terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Computação, uma síntese dos processos mentais - Atualizado em 21-Mar-2017



 Computação, uma sintese dos processoa mentais




     Já vou logo avisando que este é um papo bem maluco.

Introdução


     O que você vai ler aqui é o resultado de uma busca e reflexão pessoal que começou no final dos anos 70 (ainda na minha adolescência), quando eu dava os primeiros passos nas linguagens de programação.


    Foi quando eu comecei a questionar a mim mesmo a respeito de como uma máquina pode ser programada com instruções lógicas e aritiméticas. E se isto é possível, por que tem que ser do jeito que conhecemos? Ou então, que modelo foi usado para que isso fosse possível?

    É claro que estes tipos de pensamentos são muito "estranhos" para um adolescente de 17 anos na então época. Contudo, eu creio que fui abençoado por ter tido pais muito intelectuais e com mentes abertas à todas as formas de conhecimento e pleno acesso à muitas literaturas.

    Meus pais jamais impuseram conceitos religiosos, filosóficos ou políticos. Meu pai sempre falava que a ciência é filha da humanidade, pois esta nasce das perguntas e das buscas pelas respostas ao intelecto humano, e cada ser humano deve ter a liberdade de questionar a natureza das coisas para poder compreender a sua própria natureza. A liberdade do estudo e da pesquisa é o que caracteriza-se a verdadeira ciência.

    Lembro-me muito bem quando eu costumava bombardear de perguntas os meus pais, e a resposta deles era  sempre a mesma: "- Tem 3 grandes encilopédias e centenas de livros. Procure, pesquise e estude. Somente depois venha contar-me o que você aprendeu e que dúvidas ainda tem. Primeiro aprenda a pensar para depois perguntar".

    Desta forma saí estudando (além da eletrônica, física,computação e mecânica que meu pai ensinou-me), filosofia, história, psicologia, antropologia e biologia - aproveitei que na época minha irmã estudava medicina e saí lendo os livros que ela trazia da biblioteca da faculdade. Isto só para começar.

    Depois estudei as principais literaturas religiosas pois devido a tolerância religiosa do povo brasileiro, pude conhecer de perto e com todo o respeito e imparcialidade o grande valor que há nestas escrituras.

    Eu até lembro-me de um colega que me perguntava o porquê eu lia e estudava sobre quase tudo. Eu apenas respondi: "- Olha, se tu tens um mapa para guiar-me sobre o que devo estudar, então me dá, pois eu creio que este eu devo construí-lo por mim mesmo para encontrar as respostas que eu ainda não tenho!".

    Eu costumava visitar o teto de um edifício próximo da minha casa, sentava ali em cima e ficava observando a cidade, refletindo sobre o que eu ainda não entendia. Foram estas observações que despertaram-me para o fato de que cada obra humana é baseada na sua própria natureza, ergonomia, fisiologia ou seja, tudo o que é feito pelo ser humano tem como modelo o próprio ser humano, e não há como deixar de ser.

    O ser humano é um ser vivo muito complexo, seja pelo ponto de vista biológico, psicológico ou fisiológico pois, o ser humano tem a capacidade de abstrair e aplicar esta abstração de forma prática, seja na ciência, na arte, na religião, etc. 


   Sempre a palavra mente atraiu-me como um "mistério" que parece não ter ainda uma definição concreta (minha opinião). Todos nós podemos dar um significado à mente dependendo do contexto ou da natureza principal que envolve o assunto em questão.


    Para alguns, mente pode significar o cérebro, o pensamento, a memória... Mas também se a levarmos ao campo religioso (ou espiritual), a mente pode ter algum atributo divino (alma, espírito, etc), e se voltarmo-nos para a filosofia, a mente já passa a ter atributos de caráter, moral e ética - mente, mente em harmonia, mente equilibrada, etc.


    Enfim, por ser a
mente algo de natureza abstrata, eu tive que pensar muito para dá-la um sentido simples (porém não banal) e que possa servir de "ponto comum" para o que vou descrever.


    Eu realmente tentei conciliar as possíveis formas de interpretação do que para cada ser humano possa significar a mente. Então desde já, desconsidere qualquer imprecisão ao significado do que pode ser a mente nesta postagem.


    Eu também mencionarei termos muito usados na literatura religiosa, contudo, quero deixar bem claro que estou sendo o mais imparcial possível, e não estou fazendo nenhuma apologia a qualquer ordem religiosa, até porque assuntos de fé apenas dizem respeito ao próprio leitor.


    Sempre procurei ver a ciência pelo lado (ou visão) mais simples possível, pois é muito fácil perder-se numa floresta de palavras que podem ter um significado pessoal tanto para quem pergunta, quanto para quem é questionado.



E neste momento lembro-me de uma frase muito interessante de Albert Einstein (1879-1955):

"- A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega".

    Foi aí que eu decidi como eu deveria abordar a mente:



    Existe uma harmonia silenciosa, mas perceptível no Universo e que nos leva a refletir sobre a existência de uma Mente Universal, perfeita, estável e eterna. Acredito que esta Mente Universal jamais será por nós realmente compreendida. Graças ao nosso livre-arbítrio podemos deduzir o que quisermos sobre esta Mente Universal e até continuar a promover infindáveis guerras para enaltecer algum "ponto de vista". Contudo, esta Mente Universal estará sempre em todo o lugar do mesmo jeito que sempre esteve.

    Pensando melhor, é mais sensato que esta Mente Universal esteja em um único "lugar", afinal, o que existiria fora desta? Lembrando-me da Escola pitagórica, talvez seja mais simples falar desta Mente Universal usando a geometria.

    Imagine tudo o que a humanidade conhece, já conheceu ou talvez irá conhecer (inclusive sobre nós mesmos). Pense nisto tudo como parte desta Mente Universal. Tal como a imagem do círculo abaixo contendo vários pontos. Por que o círculo? Bem, que eu saiba o círculo é a única forma geométrica que tem infinitos lados (independente do seu tamanho) e é assim que gosto de pensar sobre esta Mente Universal. Não importa o tamanho desta Mente Universal pois, desde a menor partícula subatômica até o maior aglomerado de galáxias, tudo isto fará parte desta.





