segunda-feira, 17 de março de 2014

Sente-se, por favor... (Atualizado em 13-Abr-15)




    Gosto de escrever como se você, visitante, estivesse comigo em uma sala confortável, ouvindo a música que melhor nos deixasse relaxados e bem descontraídos, talvez até tomando um cafezinho (também pode ser um chá se você for um inglês exigente).

     Por isso, sempre tenha em mente esta ideia ao visitar este blog. Você com certeza sabe que eu não poderei estar te vendo, mas as minhas ideias estarão navegando no meio das suas, ou seja, eu estarei bem mais perto de você do que se eu estivesse aí pessoalmente.

     Com o tempo perceberás que não sou uma pessoa que escreve para mostrar o que eu posso dizer (isso qualquer pessoa faz), mas sim, para fazê-lo mostrar a ti mesmo o que você tem a dizer, a refletir...

     Reflexão! Como soa tão bem esta simples palavra e o quão ela é tão esquecida pelas pessoas. Muitos falam que são pensadores (o que é mais do que óbvio pois somos Homo Sapiens). Muitos creem que uma pessoa razoavelmente intelectualizada é um pensador e vice-versa... Que grande ilusão!



     Pensar vai além de reunir ideias, mesmo de forma lógica. Você já parou para pensar que ninguém tem um pensamento próprio? Personalidade própria nós temos, mas os "nossos" pensamentos são agregados de ideias que "importamos" dos nossos pais, professores, amigos, etc. Os "teus" pensamentos foram construídos com as ideias que te ensinaram; algumas você aceitou, outras rejeitou, mas todas chegaram até você por outras pessoas.

     Sinta os "teus" pensamentos como se eles fossem um vasto campo florido pelo qual você e outras pessoas são conduzido pelos aromas das flores. Algumas flores vão te chamar a atenção, te agradar e até te impressionar, outras nem tanto, e o mesmo valerá para cada uma das outras pessoas neste mesmo campo. Mas todas as flores continuam juntas formando o mesmo campo florido... Assim como as tuas ideias formam o "teu" pensamento por aquilo que você aceita ou descarta, da mesma forma, assim é formado o pensamento de teu semelhante.

     Quando você habituar-se a questionar os teus pensamentos, antes de falar ou escrever, estará refletindo!

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De volta à realidade... (Atualizado em 28-02-15)



    Eu sei que já faz tempo, mas nem tudo se passa como nós gostaríamos...

     Quando comecei este blog, foi mais que um tímido projeto de curtir ideias compartilhadas com um sobrinho (que de tanto mudar de ideia sobre a vida e ele mesmo),  e acabou não seguindo em frente. Então comecei a vasculhar minhas anotações e artigos pessoais que estavam guardados para começar a publicar aqui.

     Eu ainda não tinha uma conexão própria de Internet (vivia "morcegando" as redes sem fio que estavam ao alcance...), então ainda não dava para manter uma certa constância nas publicações.

     Acredito que o que tenho a publicar talvez não se "encaixe" no perfil do interesse de muitos, pois sou bem eclético (hora estarei falando sobre tecnologia; hora sobre misticismo, espiritualismo, religião ou que nome se encaixe melhor no seu entendimento); hora estarei falando de Física, Astronomia, Biologia, Psicologia, etc.

    Contudo, sou neutro quando exponho meus pensamentos e não fico preso a alguma ideologia que não possa ser contestada ou reavaliada, pois para mim, toda e qualquer forma de pensamento, ideia, crença, valores,etc. merecem algum tipo de reflexão sobre a mesma - mesmo que pareça não haver nenhuma necessidade.



     De tanto ficar vendo todas as mídias serem bombardeadas pelo tão falado "Fim do Mundo" Maia, e tantas pessoas que chegavam a mim para comentar e discutir sobre esse "fenômeno", que dei um tempo.

     Percebi que boa parte da humanidade tem a natureza de se envolver e "viajar" em assuntos polêmicos, que interessantemente roubam-lhe grande parte do seu tempo precioso, e ficam assim até sentirem-se mais "seguras" quando essa onda de especulações passa.

     Bem antes do então "Fim do Mundo", meu mundo ficou um pouco nas trevas com a partida do meu pai. Sem muito clima para prosseguir e com muitas lembranças de conversas que tinha com ele, adiei novamente.

     O "fim do Mundo" (como de se esperar), não veio e comecei a reunir minhas anotações e procurar dar ao visitante deste blog, um conteúdo um pouco mais centrado na realidade, de preferência com o objetivo de causar reflexões, já que não escrevo para pessoas passivas e que aceitam tudo por simplesmente parecer interessante, escrevo para pessoas ativas e reativas, pois a vida já dinâmica por si só, e já há bastante comodismo...

     Pensei em retomar este blog em agosto de 2013 (depois das férias), mas as trevas voltaram a abalar meus alicerces com a partida da minha mãe. E recompondo-me (em silêncio), ainda fiquei ocupado com minha mudança de endereço...

     Parece que agora dá pra voltar a realidade...

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