! todo aplicativo instalado tem a sua MRU no Registro (se não foi instalado apenas copiado, tudo bem, o Windows cria uma...) e isto vale para cada usuário do teu Windows, ou seja, tem o Administrador, você, System, Convidado... legal né?
O Registro do Windows apenas cresce com o passar do tempo, este nunca diminui nem com os melhores otimizadores. A maioria dos programas, quando você os desinstala, não retira as entradas do Registro, o que faz com que chaves fiquem armazenadas sem necessidade. Por isso, é importante "limpar" o Registro de vez em quando.
Ainda bem que existem aplicativos que fazem esta limpeza, tipo o CCleaner, e muitos outros. Uma simples pesquisa no teu motor de busca favorito vai te dar um leque de opções para limpeza gratuitos. Só não te esqueça que o teu Windows vai voltar com esta sujeira rapidinho (mais ou menos um para cada clique).
Muitos cibercriminosos especializaram-se em criar malwares que visam escrever entradas no Registro do Windows com links em listas MRU. Estes links podem ser uma instrução DOS para liberar alguma porta de rede para o invasor agir; pode ser o caminho de um aplicativo "adormecido" no HD para este agir;
outros podem incluir nas chaves do Agendador de Tarefas um link para que o teu próprio Windows execute um malware automaticamente (lembrando que o Agendador de Tarefas trabalha com privilégio de Administrador, ou seja, o Windows não vai questionar, talvez o teu antivírus ou firewall).
2) Cada coisa no seu lugar.
Primeiro você tem que organizar os teus arquivos que estão na partição usada pelo Windows, que por padrão é o C:\ (ou outra letra caso não seja o teu caso), depois faça isto nas outras partições (caso haja).
Reorganizar os teus dados no HD é que dá trabalho (principalmente para quem passou o tempo todo protelando esta tarefa).
Apesar de ser estranho que o próprio Windows (devido a um conjunto peculiar de características) seja um bom colaborador para a própria gradual perda de desempenho, esta é mais acentuada pelo próprio usuário que parece ainda não saber realmente como organizar os próprios arquivos no HD.
Eu sei que muitos vão até dizer que fazem isto, mas eu sei que, mesmo o sistema já vindo com toda uma estrutura pronta para cada conta de usuário, poucos realmente organizam os seus arquivos e vão salvando-os em qualquer lugar. Por padrão, quando você vai salvar algum arquivo no Windows, abre logo a pasta Documentos, e logo, logo esta pasta vai estar repleta de tudo que é tipo de arquivos, embora hajam pastas para músicas, vídeos, jogos, favoritos, etc.
O que pode parecer bobagem ou até mesmo clichê, é na verdade bem sério, pois o fabricante parte do pressuposto que o seu cliente (você usuário) vai organizar o teu HD da mesma forma que você organiza os teus pertences na tua própria casa. Ou seja, quando você se muda para um novo lar, você não coloca o fogão na sala ou a tua cama na cozinha e a televisão na garagem. Cada cômodo tem os teus itens específicos que visam a praticidade e a comodidade no uso dos mesmos. Por que então, este mesmo critério não pode ser aplicado com os teus pertences virtuais?
É, eu até já sei... Dá aquela preguiça, mas será que dá tanto trabalho assim? Organizar só dá trabalho quando há muita bagunça para por em ordem, mas depois que tudo está no seu devido lugar, o trabalho é mínimo. E vamos ser francos, é muito mais fácil e rápido largar tudo em qualquer lugar, mas encontrar depois o que se precisa demora muito, estressa e cansa à toa.
A tecnologia veio para simplificar e facilitar as nossas vidas. Por que então usá-la exatamente para dificultar mais ainda e tomar mais do nosso precioso tempo? Será que já não basta os nossos próprios problemas da vida real, e ainda temos que resolver uma série de outros no mundo virtual (criados por nós mesmos), para podermos usufruir de algum lazer que a tecnologia dispõe para nos proporcionar?
Embora o termo "smart" seja usado e abusado pelas empresas de publicidade para vender mais algum produto eletrônico, isto não quer dizer que tais equipamentos são realmente inteligentes. Não seja mais um a cair na lábia destas empresas que apenas querem te induzir a comprar o que você nem mesmo precisa.
Eu mesmo costumo usar o adjetivo "intuitivo" quando refiro-me a softwares que são bem elaborados e tem em seu código fonte, sub-rotinas que redirecionam o comportamento do aplicativo de acordo com as escolhas feitas pelo usuário, o que pode até dar a ilusão de que o aplicativo em questão esteja adivinhando o que o usuário queira fazer.
Contudo, ainda não existem sistemas operacionais inteligentes, do tipo, se eu largo um arquivo de imagem na pasta Documentos, este automaticamente move-se para a pasta Imagens. Essa organização cabe à nós seres humanos, até porque é subjetivo demais a forma como cada pessoa escolhe organizar ou qualificar o que tem.
O que pode acontecer em um futuro próximo, é que tenhamos computadores que "estudem" nossos hábitos de organização e através de um elaborado algoritmo, passem a replicar as ações que repetimos de forma "organizada". Mas sempre a bagunça vai ser responsabilidade nossa!
Então, vamos começar a colocar um pouco de ordem, pois há muitas causas para a falta de desempenho, e uma delas tem a ver com a falta de organização. Como o ser humano é um ser de hábitos, formatar o HD e depois ter todo aquele trabalho de recuperar tudo (se conseguir), os mesmos hábitos que causaram todos os problemas do passado, vão retornar novamente! A não ser que você tenha formatado os teus próprios hábitos...
Vale a pena lembrar que o que parece estar organizado no Windows Explorer, não quer dizer que está fisicamente no HD. Mas vai estar, pois isto só irá acontecer com a desfragmentação dos arquivos - lembra que eu falei antes que o Windows dá preferências ao que é dele? Isto inclui as pastas do usuário (Documentos, Imagens, Vídeos, etc.), se estas pastas estão uma bagunça, o Windows prioriza guardar esta bagunça, pois para este, estas pastas estão organizadas no HD. Afinal o sistema parte do pressuposto que cada pasta possui os arquivos de acordo com a configuração que está no Explorer. Já deu para imaginar como ficam os teus arquivos no HD.
