sábado, 10 de junho de 2017

Windows 10 S ("S" de surpresa?)


    Pois é, quando menos se espera lá vem a Microsoft tentando reconquistar os seus clientes com novas promessas.

    Agora é o Windows 10 S que vem com "novidades" que digamos já fazem um certo sucesso em outros sistemas como a Apple e o Android (que lá no fundo é uma distro Linux).

    Bem, lá atrás o Windows 10 já vinha com aquela promessa de ser mais leve que o Windows 8, mais estável, com um navegador construído do zero e etc e tal...

    E como eu já havia colocado noutra postagem o desespero da Microsoft em alavancar o navegador Edge por causa do Bing, este novo Windows 10 S é mais uma tentativa de retomar os áureos tempos de gloria do finado Internet Explorer.

    Pois é, o Windows 10 S apenas vai usar o navegador Edge e nenhum outro poderá ser usado. Para que esse milagre aconteça, o usuário estaria limitado a instalar aplicativos apenas autorizados pela Windows Store e não através de um download comum como todo mundo já está acostumado a fazer.

    Até que não é uma má ideia se pararmos para pensar um pouco, pois há muita porcaria que pode ser baixada na internet. Para a galera que gosta dos programas piratas este Windows 10 S vai "cortar as asinhas". Contudo, há muita coisa boa na internet que não é ilegal, então vai ser natural que muita coisa boa fique de fora pois o que irá valer serão os critérios e acordos comercias que a Microsoft irá fazer com as empresas de softwares, ou seja, muitos aplicativos vão ficar de fora...

    É não dá para comemorar tudo, mas até que não é tão mal assim, a não ser pelo fato de que a Windows Store não é tão variada como a Apple Store e Google Play Store ou os repositórios de softwares livres.

    Talvez daqui a alguns anos a Windows Store torne-se bem atraente, pois o que não faltam são aplicativos. Contudo, é muito software para ser analisado hoje, sem nenhum malware, estáveis e compatíveis com a plataforma. Mas essa tomada de decisão já é um grande passo e uma mudança de filosofia da empresa que já era para ser aplicada desde os tempos do Windows XP.

    A Microsoft está sentindo que muitos clientes abandonaram o Windows e migraram para o Mac ou uma das inúmeras distros Linux/BSD.

    Se a Microsoft não tivesse lançado prematuramente o Windows 10, talvez este não estivesse assim tão desacreditado.

    Bem, é claro que "cortando as asinhas" dos downloads livres, este Windows 10 S vai sair mais baratinho e estrategicamente vai ser lançado para atender os estudantes que poderão comprar um notebook bem leve, afinal este Windows 10 S será bem mais leve do que o Windows 10 que muita gente baixou ou comprou o seu notebook com ele instalado.

    E para atrair mais ainda, tem a oferta gratuita do Microsoft Office 365 Education, ou seja, Word, Excel, Power Point já fazem parte do pacote.

    Digamos que o Windows 10 S é aquele Windows que vai viver na academia com o corpinho sarado e uma alimentação bem natural. Bem, é claro que isso não quer dizer que este seja imune a ataques de malwares ou que não irá mais aparecer aquela tela azul da morte (BSOD).

    Há uma ligeira vantagem neste lançamento em relação a arqui rival Google: No Windows 10 S, só é possível instalar apps da Windows Store, assim como no Chrome OS é feito pela Google Play Store. Contudo, a Microsoft parece ter saido na frente neste quesito offline, já que não requer conexão sempre ativa para a maioria dos recursos. Os Chromebooks ainda precisam de internet quase o tempo todo.

    Enfim, Mesmo que seja uma versão com limitações, o Windows 10 S tem mais semelhanças com o Windows 10 Pro do que com o mais simples Windows 10 Home, pois a Microsoft adicionou novas tecnologias de acesso remoto e outros recursos que são essenciais para instituições de ensino e corporações manterem o controle de notebooks escolares nas suas salas de aula. Eu até já estou imaginando as novas ideias de conspiração global entre a Microsoft e as instituições de ensino...