    Tome a liberdade de ver estes pequenos pontos como se estes fossem o que você quisesse. Eu vejo que estes pontos podem representar cada consciência humana em evolução, pois como cada mente humana pode estar consciente de algo se não estiver também "dentro" ou fazer parte desta Mente Universal?


    E se esta Mente Universal é perfeita, nenhum destes pontos é melhor do que qualquer outro, cada um tem o seu próprio livre arbítrio para descobrir a si mesmo e descobrir o que pensa que é. Também cada ponto é parte de algo maior, cuja a essencia faz parte de todos e de tudo!


    Tudo o que existe para nós é apenas a consciência do que há na "nossa" mente. Já parou para pensar que a "nossa" mente pode não ser apenas um pequeno ponto dentro de um círculo, mas o próprio círculo?


    Graças as nossas limitações físico-biológicas, não temos como estar conscientes de todos os espectros de frequência que existem e que fazemos o uso dos mesmos. Você é capaz de ouvir sons abaixo de 20 Hz e acima de 20 Khz? Você consegue ver a luz infravermelha ou a ultravioleta? Você consegue sentir o calor de um palito de fósforo aceso à centenas de metros? Não? Mas milhares de animais conseguem, e eles tem a consciência deste mundo que você desconhece, embora você também viva neste!


   O fato de não ver, não ouvir, não sentir o cheiro ou o tato, não significa não existir! A mente pode e é educada ou treinada a perceber através dos nossos sentidos tudo que existe no "nosso mundo", ou melhor, na nossa própria consciência.


    Duas pessoas (ou mais) podem concordar que uma maçã é vermelha, mas não necessariamente que estas pessoas estejam conscientes da mesma cor individualmente. Fomos educados a dar o mesmo nome para cada ser ou coisa que exista, porém não quer dizer que os nossos olhos captarão do mesmo modo o espectro visível da luz e os transmitirão ao cérebro. Cada um de nós tem um único DNA, logo é impossível que os nossos órgãos, nervos, músculos, e neurônios captem a "essência vibratória" de qualquer matéria (animada ou inanimada) do mesmo modo que qualquer pessoa. Por isso pensamos diferente e temos gostos diferentes. Aprendemos desde criança que o nome da cor de uma maçã é vermelha, mas não significa que esta cor (interpretada pelo nosso cérebro) é a mesma na consciência dos outros.



    Eu acredito que deve haver uma ordem inteligente em todo o Universo - seja este conhecido ou não. Ao meu ver, é difícil não constatar que há uma perfeita Ordem e Sistema em todo o Universo, seja este do ponto de vista macrocósmico ou microcósmico.


    Essa Ordem tem de ser muito inteligente e matematicamente estruturada para haver um Sistema que pode ser estudado, calculado e compreendido pela nossa mente humana.

    Bem, e como esta Mente Universal abrange todo o Universo, pode-se também chamá-la de Mente Cósmica e as leis que regem este Universo de Leis Cósmicas ou simplesmente: Cósmico para simplificar.


    É neste ponto em que eu esbarro nos conceitos biológicos, físicos e teológicos que nem sempre estão em harmonia ou em consenso. Da mesma forma que é mais simples conceber uma única Mente Universal por detrás de todo e qualquer pensamento, por que não pode-se também de forma simples, conceber "atributos espirituais" como uma única unidade, uma única Alma Universal ao invés de uma para cada ser?

    Se há uma Mente Universal por detrás de tudo, por que este aspecto "espiritual" deve ser fragmentado? Afinal, tudo é energia, seja em forma de luz, matéria, calor e até mesmo o pensamento.

    Não seria esta Alma de que tanto se fala, na consciência individual de uma Alma Universal? Eu ainda não sei o que faz a humanidade insistir em crer em uma Mente Universal, mas paradoxalmente os Seus mais elevados atributos não são únicos, devem pertence ou ser "propriedades" dos seres humanos.

    A natureza está aí para nos dar vários exemplos. Tente dividir a água, o ar, o fogo ou a terra. Não importa o tamanho da porção que você escolher, você vai continuar a chamá-los pelos seus respectivos nomes, no máximo irá dizer: "- Aqui tem um pouco de...". O mais interessante é que eu ainda não li nenhuma literatura que mostre porque estes "4 elementos fundamentais" foram escolhidos. Agora você sabe. Simples não é? 


    Eu preferi então, fazer a minha própria interpretação baseada nas minhas reflexões do que até hoje eu pude estudar.


    Pode parecer estranho tentar fazer uma analogia entre um conjunto de procedimentos realizados por uma máquina e a mente. Realmente seria um total absurdo, levar aos mesmos níveis, um objeto e os atributos da Alma Universal.

    Contudo, a minha tentativa não é a de fazer comparações bizarras, e sim, ilustrar ao leitor de que, em qualquer coisa que exista – perceptível ou não – sempre encontraremos as mesmas Leis Cósmicas presentes, principalmente, naquilo que consideramos criações da mente humana.

     A computação é a ciência que desenvolve e utiliza máquinas para o tratamento de transmissão, armazenamento, recuperação e utilização de dados eletrônicos magnética e oticamente armazenados; lidos, gravados e processados por um sistema eletromecânico digital comumente chamado de computador.

     O computador, capaz de realizar várias operações matemáticas, em curto espaço de tempo, e de acordo com programas preestabelecidos, é a maior genialidade humana concebida em demonstrar os processos da
mente de forma artificial.

     Para que possa haver um computador propriamente dito, assim como todas as características que a ele relacionem-se, é necessário a existência de dois subsistemas: Um
subsistemas físico material e, um subsistema Lógico-matemático. Usualmente eles são chamados de hardware e software respectivamente.