Para satisfazer os céticos de plantão que acreditam que tudo isto não adianta nada, vou apenas lembrar algo básico da física:
O Princípio da Impenetrabilidade, por exemplo, pode se amparar na chamada Lei de Newton, que ensina que "dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo".
É por isto que há a fragmentação de arquivos no Windows, pois o sistema não salva os arquivos inteiros em uma área livre do disco. Ao contrário, este vai largando pedaços (ou fragmentos) à medida que vai encontrando alguma área livre, o que resulta numa constante fragmentação de arquivos. Ou seja, o Windows grava qualquer coisa no HD, saber gravar, é que é o problema...
Há dois tipos de arquivos que podem se fragmentar com facilidade:
a) Aqueles que são gravados em um HD com os arquivos fragmentados (dificilmente vão encontrar uma área livre do HD para ficarem inteiros)
b) Aqueles arquivos que devido a natureza de seu conteúdo e do uso do mesmo, vivem mudando de tamanho. Exemplo: arquivos de relatório (.log); arquivos de configuração (.cfg); arquivos de troca (swap files .swp) com o tamanho definido pelo sistema; arquivos de textos que sempre estão sendo atualizados ou estão sendo feitos (.txt), (.doc), (.rtf); o Registro do Windows (.dat, .psw); arquivos temporários (.tmp) ou que estejam na pasta Temp; além dos inúmeros arquivos de cache de navegadores, jogos, tocadores; históricos; aplicativos de sistema, etc.
Dá para perceber que há centenas destes tipos de arquivos no sistema Windows e que o fim da fragmentação de arquivos está longe de acontecer.
E antes que a sua Área de trabalho fique como a figura acima (talvez esteja quase assim), o que é muito comum em um Windows com vários aplicativos e vários tipos de arquivos misturados em tudo que é pasta (é o que eu mais encontro nos computadores dos meus parentes), vários usuários usando a mesma máquina, somado a sua particular natureza e configurações, podem causar excessos de processos invisíveis ao processador, que levam a lentidão, perda de memória útil, e fragmentação de arquivos no HD.
Agora há arquivos que se armazenados de forma organizada, dificilmente irão desfragmentar-se novamente, pois estes não mudam de tamanho (a não ser que o usuário os edite). Mas isto só é possível se o usuário sempre manter estes tipos de arquivos juntos, ou seja, não ficar mudando de lugar (pastas) e misturando com outros arquivos que não tem tamanho definido por estarem sempre sendo alterados.
Arquivos de imagem, músicas, vídeos, publicações em PDF, arquivos binários ou aplicativos (.com, .exe), imagens ISO, bibliotecas ou extensões de aplicativo (.dll), arquivos de sistema (.sys), arquivos de fonte (.fon, .ttf), arquivos compactados (.zip, .rar, .tar, .cab), scripts de linguagens (.html, .css, .js, .xml) etc, são um pequeno exemplo.
É por isso que não é ao acaso o fato de todos os sistemas operacionais dedicarem uma pasta (ou diretório) para os tipos de arquivos como imagem, músicas e vídeos. Isto é feito exatamente para evitar o máximo a desfragmentação, mas na vida real o que eu vejo, é o fato de que ou as pessoas não sabem ler direito, ou acreditam que o sistema vai colocar sozinho tudo no lugar.
E depois alguém reclama que o sistema está lento ou que deve ser um vírus... Tudo bem que existe malwares que podem derrubar a performance de uma máquina, mas se for um vírus, este então é bem grandinho e tem duas pernas, um cérebro e muita preguiça.
3) A desfragmentação no Windows é vital.
O próprio Windows quando instalado já roda por padrão com uma configuração que habilita todos os tipos de recursos que um usuário pode vir a precisar, mas que na sua totalidade excepcionalmente alguém vai precisar usá-los cotidianamente. Esta configuração inclui deixar portas de conexão à internet simplesmente desprotegidas para o uso eventual de algum tipo de aplicativo do Windows ou compartilhamento de arquivos (como se todo mundo soubesse montar uma lan house particular), mas que são do conhecimento de crackers e são o "front door" de vários malwares.
Na verdade, esta é uma grande jogada de marketing da Microsoft em habilitar todos os recursos exatamente para que quem adquira o Windows, sinta-se bem fazendo o que quiser. Porém, com o passar do tempo, este exagero de recursos trabalhando à toa, vai roubando literalmente a performance do teu Windows; vai ficar exigindo atualizações desnecessárias; vai causar desfragmentação de arquivos e vai inflar o Registro do Windows, roubando espaço no HD e na memória RAM.
A Microsoft até que melhorou (um pouco) o seu Desfragmentador de disco (Defrager.exe) no aspecto técnico, para estar de acordo com as novas tecnologias de armazenamento. Contudo, o Desfragmentador de disco já vem agendado para desfragmentar à 01:00h da madrugada (?).
Por que será que a Microsoft não o programou na instalação para um horário que o usuário estaria acordado e trabalhando? Dificilmente alguém que estudou ou trabalhou o dia todo, ainda vai ficar acordado no computador... não é á toa que este desfragmentador vai ficar enfeitando à espera da iniciativa do usuário em chamá-lo.
O jeito é você mesmo definir que horário o Desfragmentador de disco deve começar a verificar as partições do teu HD. Vá no Menu Iniciar, em Ferramentas de Sistemas, abra o Desfragmentador de discos.