    Segundo a Microsoft, por haver menos processos rodando em segundo plano, o Windows 10 S terá um login mais rápido. Por experiência própria, todo Windows récem instalado sempre tem um login rápido, mas depois de atualizar e começar a instalar alguns aplicativos, esse tempo de login vai ficando mais demorado. Então eu tenho as minhas dúvidas quanto a isso.

    Bem, tá mais do que na cara que todas essas mudanças são o reflexo do desespero da Microsoft em tentar alavancar o seu navegador Edge e por tabela sonhar com a possibilidade de tornar o buscador Bing mais preferido do que o Google, mas não custa sonhar né?

   Eu só queria que a Microsoft explicasse melhor para o consumidor leigo a diferença entre o Windows 10 Home, Windows 10 Pro e Windows 10 S. Daqui a pouco vai surgir um Windows 10 X, Windows 10 Y... Quando disseram que o Windows 10 era a ultima versão, não falaram que haveriam tantas combinações de letras para disfarças as outras versões...

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Como escolher uma distribuição Linux? - Atualizado em 19-Jul-2017



     O conceito de "distros" e o número incrível de diferentes distribuições disponíveis pode ser esmagadora para o novo usuário. Para ajudar a entender, explorar e escolher uma distribuição (ou simplesmente distro), vou mostrar aqui uma visão geral e algumas explicações curtas de tais distribuições.

    Simplesmente chegar e dizer que tal distro é melhor ou mais indicada que outra, eu penso que é forçar um pouco a barra. Existem centenas de distros excelentes que podem ou não agradar o usuário, e não é por estas serem ruins ou complicadas, muitas vezes tem a ver com a estética ou com o fato de ter ou não certos aplicativos, etc.

    É impossível agradar todo mundo (tanto que novas distros estão sendo lançadas o tempo todo!), principalmente tratando-se de um sistema que além de livre também tem o código aberto para qualquer usuário modificar ao seu gosto.


    E vamos ser honestos: Para quem vem usando o Windows há muito tempo, estranha esse tsunami de liberdade e possibilidades de configurações e de variados aplicativos, ambientes, gerenciadores de arquivos, etc. Contudo, essa liberdade não é uma exclusividade do Linux, distros BSD também não ficam a dever...

Então eu vou tentar dar uma luz sobre uma coisa que muitos me perguntam e que parece fazer muitos usuários pensarem que o
Linux é um sistema que todo mundo mete a mão, ou que não há um verdadeiro sistema Linux, pois todas as distros são cópias modificadas de alguma outra distro...

    Só que a realidade é outra! E quem costuma afirmar isso, sempre cita o
Windows como "exemplo" (até parece...), por haver um certo "padrão" nas versões...

O negócio é que softwares proprietários tem motivos de sobra para não serem muito flexíveis: A empresa quer obter lucro e não aumentar as despesas criando diversas opções para os usuários, pois cada mudança tem que ser registrada, patenteada e possuir um suporte técnico para eventuais incompatibilidades já que o produto foi vendido. Isso além do custo em pesquisas, marketing, etc.


    Algo que é completamente diferente de um sistema livre e de código aberto: Há uma enorme comunidade colaborativa e formada por inúmeros profissionais em TI (muitos destes trabalham em empresas como a Google, Microsoft, IBM, Apple, Dell, Intel, AMD e até o pessoal da NSA).


    O
Linux (e outras variantes Unix) chegaram aonde chegaram pelo mérito de possuir um Kernel que sobre este monta-se uma distro segura, estável e que estão rodando em 90% dos servidores!


     Não há uma necessidade de investir em marketing para o
Linux subsistir. É claro que algumas distros são pagas (não o Linux), mas apenas o custo da mídia em que está gravada, custos com embalagens, postagens, fretes, etc. Em alguns casos os autores pedem uma contribuição pelo esforço e pela manutenção da página oficial da distro para darem o suporte e poderem melhorar cada vez mais.