     Todo computador, independente de seu porte ou categoria, é composto por essa dualidade de subsistemas. O que torna um computador mais avançado do que outro é, na realidade, o fato de um ser mais organizado física e matematicamente na sua estrutura, composição e desempenho próprio.

     O
hardware, é a parte física do computador, ou seja, o conjunto de dispositivos elétricos, eletrônicos, mecânicos, fiação geral, porcas, parafusos, chassis e etc. ou seja, é o corpo físico e palpável ou não deste sistema.

     O
software, é a parte matemática e abstrata do computador, ou seja, o conjunto sistêmico de instruções de lógica e aritmética organizadas, sendo estas nomeadas (para fins de identificação) mas, apenas sendo “consciente” pelo computador ao encontrar-se dentro da memória, para então, poderem ser gravadas, lidas ou processadas, conforme a necessidade.

     Usualmente, costuma-se simplificar o significado do termo
software como um ou mais programas que serão usados no computador. Não obstante, gostaria de lembrar ao leitor que o computador não executa um programa se este (software) não tiver sido construído dentro de procedimentos de lógica e aritmética. Pois, por mais simples que seja um programa de computador, se neste não houver uma codificação perfeita em lógica e aritmética, o próprio Microprocessador irá suspender a sua execução, enviando alguma mensagem de erro, mostrando com isso, que este não é um programa válido para fazer parte da natureza que existe em um computador.

     Valendo apenas lembrar o leitor, de que a ciência por nós conhecida como Matemática, não apenas contém nos seus estudos, a Geometria, Estatística, Teoria dos Conjuntos, Trigonometria, etc mas também, a Lógica e a Aritmética. Perfazendo portanto, com que, um programa qualquer de computador seja um
subsistema matemático, que trabalha junto de outro subsistema físico, formando assim, um único sistema, que conhecemos como computador.

     Esta foi a conclusão que centenas de cientistas do mundo inteiro chegaram ao estudar a
mente: O ser humano é um conjunto de dois subsistemas: um subsistema físico material, que serve de veículo de expressão e experimentação da mente; e um subsistema Lógico-matemático, que serve de energia inteligentemente organizada e perfeitamente definida no seu propósito.

     Acredito que com essa introdução, já deu para convencer os leitores de que, o computador que conhecemos, é o resultado de inúmeras pesquisas por parte de cientistas das mais diversas áreas da ciência.


    Como por exemplo: nas Ciências Biológicas temos: fisiologistas, neurologistas, endocrinologistas, cardiologistas, pneumologistas, dermatologistas citologistas, ecologistas e etc.

    Pode até parecer um exagero, mas essa lista é bem mais extensa. Afinal o ser humano nunca se contentou com o pouco que sabe à respeito da
mente, e não é agora que ele vai começar...

     Todos os cientistas destas áreas contribuíram para essa pequenina máquina que invadiu os lares, com a explosão da globalização da Internet. É bom que os leitores saibam que, o computador não é um eletrodoméstico ou um elétrico-eletrônico comum, mas sim, a mais complexa máquina feita pelo
ser humano, pois qualquer computador é a mais elevada máquina científica, e todos os componentes de qualquer computador caseiro, encontram-se nos ônibus espaciais e na Estação Espacial Internacional. E mais ainda, toda a tecnologia que está surgindo em todas as áreas da ciência, são baseadas nas características físico-matemático que o ser humano tem.

Por isso vou falar da
mente e, a medida que for discorrendo, mostrarei porque o computador é do jeito que é, e porque não poderia ser de outro modo.

     Todos os leitores, em geral, já devem estar familiarizados com o termo “
Mente Cósmica” ou “Mente Divina”, e o seu significado parece já estar no próprio termo. Porém, parece ainda haver a tendência de limitar a Mente Divina à apenas esferas superiores da Criação; ou a de subjugar a mente humana, à uma natureza de inteligência inferior ou de pouca credibilidade.

     Atrevo-me a questionar os leitores: Alguém tem algum conhecimento de que pode alguma coisa ser criada fora da
Mente Divina?.

     Se a resposta foi a de que pode, então temos que reavaliar os atributos de Deus no que tange a Onipotência, Onipresença e Onisciência, já que, Ele não será mais o Único, e a
Alma Universal já não será também a Única!.

     Porém, se a resposta é a de que, nada pode ser criado fora da
Mente Divina, então, será fácil levar aos leitores, à compreensão de que, tudo o que o ser humano cria - ou melhor dizendo, acredita que cria - na realidade já existia nesta Mente Cósmica. Apenas faltava o esforço inteligente de uma personalidade alma (ou seja uma expressão viva e consciente desta Alma), para começar haver consciência existencial de algo que sempre existiu no Absoluto.

     Então, conscientes de que Deus estabeleceu o
Cósmico como o sentinela para que todas as suas obras tivessem o mesmo padrão em Ordem e Sistema, não será difícil encontrarmos em qualquer coisa (animada ou inanimada), os mesmos detalhes que existem em toda a Criação.

Definindo a mente

     Eu posso afirmar que uma imensidão destes detalhes, tornaram-se conhecidos no Século XX. Princípios que antigamente os místicos tinham uma enorme dificuldade de compreender e explicar, hoje são tão comuns e corriqueiros, que os vemos como coisas óbvias, como se sempre os tivessem sido de domínio público.

    Hoje é natural ouvir crianças e jovens falarem à respeito de: vibrações, eletricidade Cerebral, magnetismo, células, DNA, antibióticos, vitaminas, psicologia, e por aí afora...

    Bem, até ai tudo bem, mas, aonde é que o computador entra nesta “história” afinal? Comecemos então com a
Mente Divina.


    A Mente Divina não é um conjunto de inteligências individuais. Nenhuma soma de coisas é suficiente para igualar a Mente Divina, porque esta encerra também o potencial daquilo que ainda não tem natureza ou forma discernível. A Mente Divina, como inteligência, está presente em todas as células de todos os seres e é acessível como infinita sabedoria.