Já aberto, clique em Configurar Agendamento e defina como você quer que esta verificação seja feita. Agora, caso você não queira que o Windows execute esta tarefa automaticamente, pois pode estar atrapalhando, então, desmarque a opção Executar seguindo um agendamento (recomendado). Por fim clique em OK e depois em Fechar. Lembrando que no caso de você estar usando o Defflager ao invés do desfragmentador do Windows, este assume as configurações acima
Mas a fragmentação de arquivos pode deixar de ser um dos teus problemas, caso você use um disco de estado sólido (SSD) uma vez que não há necessidade de desfragmentar a memória flash, pois o acesso contínuo de gravação para o disco realmente pode diminuir a vida útil deste. Ou então, se você pretende ser um usuário do Linux, cujos sistemas de arquivos quase não fragmentam.
Como a Microsoft ainda usa o sistema de arquivos NTFS mas, este ainda não consegue livra-se das fragmentações mesmo possuindo um sistema de arquivo com journaling que cria um log (journal), de todas as mudanças no sistema de arquivos. O problema é que este log do NTFS ($LogFile) vive constantemente fragmentado, o que não é algo muito bom pois este contém todas as mudanças no sistema de arquivos antes de escrever os dados no disco, e é fundamental quando há alguma corrupção de dados no caso do sistema travar ou faltar energia.
O NTFS possui uma estrutura que armazena as localizações de todos os arquivos e diretórios, incluindo os arquivos referentes ao próprio sistema de arquivos denominado MFT (Master File Table).
Sei lá, talvez a jogada da Microsoft seja a de esperar que o SSD se tornar popular e barato para não ter mais que se preocupar com a desfragmentação. Até lá, já deverá ter saído o Windows 15 ou 16... A Microsoft diz que vai parar no 10, será?
E tudo isto irá acontecer (fragmentação dos teus arquivos) tendo ou não um dual boot na sua máquina. Ou seja, a melhor coisa a ser feita é ter uma segunda opção de sistema operacional na tua máquina, pois neste caso uma distro Linux pode muito bem servir de sistema "anjo da guarda", naqueles momentos em que o Windows te deixa na mão. E é sobre isto que eu vou falar agora.
Há dois pontos a destacar sobre o porquê a fragmentação de arquivos no Linux demora acontecer, e faça deste, o perfeito candidato a ser um "anjo da guarda" do Windows:
a) O sistema de arquivos utilizado pelo Linux (ext2, ext3, ext4 e ReiserFS) organiza os arquivos de uma forma mais inteligente. Eu explico: Ao invés de colocar todos os arquivos (não importa o tipo) um ao lado do outro (como um tijolo na construção civil), o sistema deixa um grande espaço livre entre cada arquivo. Dessa forma, quando algum arquivo for modificado (aumentando de tamanho), haverá uma área livre contígua o suficiente para manter o arquivo inteiro num único bloco.
O sistema de arquivos do Linux evita a fragmentação.
Com isso, um computador que utiliza Linux consegue "antecipar" a expansão dos arquivos que já estão salvos. Sempre que algum arquivo for editado e, consequentemente, aumentar de tamanho, sempre haverá espaço para que tudo seja alocado no mesmo lugar. Isso elimina, inclusive, a função de desfragmentação nesse Sistema Operacional e faz com que a busca e o processamento sejam bem mais rápidos.
b) O Linux não requer desfragmentação frequente devido ao fato de os usuários não conseguirem copiar e colar arquivos em qualquer pasta do sistema.
De fato, não é qualquer usuário que consegue copiar arquivos para dentro das pastas do sistema, é preciso ter a senha de acesso do Administrador também conhecido como "super usuário" (root) para isso.
Além de proteger os arquivos principais, essa restrição de acesso faz com que apenas a pasta pessoal dos usuários do sistema fique fragmentada. Como os arquivos ali contidos normalmente nada têm a ver com o núcleo do sistema operacional, não afetam em nada o desempenho do computador.
O sistema de arquivos utilizado pelo Linux também ajuda para que a fragmentação do disco não seja tão grande. Isso porque a forma com a qual o Linux gerencia a movimentação de arquivos (copiar, colar, criar, recortar e excluir) evita que lacunas sejam criadas no disco, exceto quando o HD está muito cheio.
Apesar de o Linux possuir uma organização que evita a fragmentação, isso não quer dizer que esta nunca acontecerá no teu computador com um Linux. Com uma utilização normal, o Linux apenas começará a dar sinais de lentidão quando o sistema de arquivos atingir 95% de uso no HD, podendo também começar por volta de 80%. Contudo, do jeito que os programas para Linux são incomparavelmente menores que os do Windows, Você precisará ter muita coisa instalada no sistema ou na pasta Home para que o HD fique cheio, e quando eu digo muita coisa é muita mesmo!
Embora a fragmentação das pastas pessoais não afete diretamente o sistema, ela pode ser responsável pela demora na abertura de arquivos e documentos, por exemplo.
Eu vou deixar no final deste trabalho um script de desfragmentação de arquivos para rodar em qualquer distro Linux. Contudo, se por acaso você sabe que algum arquivos está fragmentado no teu Linux, faça o seguinte: Mova-o para outra unidade lógica (partição) e em seguida o traga de volta. O Linux vai gravá-lo sem fragmentar.
4) Particionar é saber administrar o HD
A melhor coisa para você fazer é particionar o teu HD (caso ainda não esteja), e mover as pastas: Documentos, Imagens, Músicas, Downloads, Vídeos e Favoritos para a outra partição.