     Há também o caso do Red Hat que tornou-se uma distro proprietária, e a então distro
Linux deixou de ser código aberto. Mas para não deixar ninguém na mão, lançou o Fedora como a versão livre do Red Hat. E se você pensa que isso deveu-se à ganancia, está enganado. Eu posso afirmar que quem mais contribuiu para essa mudança foi a Microsoft!


     Ao longo de anos a Microsoft vinha criticando o
Red Hat em ser usado nos servidores (muitas empresas de peso usavam o Red Hat no lugar do Windows Server ou junto com este). Apesar da caríssima licença do Windows Server, muitas empresas não abriam mão do Red Hat e a Microsoft criava caso pois esta alegava que se algo não desse certo o seguro dela sobre eventuais perdas estaria comprometido. O negócio é que este seguro nem sempre compensava as perdas de dados por quem acreditava na estabilidade e segurança do Windows Server. E a Microsoft vivia enchendo o saco dizendo que esta dava todo o suporte necessário, fosse o que fosse preciso...


     Não deu outra: Se o
Red Hat quisesse acabar com esse drama e dar o suporte completo e seguro, este deveria abandonar o código aberto e tornar-se proprietária do sistema, no caso o Red Hat Enterprise Linux (RHEL). O Fedora surgiu como a "versão" ou distro sucessora e livre. Foi aí que a Microsoft quebrou a cara de vez! Uma licença anual do Red Hat era mais barata que uma licença mensal da Microsoft...

     Hoje em dia muitos usuários pagam o
Red Hat, pois se você precisa de um driver, ou se você compra algo e quer usá-lo no teu Linux o Red Hat desenvolve do zero (caso não exista) e te manda prontinho com todas as explicações... Deu um bug ou perdeu algo? O Red Hat faz a manutenção direto online, a tua privacidade faz parte do contrato.

     E então voltando ao tema principal, há uma coisa que parece não está muito clara na cabeça de muitos usuários: Sempre tem alguém me perguntando: "afinal o que significa a distro tal é baseada em tal distro?". Bem, eu vou tentar dar uma luz...


     Uma distro do GNU/Linux é um conjunto de software selecionado, organizado de uma certa maneira, projetado para atender a uma necessidade específica. Uma distro é muitas vezes um sistema operacional completo que está pronto para ser usado. Algumas das distros mais populares são:
Debian, Ubuntu, Mint, Fedora, Red Hat, SUSE ... e assim por diante.

     Existem centenas de distros listadas no distrowatch hoje. Não admira que a tarefa de escolher uma distribuição parece bastante assustadora! Não entre em pânico, não é tão caótico como pode parecer.

     Na verdade, existem apenas algumas distros importantes e muitas distros baseadas nelas. As três distros mais influentes são:
Debian, Fedora e Slackware. Quase todas as distros lá fora são baseadas em um destas três!


     Há também três grandes distros comerciais que se beneficiam de um monte de mão de obra de profissionais dedicados e são implantados em um grande número de plataformas de nível empresarial. Não é uma surpresa que essas distribuições sejam derivadas das três distribuições citadas anteriormente: o
Ubuntu (apoiado pela Canonical Inc. é baseado no Debian), o RHEL (apoiado pela Red Hat Inc. é baseado no Fedora) e o SUSE (apoiado pela Novell Inc. É baseado no Slackware). Mas o que significa ter uma distro "baseada" em outra?



     Deixe-me explicar melhor.Todo o Software Livre pode ser usado por quem quiser usá-lo. Existe uma enorme quantidade de Software Livre disponível e está em constante evolução. Uma distro qualquer, irá escolher alguns desses softwares e criar um repositório específico deles (algo como um armazém de software). O repositório de qualquer distro é um subconjunto de todo o Software Livre e de Código Aberto disponível. Quando digo que uma distro se baseia em outra, isso significa que ela se construirá em cima das escolhas já feitas por outra distribuição.