    Entretanto, a
Mente Cósmica, não contém em si mesma, todos os detalhes próprios do conhecimento e da experiência humana; antes, é uma forma “transcendental” de consciência.

    Deste modo, deve-se ver a
Mente Divina como uma unidade, assim, quando referirmo-nos à mente humana, devemos procurar vê-la também, como uma um estado consciente de uma unidade, e não dual. É claro que fica mais fácil ao leitor classificá-la em mente objetivamente subconsciente (ou inconsciente), como se fossem “planos”, “campos”, ”níveis” ou “fases” da mente humana.

    A psicologia precisou utilizar-se deste recurso para fazer distinções entre as várias manifestações da mente e os seus campos de atuação e efeitos. Não obstante, a psicologia, trata certos aspectos da consciência objetiva, como se fossem subjetivas, é o caso da recordação e da imaginação quando elas são introvertidas, por exemplo.

Então, se eu fizer uma analogia entre um piano de brinquedo e um piano profissional, as teclas do piano de brinquedo, seria a 
mente objetiva e, todas teclas que o piano profissional tem a mais, seria a mente subconsciente.

    Contudo, todas as teclas de ambos pianos constituir-se-iam uma unidade de campo vibratório, campo esse, que pode ser classificado em oitavas, e cada oitava, classificada em notas, e cada nota, classificada em tons e semitons. A partir daí, o que vamos encontrar são vibrações: as vibrações de cada tom ou semitom, nota, oitava, ou seja, a unidade de campo vibratório correspondente a todo o piano profissional. Seja qual destas classificações escolhermos, ela corresponderá ao múltiplo de alguma vibração sonora anterior ou ao divisor de alguma vibração sonora posterior.

     Assim sendo, não fica difícil ampliar essa analogia: de um teclado de piano profissional para um Teclado Cósmico, e, de um teclado de um piano de brinquedo (que corresponde a uma das oitavas de um teclado de piano profissional), para uma das oitavas deste Teclado Cósmico que corresponde a faixa vibratória da
personalidade alma de cada um de nós.

    O leitor já deve ter percebido que, quando falamos de
mente, “abrimos um leque” que não podemos definir aonde este começou a “abrir” e muito menos onde ele vai parar de “abrir”...

    Há uma frase muito conhecida pelos leitores de misticismo: “Cogito ergo sum”, que quer dizer: Penso, logo existo. Isto quer dizer que o Universo todo é pensado, e, a nossa vida é o que é, porque é por nós pensada. Da mesma forma, a humanidade é do jeito que é, porque ela é o resultado do pensamento coletivo de cada indivíduo.

    Não faz muito tempo que esta mesma humanidade debatia a respeito do apocalipse ou fim do mundo. Realmente, o dito apocalipse poderia acontecer se houvesse uma consciência coletiva desejando o mesmo. E isto aconteceria independente de alguma data específica, bastaria que a consciência coletiva humana o tivesse desejado ou arquetipado no
Cósmico, da mesma forma que, durante muitos séculos a consciência coletiva humana desejou um Messias, e Ele apareceu.

Os cientistas há muitos séculos, tem questionado o poder da
mente; sua organização; suas características e as suas relações com o corpo humano e a natureza. E não é à toa que o ser humano seja um eterno insatisfeito com o seu conhecimento, poder criativo e imaginativo. Sempre o ser humano quer mais e mais...


O Esqueleto da Máquina


    Da mesma forma que o ser humano, o computador possui no seu subsistema físico, um conjunto de componentes que tem o papel de servir de estrutura, apoio e fixação, não apenas às partes imóveis, mas também, às partes móveis e semimóveis – algumas tão delicadas quanto os ossos da orelha humana, como é o caso do mecanismo das unidades de CD/DVD, sistemas de refrigeração e o disco rígido (HD). Se o corpo físico do computador, fosse de natureza fixa ou estática, a sua tecnologia não seria superior a de uma calculadora de bolso comum.



O Sistema Nervoso


    Existe também um complexo conjunto de componentes e circuitos eletrônicos que servem como um tipo de “Sistema Nervoso Central” e “Sistema Nervoso Simpático” do computador. Seu nome é Bus do Sistema (Medula Espinhal), e está delineado numa complexa estrutura de circuitos eletrônicos que está localizado naquilo que é conhecido como, a Placa Mãe, Placa Principal ou Mother Board.

    Nesta placa de circuito eletrônico, encontram-se os mais importantes componentes do computador e que analogamente, correspondem no
ser humano a sua “Medula Espinhal”, o seu “Cérebro”, a sua “Memória”, ao "Caráter Ético e Moral”, ao “Coração”, aos “Pulmões”, ao seu “Sistema Endócrino e Linfático”.

    É bom que fique claro que, o computador não tem órgãos artificiais semelhantes ao do
ser humano, mas sim, o mais complexo conjunto de circuitos eletrônicos que reproduzem artificialmente na máquina, o processo inteligente que as Leis Cósmicas reproduzem no ser humano – é claro que cada um com as suas devidas características. E o nosso desejo é demonstrar de forma clara, objetiva e científica a veracidade disto.

 O Cérebro

    Mas os cientistas não pararam por ai. Eles notaram que há um Plano Diretor e Inteligente nas Leis da Natureza, e que também ele deve ser o mesmo que há por trás de cada personalidade. Estes cientistas notaram que, o Plano Diretor e Inteligente da mente humana não reside necessariamente no Cérebro, mas que este, faz-se necessário existir como um órgão físico, para expressar de forma inteligente, às necessidades do corpo. Nasceu aí a ideia de construir um dispositivo que reunisse em si, a Ordem e o Sistema de uma máquina. Surge então o Microprocessador.

    De certa forma, a comparação do microprocessador com o Cérebro Humano não é muito correta pois muitas das nossas faculdades de percepção ou estado de consciência, processam-se em algumas regiões do Cérebro, assim como a nossa capacidade de calcular, abstrair, imaginar, sonhar, etc.