Esta medida só traz benefícios, vejamos:
a) Diminui consideravelmente a fragmentação no disco do sistema, pois apenas o Windows e os aplicativos instalado por você é que vão estar lá.
b) Caso aconteça algo ao sistema que exija uma Restauração de Sistema, ou em caso extremo uma reinstalação, todos os teus documentos, vídeos, fotos, músicas, etc., estarão salvos na outra partição e poderão ser acessados por um outro sistema no HD (caso você tenha um dual boot) ou através de um Live CD Linux, FreeBSD, etc.
c) O tempo de desfragmentação do disco de sistema cai consideravelmente, pois o que toma tempo, é a quantidade de arquivos na partição, e o tipo de arquivo a ser desfragmentado, que pode deslocar aplicativos do sistema para o fim da partição. Mantendo uma partição apenas para o sistema, este vai rodar mais macio.
d) Em caso de falta de energia (caso você não use um no-break), o uso de um analisador de disco (chkdsk.exe por exemplo) não vai tomar muito tempo pois ele vai verificar a partição do HD em que encontra-se o sistema (aonde ocorre os problemas críticos). Feito isto, o usuário pode voltar a utilizar o Windows com segurança enquanto manda analisar outras partições que estavam em uso na falta de energia (se necessário).
e) Existem muitos tipos de aplicativos bem conhecidos no formato para pen drive. Estes aplicativos além de serem bem menores, ocupando pouco espaço no HD, também funcionam tão bem quanto a versão padrão, e não criam entradas no Registro do Windows (são raros os casos), nem atalhos no Menu Iniciar ou na Área de Trabalho (isto fica a critério do usuário) e como não possuem um desinstalador, basta apenas apagar a pasta aonde o aplicativo foi "instalado". Ou seja, estes aplicativos podem muito bem ficar na partição do usuário (a que contém Documentos, Músicas, etc.). Basta criar uma pasta chamada de Mini Aplicativos, por exemplo. Desta forma você pode ter mais aplicativos sem comprometer o desempenho do sistema, pois estes não serão colocados na mesma partição do sistema, já que eles não mudam de tamanho, pois estão prontos para rodar.
Se você está curioso sobre estes aplicativos para pendrive e quer saber mais, digite no Google ou outro motor de busca a seguinte frase: "aplicativos para pendrive" e uma lista estará à tua disposição! Caso queira saber se algum aplicativo que você gosta, existe no formato de pendrive, digite por exemplo: "virtual dj para pendrive" e não se preocupe mais com desinstalações e pouco espaço no HD.
DUAL BOOT
A grande sacada para ter uma máquina limpa, leve, estável e segura é fazer com que ela tenha um dual boot, ou seja ter pelo menos dois sistemas operacionais de plataformas diferentes (tipo Windows e Linux).
Eu não aconselho abandonar o Windows (embora ele seja dispensável!), pelo fato de haver ainda muita coisa boa para rodar nele (muitas são por força de contratos com a Microsoft).
Na verdade, tem muita coisa que surge como novidade para o Windows, mas já são velhos conhecidos do Linux (Firefox; Gimp; Open Office/BROffice; K3B; Filezilla; Thunderbird; Minitube; VLC; MPlayer; MP3 Gain; ICQ; IRC; etc. a lista é bem longa).
Dependendo da bagunça que já está feita no teu Windows (que talvez até você desconheça), algumas medidas imprescindíveis você tem que tomar, antes de fazer um dual boot afinal, esta é talvez a parte mais fácil.
É claro que um dual boot não irá resolver todos os bugs ou travamentos que possam haver ao usar o Windows. Apenas você terá uma alternativa completamente eficaz para continuar o teu trabalho, enquanto o teu Windows não está bem. Além de permitir que através do Linux, você pode fazer o backup necessário de qualquer arquivo teu e também trabalhar com eles.
Utilizando o WINE, você pode manipular os teus aplicativos preferidos para Windows direto do Linux (em muitos casos você pode até rodá-los sem haver a necessidade de reinstalá-los).
Isto é muito útil quando você tem algum trabalho importante para terminar e/ou enviá-lo pela internet. É literalmente mais prático terminar o teu trabalho usando o Linux, e depois com calma, resolver o teu problema com o Windows.
Eu considero o dual boot indispensável hoje em dia, principalmente contando com o fato de que você não irá gastar absolutamente nada para instalar uma distro GNU/Linux, junto ao teu Windows, e no caso de haver algum malware na partição FAT, FAT32 ou NTFS do Windows, este não irá infectar (e se alastrar) para a partição do Linux (ext2, ext3, ext4 e ReiserFS), além de você poder rodar um antivírus para eliminar qualquer praga da tua partição usada pelo Windows.
Qualquer distribuição Linux em Live CD/DVD já vem com um aplicativo para você criar ou modificar alguma partição. O próprio processo de instalação é relativamente simples na maioria das distros e este guiará você as opções de particionar e definir o tamanho da partição que você quer.
Acima está um exemplo de HD particionado com dual boot. O aplicativo usado é o GParted, um dos mais populares particionadores de HD nas distro Linux. Pode-se notar as partições NTFS (usadas pelo Windows) e as EXT4 (usadas pelo Linux), há também uma pequena partição swap que equivale ao Arquivo de Paginação do Windows. Nota-se aqui que esta partição swap está isolada da partição EXT4, ou seja o Linux usa esta memória virtual sem comprometer a estabilidade do sistema, pois esta não é como a do Windows que fica no diretório raiz na forma de um arquivo (C:\Pagefile.swp), junto ao sistema (está oculta), e como eu mencionei antes, dependendo de como ela está configurada, pode não ajudar nada o Windows desfragmentando-se. Eu até hoje pergunto, por que a Microsoft não deixa este Arquivo de Paginação isolado do sistema?
Vale a pena lembrar que o Linux "enxerga" todas as partições Windows e acessa-as como se fossem do próprio Linux. Mas a Microsoft ainda teima em não permitir que o Windows leia com a mesma naturalidade os sistemas de arquivos do Linux . Na verdade não há nenhum mistério para não ler, pois existem aplicativos gratuitos que podem ser instalados no Windows permitindo-o ler os sistemas de arquivos do Linux.
É aquele jogo de gato e rato. A Microsoft quer evitar o máximo possível qualquer facilidade ao usuário (seu cliente), para o acesso direto aos arquivos em sistemas Linux, talvez para desencorajar um dual boot, o que é completamente ridículo.
Caso você tenha resolvido criar uma nova partição para deixar os teus arquivos pessoais separados do sistema, ou definir alguma já existente, vou te dar uma ajuda.