Para fazer uma comparação, imagine que, em um supermercado, você pode comprar um sabor de sorvete ou uma caixa com vários sabores. A caixa com vários sabores é uma "distribuição" dos sabores disponíveis. Alguém também pode fazer uma caixa contendo várias caixas de vários sabores, com base nas caixas disponíveis de vários sabores. A segunda caixa é "baseada" nas caixas de vários sabores, você pode ampliar essa analogia à uma série de frutas e vários tipos de compotas de doces feitos dessas frutas, ou saladas de frutas se preferir...

    Ainda comigo? Então vamos voltar para o GNU/Linux! Para deixar as coisas claras, dê uma olhada na árvore abaixo. Estas são as 50 distribuições mais populares hoje e suas relações umas com as outras.




    Todos eles usam software do GNU e do Kernel do Linux para que todos eles compartilhem esses repositórios de software. À direita estão as distribuições mais influentes e seus derivados populares. À esquerda são distribuições independentes que também estão entre as 50 distribuições mais populares de acordo com o Distrowatch, lembrando que esta popularidade dá-se pelo número de visitas às páginas de cada distro e não em quantidade de volume de downloads.  As 10 principais distribuições estão escritas em negrito. A partir desta árvore você pode facilmente ver que algumas distribuições criam muito mais sinergia do que outras. Para escolher a distribuição certa para suas necessidades, você tem que considerar algumas coisas. O mais importante é saber o que você quer do teu computador. A segunda coisa que você deve considerar é quanto apoio você pode obter da comunidade em torno dela (o mais popular é uma distro, que tem a maior comunidade por trás dela). Se você está considerando o GNU/Linux para uma empresa ou para uso profissional, leve em conta o suporte profissional disponível. Então aqui vai minhas recomendações:



1. Você não é um especialista em computadores, você só quer instalar um sistema operacional de um CD e usá-lo para tarefas comuns? Eu recomendo:
Ubuntu, Mint, Mageia, openSUSE, PCLinuxOS, as outras que já constam aqui no blog como populares... Essas distribuições são fáceis de instalar, intuitivas e orientadas para desktop, com uma grande comunidade que pode fornecer suporte quando necessário.

2. Você gosta de mexer com computadores e quer controle e flexibilidade? Eu recomendaria: Debian,
Fedora, CentOS, Slackware, Arch, Gentoo ... Essas distribuições são um pouco mais "complexas" para instalar e personalizar, mas elas dão muito controle sobre o seu sistema. Mas calma lá... Eu não estou dizendo que estas distros são aquele bicho-papão!

Deixa eu fazer umas considerações:

Desta lista eu diria que o Slackware é a distro mais "tradicional" em termos de manipulação do Linux, esta exige uma afinidade com o pinguim (como se você ainda estivesse nos anos 90), instalação do sistemas, de pacotes, atualização, e muita configurações são realizadas via shell. Ou seja, muita coisa é feita através de comandos digitados. Por exemplo, você quer instalar um aplicativo, então você baixa o código fonte dele, descompacta, compila e instala tua via comandos, pronto! Isso não quer dizer que o Slackware não tem uma interface gráfica como as das outras distros, tem sim! mas a filosofia do Slackware não é aquela de clicar e ir apertando próximo, próximo,..., concluído. Talvez agora você entenda porque há muitas distros baseadas no Slackware.

    Já no caso Fedora (ex-Red Hat) a maior diferença está no tipo de pacote usado para instalar os aplicativos (este usa pacotes .rpm enquanto o Debian usa .deb). Contudo, se voltarmos lá atrás havia uma acirrada disputa entre qual das duas distros era melhor : Red Hat usando o ambiente KDE e Debian usando o ambiente GNOME como padrão (é claro que o usuário poderia trocar de ambiente ou usar ambos).