    Eletronicamente eu posso dizer que os diversos circuitos que possam existir em um computador e que não é o processador) ou serem conectados ao mesmo, podem ser considerados como estas "regiões" do Cérebro Humano.

    Hoje o Microprocessador já reúne dentro de si mesmo, vários dispositivos eletrônicos que a pouco tempo tinham o seu próprio lugar, contudo, foram unidos devido as suas íntimas relações mas, sem perderem as suas identidades próprias.

O Microprocessador, é o Cérebro da Máquina. Apesar dele ter as mesmas características eletrônicas, dos diversos tipos de
memória que existem num computador, é ele que estabelece quando, como, aonde, porquê, e, o que deve-se fazer ou deixar de fazer. Mas, ele não é nada sem o Relógio do Computador (Coração). Se o Coração para, ele também para!

O Coração

    Através da matemática, o
ser humano intuiu que Mente Universal geometrizou tudo, e muito além do que pode-se imaginar. Com estes números, o ser humano organizou a sua vida social, política e religiosa – criou símbolos, padronizou unidades de medida para todas as suas necessidades – e tudo isso, ele fez observando os ciclos da natureza, ou porque não dizer, das Leis Cósmicas.

   Esse aspecto matemático, mostra-nos que, por detrás de qualquer coisa, há um processo inteligente, repetitivo e periódico na vida. É este processo que fez os cientistas a organizarem uma máquina, cujo o seu funcionamento, processo e desempenho, dependam de um ciclo. Daí, surgiu um componente eletrônico que reproduz uma vibração contínua, que é o cristal de quartzo, conhecido na computação como Relógio do Computador ou, “Clock”.


    Este cristal já vem sendo utilizado há muitos anos nos mais diversos transmissores e receptores, embora a sua aplicação não fosse a de impor um ritmo de trabalho bem definido à estes aparelhos, por isso ele não é uma exclusividade da computação.

    Este Relógio do Computador, faz à máquina o papel do Coração que há no ser humano; ele é que determina o ritmo da máquina, trabalhando à uma frequência ou batimento, compreendido entre 4 e 32 MHz.Ou seja, este é um Coração que bate entre 4 e 32 milhões de vezes por segundo, e esse ritmo, além de poder ser alterado, não é o mesmo em todo o sistema. Bem, até aqui, já temos o Coração da Máquina.


 Os Pulmões


    No
ser humano, o Coração é o órgão que imprime o ritmo de trabalho a todo um complexo sistema de acordo com as necessidades existentes, contudo, o coração não tem autoiniciativa, ele depende da ordem da mente subconsciente que age no Sistema Nervoso Simpático e que está em íntima conexão ao Sistema Nervoso Central que é o veículo de ação da mente objetiva.

    É deste modo que o ritmo Cardíaco corresponde às necessidades da mente objetiva, podendo assim veicular os nutrientes a todo o sistema biológico humano. Mas, todo este trabalho seria inútil sem um processo de revitalização e purificação, conhecido como o Sistema Respiratório.

    O sangue é o veículo de nutrientes que permite toda subsistência do corpo físico em manter esta conexão físico anímica ligada à
personalidade alma, expressando-se assim a dualidade do ser humano. O sangue não é uma unidade, mas sim, um complexo conjunto de milhares de organismos identificados pelas suas estruturas moleculares, onde cada um sabe aonde deve ficar e o que deve fazer. A pulsação cardíaca é a forma de fazer estes organismos navegarem todo o corpo até o seu destino final.

    Analogamente, há no computador um idêntico processo de revitalização e purificação. Claro que me refiro ao veículo de dados que circula por toda a máquina, que é a eletricidade. O computador não pode trabalhar com a eletricidade na forma bruta e irregular que ela chega às tomadas. Para o computador, ela tem que ser purificada e revitalizada constantemente, pois deve ter um comportamento e natureza vibratória única, de acordo com o componente que ela o alcance.

    Este processo de purificação da eletricidade é realizado na maioria dos equipamentos que são ligados à rede elétrica comum, através de um circuito chamado de fonte de alimentação. Contudo, quando se trata de um computador, esta fonte de alimentação deve ser mais do que um simples dispositivo que reduz a voltagem que chega na tomada para uma que sirva ao equipamento.

    A fonte de alimentação de um computador fornece ao equipamento uma série de voltagens que variam de 12 a 3,3 volts; depois, cada um desses valores, é transformado em uma corrente contínua com valores positivos e negativos para que a eletricidade percorra todo o circuito do equipamento num único sentido; depois, esses valores são digitalizados, ou seja, todas as imperfeições que possam existir na corrente são eliminadas e o formato da corrente elétrica é uniformizado, de forma que ela tenha as mesmas características ao passar por qualquer componente do equipamento; e por fim, essas correntes positivas e negativas, são finalmente protegidas de qualquer variação ou flutuação dos seus valores. Em eletrônica, todo este processo pode ser resumido em três palavras: retificação, digitalização e estabilização. E todo esse trabalho é realizado para cada pulso do Relógio do Computador (Coração).

    É claro que todo esse palavreado é muito técnico, por isso, trocando em miúdos, a fonte de alimentação continuamente revitaliza e purifica a corrente elétrica, evitando que interferências eletromagnéticas ou fenômenos naturais altere o seu comportamento, corrompendo os dados que devem sempre ser matematicamente exatos na hora de processá-los.

    Além do mais, uma parte dos pulsos do Relógio do Computador (Coração), serve para manter a corrente elétrica estável como acabou de ser descrito e que é análogo ao Sistema Linfático; uma outra parte dos pulsos do Relógio do Computador (Coração), serve para revitalizar o conteúdo da
memória, o que é análogo ao processo de vitalização do sangue na respiração para alimentar o cérebro; outra parte dos pulsos do Relógio do Computador (Coração), é dedicado ao Microprocessador (Cérebro) , e que é análogo à mente objetiva e ao Coprocessador Aritmético (Cósmico), que é análogo à mente subconsciente, e por último, uma outra parte dos pulsos do Relógio do Computador (Coração), é dedicada ao tráfego de dados de um lugar para o outro do Sistema e que é análogo aos sistemas nervosos simpático e central.