Clique no Menu Iniciar e selecione a opção Painel de Controle (caso haja um ícone na sua área de trabalho, dê um duplo clique nele). Dentro do Painel de Controle, ou dê um duplo clique no ícone Ferramentas Administrativas (verifique se não há um atalho no seu Menu Iniciar).
Talvez no teu Menu Iniciar já encontre-se a opção para Ferramentas Administrativas, neste caso vá direto por aqui.
Dentro da seção Ferramentas Administrativas, procure pela opção Gerenciamento do Computador e clique aí. A seguir, procure pelo submenu Gerenciamento de disco, que fica no item Repositório (no Windows Vista o item é Armazenamento) presente no menu lateral (à esquerda da janela), e o selecione.
O Gerenciamento de disco deve abrir (repare que o número de partições, tamanho, tipo e nome vão depender de cada HD do usuário), mas as unidades lógicas devem parecer como na figura abaixo.
Não importa se apenas tem uma partição ou várias, o que você deve ter em mente é que partição você quer usar ou que partição você quer dividir para criar uma partição nova e vazia. É bom lembrar que você apenas pode usar 4 partições lógicas por HD. ou seja, você pode instalar até mais 3 sistemas operacionais além do teu Windows, mas é permitido até 32 partições estendidas. É claro que esta informação vale para você que tem um HD particionado DOS-MBR, usado pelo Windows.
Independente se você vai criar uma partição nova ou aproveitar uma que está vazia ou sem uso, dentro do Gerenciador de discos, haverá uma lista de partições na parte direita da tela (caso teu HD não esteja particionado, apenas uma partição, com o nome SISTEMA, irá aparecer); selecione a partição que deseja redimensionar (mudar de tamanho), caso não tenha uma já pronta.
Clique com o botão da direita do mouse no retângulo que indica a partição desejada e selecione a opção Diminuir Volume (Shrink Volume). Uma pop-up irá se abrir calculando o espaço que pode ser diminuído.
O.K., na pequena janela que se abriu, digite o tamanho da nova partição, na opção Digite o espaço a diminuir em MB, e clique no botão Diminuir. Em seguida, clique com o botão da direita do mouse no retângulo que indica a nova partição criada e escolha a opção Novo volume simples. Neste momento, um assistente de criação de volume irá se abrir; clique em Avançar três vezes, digite o nome da nova partição no item Rótulo do volume, clique em Avançar e depois em Concluir.
Caso a partição já exista,
clique com o botão da direita do mouse no retângulo que indica a nova partição criada e escolha a opção Formatar, mas CUIDADO!!! Tenha a absoluta certeza de que esta partição não tem nada que você precise, pois a formatação vai "apagar" tudo desde que você não use outro tipo de sistema de arquivos além do NTFS.
Como eu já tinha dito antes, você pode fazer tudo isto de forma mais segura usando uma distro Linux. Este Gerenciador de discos do Windows não formata partições com o sistema de arquivos do Linux, apenas NTFS, FAT32 e FAT.
O Linux também é imune aos vírus feitos para a plataforma Windows, além de realmente o usuário ter o controle real da conta de administrador, o que dificulta muito algum invasor alterar as configurações de rede e do sistema sem o consentimento do próprio administrador. Ou seja, nada é instalado ou baixado sem a devida permissão, não há "backdoors" como tem de sobra no Windows.
Para deixá-lo mas tranquilo sobre o Linux (muita gente faz críticas sem conhecê-lo): Você já ouviu alguém falando que pegou vírus no Linux?
Há vários anos venho usando e testando distros Linux (inclusive na DW), e pelo que constatei, pegar um vírus quase nunca ocorre. Existe uma quantidade ínfima de vírus para o Linux e, ainda assim, não haveria um que fosse capaz de infectar tanto o Linux quanto acontece com o Windows.
Isso ocorre por vários motivos, um deles é o fato de o Linux ter código aberto e várias pessoas realmente dedicadas a resolver os problemas que uns poucos vivem tentando criar.
Isso contribui para que ele apresente um número muito menor de falhas de segurança, o que significa menos brechas a ser exploradas. Outro fato é que o grande alvo de quem desenvolve softwares maliciosos são os usuários e, como o Linux tem menos usuários, torna-se menos atrativo para os criminosos virtuais.
Mas não vá cair naquela besteira de acreditar que só não há muitos vírus para Linux porque ele é pouco usado. Ledo engano, o Linux, FreeBSD e o Unix reinam nos servidores e Data Centers mundo afora (mesmo naqueles que usam o Windows Server), pois nem a própria Microsoft abriu mão, e passou a ter em uma de suas camadas uma distro Linux.
Então, o que acontece é que não há vírus efetivo para Linux, pode-se dizer então que "não existe vírus para Linux" se formos comparar com o que ocorre com o Windows.
Na verdade, não são produzidos vírus eficientes, que cause preocupação, os poucos produzidos na história do sistema não causaram estrago e já foram extintos. Um dos motivos pra isso é que seria necessário dar autorização de administrador para que o vírus entre! Surpreso né? Sim, aparece um recado na tela perguntando se você quer que seja instalado (quem faria isso?).
Mas vamos supor que algum idiota permitisse que o vírus fosse instalado; que permitisse a instalação do vírus (tudo com autorização da pessoa diante de um aviso na tela e autorizando com senha de administrador), como o sistema é modular e suas permissões de escrita somente ocorrem quando autorizada por senha pelo administrador. Desta forma o vírus não se alastra pelo sistema de diretórios e nem danifica nenhum arquivo, pois além da senha de administrador na instalação é preciso de senha pra escrever nos diretórios importantes. O vírus seria um arquivo que não faria nada!
No Windows o vírus entra sem perguntar nada e sem você perceber, se instala sozinho e começa a escrever nos diretórios. Essa é a diferença do Linux, BSD e Unix em comparação ao Windows.