    Continuando, lá no começo o KDE era meio que o "patinho feio" em relação ao GNOME, realmente havia essa diferença contudo, o KDE possuía (como até hoje) uma gama de ferramentas incríveis, como por exemplo o Konqueror, um gerenciador de arquivos que também é navegador, editor de imagens, tocador, visualizador, editor de textos, planilha, terminal, etc... foi utilizado como padrão até a versão 3.5.10, mas no KDE4 foi substituído pelo Dolphin. Contudo o Konqueror continua presente nas distros que usam o KDE, até porque de obsoleto este não tem de nada! Talvez agora você entenda porque há muitas distros baseadas no Fedora.


    Já o Debian tem a filosofia de não usar softwares proprietários, ou seja tudo nele tem que ter o código aberto. Fora isso, a instalação e outras configurações são  tranquilas, isto não quer dizer que você não possa instalar algum aplicativo proprietário (mas seria uma heresia...). Talvez agora você entenda porque há muitas distros baseadas no Debian.

    É claro que essa realidade de "diferenças" já não é mais a mesma que antes mas é o motivo de tantas distros Linux "baseadas" terem surgido... 


3. Você está procurando uma distribuição segura e confiável que possa ser instalada em um grande número de computadores e receber suporte profissional quando necessário? Eu recomendo: Red Hat Enterprise (RHEL), Ubuntu ou SUSE.

4. Você valoriza a liberdade e o uso de um repositório exclusivo do FOSS? Tente Trisquel, gNewSense, Blag ou qualquer uma das distribuições listadas (aqui).

5. Você não está em uma das categorias acima? De uma olhada no
Distrowatch. Lá você pode escolher uma distribuição com base em critérios que você especificar. É uma ótima maneira de descobrir novas distribuições e ficar surpreso com as extensas opções que o Software Livre pode lhe dar. Aqui você pode escolher uma distribuição que irá atender necessidades específicas, como por exemplo: segurança, privacidade, telefonia, jogos, multimídia ... e assim por diante.

    Aqui embaixo tem um exemplo das características que são mais e menos relevantes de algumas distros. Quanto mais próximo da borda, mais completa ou forte é esta característica:






     É sempre bom lembrar que uma distro baseada em outra não significa que esta seja inferior, apenas que o seu autor aproveitou o que já é excelente e incorporou "novos" elementos com um toque pessoal.

    Um exemplo é a distro Knoppix que é uma distribuição
GNU/Linux baseado no Debian projetada para rodar diretamente em um CD/DVD (Live CD), pendrive (Live USB), e a partir desta distro muitas outras passaram a usar essa implementação de rodar o Linux direto da mídia removível para testar e ver como ela é sem a necessidade de instalá-la primeiro para isso (como era antes). Eu atrevo-me a dizer que a partir do Knoppix muitos desenvolvedores e entusiastas do Linux e BSD foram estimulados a lançar cada vez mais um número maior e mais variado de distros, além de facilitar a vida dos usuários menos experientes e ainda presos ao modelo da Microsoft, o Windows, isso sem contar com a enorme ajuda que estas distros Live CD/DVD/USB vieram proporcionar aos técnicos de manutenção, estudiosos, professores e pesquisadores usando distros com conteúdos específicos para um determinado fim ou propósito.



    É provável que o leitor já venha com a clássica pergunta: "Qual é a melhor distro então?". Deixa eu fazer uma outra analogia: Eu nunca fui a Las Vegas (EUA), e mesmo que eu tivesse nascido lá, seria muito difícil dizer qual é o melhor cassino de lá. Todos os cassinos lá são luxuosos, lindos, confortáveis, atraentes, possuem atrações exóticas, festas incríveis, etc. Mas cada cassino tem a sua beleza própria, a sua identidade que destaca-o dos outros... A diferença é que no cassino você quase sempre perde dinheiro, e no Linux você não perde nada pois este é grátis!

    Da mesma forma é o que acontece entre as distros Linux. Somente o usuário pode definir o que é bonito, agradável, seguro, prático, amigável, etc e aliado as inúmeras possibilidades de configurações pessoais.