    E cada um conjunto de pulsos do Relógio do Computador (Coração), “bate” numa frequência diferente, o que faz com que num mesmo período de tempo, partes do computador processam uma enorme gama de dados, enquanto outras processam menos ou muito pouco dados, o que é análogo as funções do Sistema Endócrino nos diferentes pontos do corpo humano.


O Sopro da Vida

    Curiosamente, os cientistas tiveram que se deparar com o fato de que, para eles desenvolverem uma máquina capaz de contar e comparar de forma inteligente todos os dados que nela fossem processados, essa máquina deveria ter o pleno controle de todo o processo que fosse realizado para estes dados. Isso quer dizer que, o computador deveria ter “consciência” não apenas do valor dos dados, mas de todos os componentes que estejam participando do processo, assim como a sua localização, suas características, atribuições e hierarquia. Em suma, este deve ter a “consciência” de si mesmo!

    Qual a fonte de energia de um computador? É claro que é a eletricidade, mas, do que é feita a mesma ou de onde ela vem?.

    Quem respondeu que ela vem de alguma usina elétrica está enganado (uma usina elétrica pode concentrar uma imensa energia atômica, hidráulica, eólica ou térmica e convertê-la na forma de eletricidade, mas, não cria a energia!) É isso mesmo! A eletricidade é energia, e energia e algo que existe em todo o Universo.

    Como a eletricidade é um fenômeno físico e é energia, ela então vibra, e se vibra é matéria, assim como a terra, a água, o fogo, o ar,  a luz e o pensamento...!

    A eletricidade é a constante movimentação de partículas atômicas magneticamente negativas, em busca de partículas atômicas magneticamente positivas, logo, não pode-se falar de eletricidade sem falarmos de átomos, suas partículas e sub-partículas atômicas. É claro que se eu adentrar neste campo da física quântica eu afastar-me-ia do assunto principal. Contudo, posso resumi-lo com o fato de que nada do que existe é isento de ter sua natureza física, magnética, vibratória e corpuscular; ou seja, tudo que o
ser humano imagina, conheça ou não, é matéria. Pois, antes do ser humano imaginar ou ter consciência de qualquer coisa, ele pensou, e como o pensamento é energia, e energia é o efeito da vibração das partículas e sub-partículas da matéria, o pensamento também é matéria.

    É claro que tudo isso pode parecer absurdo, mas o que é o pensamento senão a
mente organizando a matéria de forma inteligente e lógica ao ponto de fazê-la ter algum sentido na consciência humana; como pode então a mente criar a matéria e controlá-la sem possuir os mesmos atributos?, ou seja, como pode a mente ser energia e ao mesmo tempo, não ser vibratória? Não existe causa sem efeito!

    Não é preciso ler muito para perceber que a fonte de toda a energia responsável pela vida e matéria encontra-se em todo o lugar, e por dedução, não fica difícil de imaginar como essa mesma fonte pode ser encontrada em cada sistema solar de outras galáxias além da nossa.

    Deste modo, assim como a tomada de consciência humana é realizada, através de uma das fases vibratórias da fonte de tudo o que existe e é por nós conhecido, da mesma forma, analogamente, uma fase do circuito eletrônico de um computador que também tem na sua natureza, uma forma lógica e matematicamente organizada, faz o papel deste “sopro de vida” e que é conhecida por Boot do Sistema Operacional.

    Mas não refiro-me ao já conhecido Sistema Operacional de Disco ou DOS, pois, o Boot do Sistema Operacional é ativado de dentro de um componente chamado BIOS que, quando feito pela simples corrente elétrica, faz a mesma tomar um comportamento lógico, preciso e inteligente. Ou seja, essa energia que vem da tomada e depois de ser tratada pela fonte de alimentação, é dirigida e organizada para verificar todos os componentes da máquina, e somente após a máquina ter “consciência” do que esta é feita – pois esta testa todos os seus componentes à medida em que vai se "autoconhecendo" e quanto mais esta se conhece, mais os seus testes são precisos – esta então, vendo que não possui nenhum problema permite então, que o Sistema Operacional padrão assuma o controle da máquina baseado na “autoconsciência” que esta agora tem de si mesma. Aqui entra a “autoconsciência” do computador, ou o seu “sopro da vida”.


 O Cósmico


    Mas, retornando ainda ao Microprocessador (Cérebro), e observarmos o seu nível interno, correspondendo a sua “mente subjetiva”, este nível tem que estar em harmonia a um nível ainda mais interno e Diretor de tudo o que há para ser feito. Este Nível Diretor, corresponde ao componente conhecido como o Coprocessador Aritmético.

    É o Coprocessador que tem e faz o controle das Leis, Ordem e Sistema da máquina. O Microprocessador (Cérebro) executa as leis decididas pelo Coprocessador. Já deu então para perceber que este corresponde analogamente ao
Cósmico, pois tem as “Tábuas da Lei” que existem por detrás de qualquer acesso e controle no computador.

A Memória e o Subconsciente


    Não obstante, todos estes componentes apenas conseguem ter expressão, através de um outro componente essencial: a memória.

    Atualmente, os computadores possuem diversos tipos de
memória, mas que no conjunto, trabalham como se fossem uma só, semelhante a Memória Humana.

    Assim como esse conjunto de
memória é formado por minúsculas células que armazenam em cada uma um valor lógico e definido, podemos referi-las analogamente, à Memória Humana. Afinal, é na memória que ocorre os registros e as atividades por ordem do Microprocessador (Cérebro).