Se você procurar na internet vai achar antivírus pra Linux, só que não é pra arquivos do Linux, é pra arquivos do Windows. Isso é particularmente usado para quem instala programas do Windows no Linux via WINE ou quem tem servidor e não quer repassar para a rede arquivos do Windows contaminado.
Na questão de invasão também o Linux é mais seguro que o Windows:
Não existe sistema impenetrável, e o Linux também vive sendo atacado por hackers (explorando as falhas de segurança e usando a preguiça de pessoas que não atualizam o sistema), mas o Linux tem diretrizes de segurança mais avançadas que o Windows (além da permissão de escrita somente para administrador), o firewall é embutido no kernel (iptables). Um dos famosos componentes de segurança é o SELinux, que também está integrado ao kernel, ele foi desenvolvido em conjunto pela Red Hat, IBM e NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA), ou você acha que a NSA usa o Windows? Continue sonhando...
Além dos fatores citados acima, a política de segurança do Linux é um grande diferencial: os programas são executados em modo de usuário e não de administrador. Assim, se acontecesse de uma conta de usuário pegar vírus, este não se espalharia pelo sistema, afetando apenas os programas que o próprio usuário instalou na pasta Home (na pior das hipóteses), enquanto o sistema permanece intacto.
Uma infecção assim é muito mais fácil de ser eliminada e os danos são irrelevantes. Isso levado em conta que, não é difícil de compreender porque a criação de vírus para o sistema Linux é difícil, desinteressante, altamente trabalhosa e muito pouco rentável.
Eu sou muito criterioso e exigente sobre computação, principalmente no que tange o quesito segurança, por isso quis deixar bem claro sobre a minha sugestão ao usuário do sistema Windows, para que um dual boot seja feito com o Linux.
5) Aliviando o "peso" do Windows
Geralmente o usuário só decide tomar alguma providência quando a bagunça já está demais da conta e o HD está completamente desorganizado com tudo o que é tipo de arquivo para todo lugar. É tanta desorganização que fica difícil definir o que fica e o que sai.
E o problema fica pior quando este usuário não tem nenhum HD externo para fazer backup. Se este for o caso, um serviço de nuvem gratuito é a melhor pedida, e com apenas um único e-mail você pode usufruir de vários gigabytes para salvar tudo o que é importante para você, e se você for esperto como eu que tenho vários e-mails, vai poder multiplicar esses gigabytes o suficiente para depois poder fazer o que quiser sem ter medo de perder nada. Tem um trabalho meu sobre serviço em nuvem gratuito que vale a pena conferir (aqui).
Mas, partindo do pressuposto que o teu Windows está muito lento, e por tabela a tua conexão à internet não deve estar lá aquelas coisas, o único recurso é "emagrecer" o teu Windows, porque gordinho do jeito que este está não vai dar para começar a colocar a casa em ordem.
Toda dieta exige algum sacrifício por parte de quem tem que emagrecer. No caso do teu Windows, este sacrifício (ainda que temporário) será mais na parte visual que você tanto gosta e na desinstalação de alguns (senão vários) aplicativos que você foi instalando adoidado, principalmente games.
Então vamos começar a dieta:
a) Remover fontes desnecessárias.
Desde o início dos tempos, o Windows carrega na inicialização fontes e aumenta o tempo de inicialização. Este é um problema menor do que costumava ser, mas ainda pode te atrapalhar um pouco. O Windows 7 carrega mais de 200 fontes na inicialização; ainda mais se você tiver instalado o MS Office.
Se você usa poucas dessas fontes, você pode desativá-las para acelerar esse processo. No Windows 7, abra a pasta Fontes da caixa do Menu Iniciar pesquisa e marque todas as fontes que você não precisa. Em seguida, clique no botão "Ocultar" na Barra de ferramentas.
Dessa forma, se você quiser las, você pode trazê-las de volta, mas o Windows não irá carregá-las na inicialização. Note que se apenas remover algumas fontes, provavelmente, não vai fazer uma diferença perceptível para você.
E se você ainda está em dúvida, pense bem: Você acredita que vai mesmo precisar usar tantas fontes (ou tipos de letra) assim?
Caso você não saiba, mesmo não usando o Windows fica processando todas essas fontes na RAM (pressupondo que você poderá mudar de ideia). Eu acredito que reservar 30 fontes é mais do que suficiente! E se você quer ganhar mais espaço no HD, compacte as fontes que dificilmente você usará num único arquivo ZIP e apague-as, deixando as fontes que você usa e as outras compactadas, dando mais folga no HD. Se quiser, pode mover estas fontes compactadas para outra partição, nuvem, ou alguma mídia ótica.
b) Desabilite os recursos do Windows
Como eu já falei antes, por padrão o Windows vem com todos os recursos habilitados (como se todo mundo fosse usar tudo), mas você pode perfeitamente desabilitar uma infinidade de recursos que estão ativos mas que talvez raramente você use.
Lembre-se que desabilitar não significa desinstalar, mas apenas não deixar o Windows carregar estes recursos na inicialização. E se você já está preocupado em como fazer para habilitar algum recurso que você pode precisar mas não sabe qual é, relaxe.
O Windows automaticamente habilita o recurso que for necessário caso este esteja desabilitado. Ou seja, o Windows sabe muito bem habilitar um recurso quando precisa, mas não vai desabilitá-lo depois que não mais precisar. Somente você pode desabilitá-lo.
Desabilitar estes recursos alivia em muito a quantidade de processos, liberando tanto o processador quanto a RAM de tarefas inúteis. Caso queira experimentar, desabilite tudo e reinicie.
O Windows automaticamente habilitará o que realmente é necessário e está sendo usado de fato.