    Eu espero que isso ajude você a entender e estar ciente de que usar o Linux não é ficar amarrado à uma distro em particular, pois é muito comum mudar de distro sem preocupar-se com o diretório do usuário (/home). Isso não quer dizer que as distros tendam a ficarem "ultrapassadas", mas é porque o ser humano nunca está satisfeito e o Linux permite que novos sabores sejam experimentados, tornando-se assim um sistema que só traz prazer ao usuário que dificilmente sentir-se-á entediado.

    Espero ter te ajudado.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Deepin


   Deepin (anteriormente Linux Deepin, Hiweed GNU / Linux) é uma distribuição baseada em Debian (foi baseada no Ubuntu até a versão 15 lançada no final de 2015), que visa fornecer um sistema operacional elegante, fácil de usar e confiável. Esta não inclui apenas o melhor que o mundo de código aberto tem para oferecer, mas também criou seu próprio ambiente de desktop chamado DDE ou Deepin Desktop Environment, que é baseado no kit de ferramentas do Qt 5. 

    Deepin concentra grande parte de sua atenção no design intuitivo. Suas aplicações caseiras, como Deepin Software Center, DMusic e DPlayer são adaptadas para o usuário médio. Sendo fácil de instalar e usar, Deepin pode ser uma boa alternativa Windows para escritório e uso doméstico.

   Então vamos lá: 

    O Deepin é uma distro visualmente simples e bem limpa, mas isto não quer dizer que seja uma distro "meia-boca" ou que fique a dever, pelo contrário.

    Como sempre tratando-se de Linux, há "sabores" para todos os gostos, e tem muita gente que quer uma distro simples, prática e sem muita frescura, mas com todo o poder que uma distro baseada em Debian pode fornecer. E é isso que o Deepin faz!

    Como dito antes, o Deepin traz o seu próprio ambiente de desktop DDE, e como todo usuário Linux já deve saber, "ambiente" está mais para "perfumaria", pois os aplicativos que esta distro trás são muito bons.

    A instalação é fácil e amigável, portanto não há necessidade de mostrá-la aqui.

    Logo de cara dá para perceber que o lançador do Deepin é no estilo dock bem conhecido por muitos usuários principalmente do OS X


    O lançador (ícone à esquerda do dock) possui duas formas de apresentar os aplicativos. Vejamos então.


    Na forma acima,todos os aplicativos serão mostrados, e se forem em número maior do que podem ser mostrados uma barra lateral aparecerá para deslizar a tela. Esta forma é ideal quando o usuário não usa muitos aplicativos e pode ter acesso a todos os aplicativos numa só olhada.


    Esta outra forma já mostra os aplicativos divididos em categorias, o que é muito útil quando se tem muitos aplicativos.

    Independente disso, o usuário pode adicionar ou remover os aplicativos preferido no próprio dock. E falando no mesmo...


    Basta clicar no ícone para ter acesso às informações como no caso dos dispositivos instalados.



    O mesmo vale para as redes sem fio...



    Detalhes sobre a data e hora. A lixeira e o botão de desligar já são bem óbvios.



    O gerenciador de arquivos é bem limpo e prático. Não gostou? Reconfigure-o ou instale outro do seu gosto, afinal aqui é Linux.

    E o resto? Bem, com um único clique no botão direito do mouse, na área de trabalho você chega lá!



    E é aqui que você acessa bem rápido as configurações do sistema.



Mais prático que isso não tem. Cada ícone da coluna tem diversas opções de configuração, desde os dados do usuário até a atualização do sistema para quem não gosta de usar o Shell.

    Pois é galera, o Deepin não é um Linux "xinguilin", apesar de ser uma distro chinesa, não fica nada a dever pois usa um novo ambiente e é original!

    Baixe-a (aqui).

    Espero que tenham gostado!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Terra Plana (revisado)- Atualizado em 02-Mai-2017



    A primeira vez que eu me deparei com essa teoria foi no fim dos anos 70. Eu tive longas discussões com o meu pai que foi um cientista e sempre viveu e pensou além do seu tempo. Chegamos até conversar com outras pessoas a respeito da Terra ser plana, e o mais natural era ver a cara de espanto das pessoas diante do meu pai falando dessa ideia. Meus colegas passaram a me chamar de "cientista maluco", talvez se fosse hoje eu receberia o nome daquele personagem de desenho animado "Cérebro".