    Da mesma forma que não podemos generalizar todo o Cérebro Humano como um conjunto de 
memórias – apesar dele ser constituído de células nervosas ou neurônios, também não podemos generalizar os componentes de um computador como um conjunto de memórias – apesar de serem constituídos de células eletrônicas.

    Assim como o Cérebro Humano possui áreas bem definidas às funções da mente objetiva, analogamente este conjunto de
memórias do computador também possui áreas perfeitamente definidas para cada operação que ele precisa executar. Então, assim como o Cérebro humano não é apenas memória, estes conjuntos de memória do computador não são apenas o Microprocessador.

    O Cérebro Humano possui uma área conhecida por Hipocampo, aonde está o subconsciente, a
memória permanente e a memória temporária.

    No computador temos um tipo de
memória cuja única finalidade é fornecer os dados mais recentes, e o seu nome é memória cache. Ela possui dois níveis de acesso, um com a mesma frequência do Microprocessador (Cérebro) e outro com até a metade desta frequência ou a sua frequência base, e corresponde analogamente à memória temporária e recente do ser humano.

    Outro tipo de
memória do computador, encontra-se no início do disco rígido(ou HD), e que varia seu conteúdo de acordo com a frequência com que os dados são utilizados. Seu nome é Arquivos de Troca (ou Swap Files), e corresponde analogamente à Memória Permanente do ser humano, pois esta memória tem a característica de acrescentar novos dados ou, transferi-los para a memória cache ( Memória Temporária).

    Se o conteúdo da
memória arquivos de troca, não tem muito uso, ele é transferido para o fim do disco rígido, junto com todos os dados que deixaram de ser usados. E esta parte final do disco rígido, corresponde analogamente à memória subconsciente do ser humano. Contudo, estes dados não são perdidos, e podem ser acessados novamente, porém, vão refazer todo o ciclo que é análogo ao da memória humana. Ou seja: memória temporária e memória permanente do computador. Se os dados forem pouco usados, saem da memória temporária do computador para dar lugar a outros dados; se forem usados durante um longo tempo, passam para a memória permanente do computador, se dentro de certo prazo não forem mais utilizados, voltam para a memória temporária do computador, e se ainda não forem utilizados, deixam esta memória e permanecem como Arquivos de Infrequência no final do Disco rígido que é o “subconsciente” do computador.

A Inteligência Artificial

    Aquela transferência de dados de uma memória para outra é realizada pela prioridade que é decidida no Microprocessador (Cérebro) através de relações de lógica pré estabelecida pelo Coprocessador (Cósmico). Por isso estas relações são baseadas em comparações, que é análogo ao raciocínio silogístico; ou baseadas em relações de prioridade; que é análogo ao raciocínio dedutivo, ou baseado na requisição do Coprocessador (Cósmico) que é análogo ao raciocínio indutivo.

A Mente Subjetiva e a Mente Objetiva

    O Microprocessador trabalha em dois níveis, planos, ou campos, assim como é a
mente humana. A maior parte das tarefas incessantes do Microprocessador, é desconhecida pelos usuários, e são apenas conhecidas pelos seus criadores, sendo que algumas, são conhecidas apenas por doutores em engenharia eletrônica, e exímios programadores, analistas de sistemas, hackers e crackers.

    Este nível interno, corresponde à “
mente subjetiva” da Máquina e é conhecida pelos profissionais como Kernel, ou o Núcleo do Microprocessador, que é a sua “caixa preta” ou segredo industrial.

    Logicamente, o seu nível externo, corresponde a “
mente objetiva” do computador, que é aquela que vocês tem consciência quando o operam. Já deu para perceber que o computador, possui uma espécie de dois tipos de “Sistema Nervoso”, que no ser humano corresponde ao Sistema Nervoso Simpático e o Sistema Nervoso Central. Este nível externo, está relacionado a diversos dispositivos que trabalham com ritmos e frequências próprias do Teclado Cósmico:

    A placa de áudio corresponde à área do cérebro que processa o sentido de audição e que possui um ou mais microprocessadores que são complementares ao Microprocessador (Cérebro), sendo os alto-falantes o “órgão” que trabalha na mesma faixa de frequência que corresponde ao Cérebro, com relação às cordas vocais (a FALA) ou a capacidade de expressar audivelmente o que tem-se para informar;

    A placa gráfica corresponde a área do cérebro que processa o sentido de visão humano (vale a pena lembrar que a placa gráfica possui um ou mais microprocessadores que são complementares ao Microprocessador (Cérebro), sendo o monitor o “órgão” que exibe o que há de consciente e que trabalha na frequência vibratória do espectro Solar que corresponde a VISÃO.

    Os sensores térmicos trabalham na frequência vibratória de calor que corresponde ao Tato, fazendo a função análoga da PELE, em reajustar as tarefas do Microprocessador (Cérebro), de acordo com a temperatura do equipamento em função do desempenho dos exaustores e dissipadores térmicos que ele possui.

    As unidades de entrada, como: , gravadoras de CD/DVD-ROM, fax/modem/rede, scanners, portas USB, áudio e vídeo, correspondem as diversas zonas de PALADAR da Língua humana, pois é através destas unidades que o usuário “alimenta” o seu computador, pois o seu alimento é a energia magnética na forma de dados eletrônicos, tanto é que o alimentamos com “antibióticos” conhecidos como antivírus.

    Já as unidades de entrada como: teclado, mouse, microfone e joystick, correspondem a AUDIÇÃO do computador, pois é por ali que ele “ouve” as ordens dadas pelo usuário;

    Embora uma máquina não possa cheirar, mas há um complexo conjunto de sistemas de checagem de dados, também conhecido como crítica de dados, que verifica a credibilidade deles, ou seja, se eles não foram corrompidos, ou em outras palavras, se não estão “cheirando bem”. Eis aqui então, o OLFATO do computador.