É muito provável que o visual Aero não esteja habilitado, assim como os gadgets. Isto é natural pois estes são apenas "perfumaria" para o Windows e não recursos importantes. Mas você pode habilitá-los novamente. Mas como você está fazendo uma faxina, não custa nada passar um tempo sem esse visual.
c) Desabilite a exibição de miniaturas no Explorer
A função de mostrar miniaturas em conteúdo de pastas e arquivos é muito útil, porem, o uso desta também requer processamento. Desligá-la deixará seu micro mais rápido. Clique no botão Iniciar, computador. Assim que entrar na janela, clique na opção da esquerda Organizar e em seguida Opções de pasta e pesquisa.
Na janela de Opções de Pasta, clique na guia Modo de Exibição e procure por Sempre mostrar ícones, nunca miniaturas, habilite e clique O.K.
Também você pode desabilitar o protetor de tela, pois isto vai dar mais uma folga ao seu processador.
d) Desabilitando a indexação do Windows Search
O serviço de indexação do Windows foi criado para ajudar a achar arquivos em seu computador de uma forma muito mais rápida do que a busca normal.
Se você não usa frequentemente esta opção, então pode-se desligá-la e ganhar mais performance da máquina, faça os seguintes procedimentos:
Clique no botão Iniciar, vá até a guia Computador, clique no botão direito, Gerenciar
Na coluna da direita, clique em serviços e aplicativos
Em seguida, clique em Serviços, na coluna do meio, navegue até o final, na antepenúltima opção, Windows Search, clique duas vezes nela.
Na aba tipo de inicialização, por default, o serviço está em automático, deixe em desativado e clique em O.K.
e) Desinstale o que você pouco usa (ou nunca usou)
O teu mundo não vai acabar desinstalando temporariamente uma série de aplicativos, pois mais tarde eles vão voltar, e por incrível que pareça, ocupando menos espaço no HD do que agora.
Isto tudo deve-se a sujeira que o teu Windows cria realizando as atualizações. Você já esqueceu do Registro do Windows? Pois é, mesmo usando CCleaner, ainda assim vai haver muita "sujeira", pois muitos aplicativos mantém no Registro chaves inúteis e arquivos obsoletos na pasta em que estão instalados ou ainda pior na pasta System32 que ganha o status de arquivo do sistema, e fica fora do radar até mesmo do CCleaner.
Alias, há uma chave do Registro bem conhecida e que contem as informações de todas as empresas de software que possam ter passado pelo teu Windows (CLSID) e que encontra-se também em outras chaves do Registro. Ou seja, mesmo instalando sem querer algum software, os dados relativos a empresa que o produziu, permanecem no Registro, pois servem como informação útil à Microsoft como forma de engenharia social, e estes dados podem ser de cada versão de um mesmo software.
Tanto o CCleaner quanto qualquer outro software de limpeza, não vai mexer nesta chave pois estaria então apagando as referências ao próprio fabricante e ficando fora do radar de interesses da Microsoft.
Se você quiser tirar desta chave o lixo que está lá, você tem fazer este trabalho in loco, manualmente e com muito cuidado, pois esta chave também inclui o nome real de cada aplicativo do Painel de Controle, dos principais ícones como a Lixeira, Computador, e outras configurações, etc. O máximo de informação sobre o Registro que você pode receber da Microsoft está neste link (aqui), o que não vai ajudar você em muita coisa.
E eu nem estou contando com aqueles aplicativos "carrapato" que instalam-se junto de outros que você baixou (clicando next, next, next...), tipo o HAL123, Babylon, FLV Player, etc.
Apesar de o CCleaner desinstalar os programas que não fazendo nada de útil no teu HD, ele apenas chama o desinstalador do Windows através do aplicativo Uninstall.exe de cada programa. Há um excelente desinstalador de programas (gratuito), que não limita-se a execução do Uninstall.exe pois, este também varre o HD atrás de arquivos órfãos e outras entradas no Registro que podem não estar na lista do Uninstall.exe.
Eu falo do Revo Uninstaller, mais não confunda o ícone-padrão do Revo Uninstaller que realmente parece com a imagem do desinstalador do Windows, mas ao clicar sobre ele não vai iniciar esse tipo de processo, e sim ativar o programa.
O Revo Uninstaller exibe, logo na primeira tela, a lista de todos os aplicativos instalados no computador em forma de ícones. Para iniciar o processo de remoção, basta clicar duas vezes sobre qualquer um deles para exibir as opções de desinstalação, com uma descrição precisa dos passos que serão realizados.
O Revo Uninstaller tem quatro maneiras de realizar a desinstalação de um programa. A primeira é aquela que você já conhece, as outras três incluem uma varredura no HD e no Registro para retirar qualquer resquício que possa ter sido deixado do programa a ser desinstalado. A diferença dos três está mais no tempo que o Revo Uninstaller levará para terminar todo o processo de desinstalação.
Contudo, nada que seja crítico ao sistema será tirado, e caso alguma biblioteca ou extensão de arquivo usada pelo Revo Uninstaller esteja sendo compartilhada por outro aplicativo, você será avisado se deseja tirá-la ou não.
Tem mais, o Revo Uninstaller cria um ponto de restauração do sistema, de forma que o computador pode ser retornado ao estado anterior caso o processo tenha causado algum problema na execução de outro aplicativo. Eu usei por muito tempo este aplicativo e nunca precisei restaurar o sistema, o que muitas vezes ocorre é que programas mal instalados ou desatualizados, passaram a utilizar bibliotecas atualizadas que poderiam ter sido colocadas pelo Revo Uninstaller no momento da sua instalação.
Há um grande diferencial neste aplicativo, pois este tem um recurso interessante. Para auxiliar os usuários leigos, o Revo Uninstaller possui uma opção de "Caça", que habilita uma espécie de alvo que, quando colocado sobre qualquer aplicativo, dá acesso a uma série de opções além da desinstalação. O atalho também pode impedir que certos programas sejam iniciados com o Windows ou forçar o encerramento deles caso estejam causando problemas ao sistema.
E no caso do arquivo Uninstall.exe ter sido apagado, usar esta opção de "Caça", faz com que colocando o alvo sobre o aplicativo em questão (.exe), o Revo Uninstaller vai buscar no HD e Registro as relações que podem existir, desinstalando assim todo e qualquer parte do programa.
Realmente este aplicativo vai te ajudar a manter o teu Windows bem magrinho.
Daqui em diante cabe a você manter o mínimo de programas necessários para ter plenas condições de reorganizar o teu HD, tuas pastas e arquivos. É claro que vai dar trabalho (na verdade o trabalho vai ser mais intelectual). Afinal não é tão fácil visualizar como você desejará deixar tudo em ordem.
O lado bom é que, você pode fazer esta organização em partes, há um ditado bem conhecido pelos brasileiros que é: "A pressa é inimiga da perfeição".
Aqui está o script para desfragmentar arquivos aos usuários Linux. Os créditos são de: Con Kolivas kernel@kolivas.org
Este é o script para verificar se é preciso desfragmentar:
#################################
#!/usr/bin/perl -w
#this script search for frag on a fs
use strict;
#number of files
my $files = 0;
#number of fragment
my $fragments = 0;
#number of fragmented files
my $fragfiles = 0;
#search fs for all file
open (FILES, "find " . $ARGV[0] . " -xdev -type f -print0 |");
$/ = "\0";
while (defined (my $file =
open (FRAG, "-|", "filefrag", $file);
my $res =
if ($res =~ m/.*:\s+(\d+) extents? found/) {
my $fragment = $1;
$fragments += $fragment;
if ($fragment > 1) {
$fragfiles++;
}
$files++;
} else {
print ("$res : not understand for $file.\n");
}
close (FRAG);
}
close (FILES);
print ( $fragfiles / $files * 100 . "% non contiguous files, " . $fragments / $files . " average fragments.\n");
#################################
Este é o script para desfragmentar os arquivos:
#################################
#!/bin/sh
# defrag v0.06 by Con Kolivas
# Run this in the directory you want all the files and subdirectories to be
# reordered. It will only affect one partition.
trap 'abort' 1 2 15
renice 19 $$ > /dev/null
abort()
{
echo -e "\nAborting"
rm -f tmpfile dirlist
exit 1
}
fail()
{
echo -e "\nFailed"
abort
}
declare -i filesize=0
declare -i numfiles=0
#The maximum size of a file we can easily cache in ram
declare -i maxsize=`awk '/MemTotal/ {print $2}' /proc/meminfo`
(( maxsize-= `awk '/Mapped/ {print $2}' /proc/meminfo` ))
(( maxsize/= 2))
if [[ -a tmpfile || -a dirlist ]] ; then
echo dirlist or tmpfile exists
exit 1
fi
# Sort in the following order:
# 1) Depth of directory
# 2) Size of directory descending
# 3) Filesize descending
echo "Creating list of files..."
#stupid script to find max directory depth
find -xdev -type d -printf "%d\n" | sort -n | uniq > dirlist
#sort directories in descending size order
cat dirlist | while read d;
do
find -xdev -type d -mindepth $d -maxdepth $d -printf "\"%p\"\n" | \
xargs du -bS --max-depth=0 | \
sort -k 1,1nr -k 2 |\
cut -f2 >> tmpfile
if (( $? )) ; then
fail
fi
done
rm -f dirlist
#sort files in descending size order
cat tmpfile | while read d;
do
find "$d" -xdev -type f -maxdepth 1 -printf "%s\t%p\n" | \
sort -k 1,1nr | \
cut -f2 >> dirlist
if (( $? )) ; then
fail
fi
done
rm -f tmpfile
numfiles=`wc -l dirlist | awk '{print $1}'`
echo -e "$numfiles files will be reordered\n"
#copy to temp file, check the file hasn't changed and then overwrite original
cat dirlist | while read i;
do
(( --numfiles ))
if [[ ! -f $i ]]; then
continue
fi
#We could be this paranoid but it would slow it down 1000 times
#if [[ `lsof -f -- "$i"` ]]; then
# echo -e "\n File $i open! Skipping"
# continue
#fi
filesize=`find "$i" -printf "%s"`
# read the file first to cache it in ram if possible
if (( filesize < maxsize ))
then
echo -e "\r $numfiles files left \c"
cat "$i" > /dev/null
else
echo -e "\r $numfiles files left - Reordering large file sized $filesize ... \c"
fi
datestamp=`find "$i" -printf "%s"`
cp -a -f "$i" tmpfile
if (( $? )) ; then
fail
fi
# check the file hasn't been altered since we copied it
if [[ `find "$i" -printf "%s"` != $datestamp ]] ; then
continue
fi
mv -f tmpfile "$i"
if (( $? )) ; then
fail
fi
done
echo -e "\nSucceeded"
rm -f dirlist
#################################
Instruções
1) Copie o script para verificar a necessidade de desfragmentação e cole usando um editor de texto simples (kate por exemplo), salve-o com o nome que desejar com a extensão pl ex: verificar.pl
2) Copie o script para desfragmentar arquivos e cole usando um editor de texto simples (kate por exemplo), salve-o com o nome que desejar com a extensão pl ex: desfragmentar.pl
3) Agora é preciso tornar cada um destes arquivos PL um executável. Para isso, abra a janela do Terminal e digite os seguintes comandos:
$ chmod +x verificar.pl
$ chmod +x desfragmentar.pl
4) Para executar o arquivo e verificar como está a fragmentação da sua pasta utilize o comando:
$ sudo ./verificar.pl /home/USUÁRIO *
5) Para executar o arquivo e iniciar a desfragmentação de arquivos utilize o comando:
$ sudo ./desfragmentar.pl /home/USUÁRIO *
* substitua USUÁRIO pelo seu nome de usuário no sistema - você também pode definir um diretório específico:
$ sudo ./desfragmentar.pl /home/USUÁRIO/Documentos.
$ sudo ./desfragmentar.pl /home/USUÁRIO/Documentos.
Espero que tenham gostado.
Boa sorte!