 

A Ética e a Moral Artificial

    O BIOS é responsável pelo equilíbrio geral do sistema, e que corresponde analogamente ao Cerebelo humano. É dele que parte o Boot do Sistema (Sopro da vida), e após o mesmo, a máquina registra num componente conhecido como CMOS como ela deverá tratar os demais componentes do computador, sendo que estas opções ficam a cargo do usuário mudá-las de acordo com a conveniência ou necessidade em questão,pois elas serão lidas pelo Microprocessador (Cérebro) para complementar as Leis que este recebe do Coprocessador Aritmético (Cósmico), de forma que elas poderão ser reescritas pelo Microprocessador (Cérebro) se entrarem em conflito com as Leis que hão no Coprocessador Aritmético (Cósmico). A partir daí, a CMOS estabelece a forma de tratamento que máquina deverá ter com os seus próprios componentes; seu perfil moral/ético que deverá existir em qualquer processamento de dados em questão no computador.

    Trocando em miúdos, esse componente CMOS, evita que a máquina trate qualquer componente ou processamento com vantagens e/ou desprezo em relação aos outros, desde que não vá contra às Leis que existem no Coprocessador Aritmético (
Cósmico). Ou seja, não há aristocracia, burguesia ou plebe; é um por todos e todos por um. É a CMOS que define a disciplina e a disponibilidade do tráfego de dados; que corresponde analogamente à Consciência Ética e Moral do ser humano nas suas relações psicossociais e interpessoais.

 O Corpo Psíquico Artificial

    Quando olha-se um computador, é natural acreditar que ele é apenas aquilo que aparenta ser à nossa consciência objetiva, tal como, quando olhamos para uma determinada pessoa. Por isso, é que não esqueçamos da velha frase: “as aparências enganam...”.

    E como já mencionei que todo computador tem um subsistema físico e um subsistema matemático, há um componente eletrônico no computador, que não é tangível; não é visível, contudo, possui tanta energia em si mesmo como qualquer matéria. Quando esta energia está devidamente organizada matematicamente, ela constitui o corpo psíquico da máquina, pois, por mais que um computador possua os mais evoluídos componentes, a sua parte física jamais expressa-se sem o que conhecemos como o Sistema Operacional.

    O Sistema Operacional só é capaz de fazer alguma coisa depois de ter sido liberado pelo Boot de Sistema (sopro da vida).

    O Sistema Operacional pode limitar a capacidade, poder, desempenho e velocidade de processamento da máquina. Mais ainda, o Sistema Operacional pode fazer a máquina ignorar qualquer componente, ou, fazê-la simular um componente que não existe (mas que passa a existir para todos os efeitos); assim como pode fazer um componente trabalhar acima da sua capacidade ou limite.

    É o profundo conhecimento do Sistema Operacional, que permite com que hackers e crackers, invadam os mais diversos tipos de sistemas no mundo. E como tudo o que acontece no Sistema Operacional, reflete-se no corpo físico da máquina, tal qual analogamente, ao Corpo Psíquico que reflete-se no corpo físico dos seres vivos.

    Por isso, o Sistema Operacional do computador, é o aspecto “psíquico”, matemático e real da máquina. Os cientistas, na falta de um termo mais apropriado e ao mesmo tempo, não tão técnico para expressar essa natureza “Psíquica” da computação, criaram o adjetivo “virtual” que quer dizer, tudo aquilo que é real em essência e existência mas, que não está à percepção humana direta.

    Estes mesmos cientistas, ainda hoje, continuam tentando encontrar um paralelo nestas peculiaridades que existem entre o computador e o
ser humano.

    Muitos estão convictos de que existe um
ser humano virtual em cada indivíduo, em cada ser vivo e até em cada objeto inanimado. Alguns cientistas questionam-se se essa somatória de todas as coisas “virtuais” da vida não seriam Aquele que tantos chamam de Deus.

    Até agora, essas são as conclusões mais racionais à que estes cientistas chegaram para explicar como existe Ordem e Sistema em todo o universo.

    Haja visto que a matéria tende inexoravelmente ao caos, contudo, alguma coisa atua sobre ela, como se esta sozinha, não fosse capaz de subsistir-se, a não ser que houvesse uma cópia sua, noutra forma de expressão, e que as duas juntas, reunissem em si, a sua composição primária, e um esquema lógico e matemático que a tornasse eterna, em eternas e sucessivas transformações.


Conclusão

    O leitor não deve esquecer de que, as impressões que surgem à nossa consciência são o resultado de inúmeras relações de dados já existentes na
memória, isto porque uma simples ideia na nossa consciência não é necessariamente, formada por um único elemento. Ao contrário, qualquer que seja a ideia ou pensamento, este vem sempre seguido de inúmeras relações que foram formadas e reformuladas durante a vida – isto sem contar com o que já está armazenado no nosso subconsciente (ou inconsciente, se preferir).

    E é exatamente isto que os cientistas sintetizaram ao projetar e construir um computador. Por isso leitores, o computador foi o resultado de muito estudo, pesquisa, esforço físico e mental, e que ele não poderia ser feito de outro modo, porque, o único modelo de Ser inteligente e autoconsciente de si mesmo, é o próprio
ser humano.

    Depois de tantas analogias feitas entre o computador e o
ser humano, será que eu esqueci do Mestre Interior (ou o Eu Interior, ID, etc.)? Não, eu não esqueci.

    O que é o Mestre Interior senão o Deus do nosso coração, Aquele que nos criou a Sua imagem e semelhança.

    E o que é o computador senão, uma máquina que processa dados à imagem e semelhança mental do
ser humano? É isso mesmo! O Mestre Interior do computador são vocês, leitores, que silenciosamente o orienta e cuida. E da próxima vez que vocês olharem para uma máquina dessa, lembrem-se da genialidade Cósmica que está expressa lá, e que somente isto aconteceu, porque uma pequena parcela da humanidade lembrou-se das palavras proferidas no Templo de Delphos: “Homem, conhece à ti mesmo! E conhecerás o Universo e os Deuses”.



    Eu avisei que este é um papo bem maluco...

    A todos os leitores, uma paz profunda!