    Como é engraçado... Eu já até havia esquecido-me desta teoria, e como o meu pai, acreditei que aquele mundo de ciência que eu vivia com ele não era o mundo que a maioria das pessoas vivem. Desde cedo aprendi a conviver com dois mundos: Um mundo da ciência e da lógica e um outro mundo cheio de religiosidades, crendices, superstições, etc...

    E aí, quando eu menos espero um amigo e leitor deste blog me envia uns links sobre esse assunto. Quando eu comecei a assistir os vídeos no YouTube eu fiquei me perguntando: "esse pessoal ainda está discutindo isso até hoje?". E o que mais me chamou a atenção foi a forte oposição de ambos os lados dessa teoria em "vender uma verdade".

    Na minha concepção, a ciência perde credibilidade quando a mesma começa a ser objeto de contendas políticas. Uma coisa é apresentar uma teoria com bases científicas e debruçar-se no que ela pode representar, melhorar a vida da humanidade e corrigir erros que estão sendo cometidos, além de tecer novas diretrizes que a ciência deve tomar à partir de então!

    Mas é exatamente isso que eu não estou vendo! O que eu vejo é um enorme ego inflado de vaidade daqueles que apresentam essa teoria como a prova de uma grande mentira e forma de conspiração e domínio de governos sobre os seres humanos... e pára por aí! não coloca-se mais nada além de críticas.

    Meu pai já me falava que a ciência é filha da humanidade; é feita por cada tijolo mental, cada ideia e reflexão de todos os seres humanos. Ele ainda dizia-me que cada ser humano é em potencial um cientista (mesmo que nem dê-se conta) pelo simples fato que questionar o porquê das coisas. A ciência existe para responder a esses porquês da humanidade, enquanto a política existe para contornar os anseios da humanidade mesmo sem ter respostas.

    Aí de repente, o leitor começa a questionar: O que esse blog que posta artigos sobre tecnologia e misticismo tem a ver com essa droga de "Terra plana"? Pois é, mas eu digo que tem muito a ver hoje, do que há 30 ou 40 anos atrás! Mas não pela discussão se a Terra é plana, esférica, cúbica, piramidal ou qualquer outro tipo de poliedro...

    A questão é que hoje há tecnologia de sobra para uma contenda científica como essa não ter que existir, e muito menos ficar como uma campanha do tipo "passe para o nosso lado". Em outras palavras, seja que teoria científica for, hoje em dia não tem como abster a ciência da tecnologia contemporânea, e o que intriga-me é o fato de que as provas científicas não impedem nenhuma gráfica de publicar a versão cosmológica e geológica de acordo com essa teoria e muito menos das livrarias venderem essas publicações... E eu digo mais: Em nenhum país democrático o governo pode decidir o que a ciência deve (ou não) incluir nos livros acadêmicos. A ciência vale para todos, e é bastante lógica e nítidas certas evidencias que parecem satisfazer a necessidade de discutir sobre a planicidade da Terra através de cálculos matemáticos que perfazem o estudo da Geometria como outros exemplos usando usando a atual tecnologia.

    O que intriga-me é por que esses milhares de cientistas não saem dos seus esconderijos atrás de páginas da web e levam estas inquestionáveis provas para fazerem parte do estudo regular da Geografia, Astronomia, etc? Afinal, por que eles tem que ficar toda hora apenas citando que a NASA mente etc e tal, como se a NASA tivesse que dar algum aval para que essa teoria pudesse ter credibilidade e fizesse parte de um estudo mais democrático e amplo?

    Não adianta ficar falando de conspirações... Querem mostrar que tem muita coisa errada? Então divulguem de forma aberta dentro das escolas, faculdades, universidades, feira de livros e ciência, etc.

    Se a ciência está sendo desvirtuada do seu real propósito, cabe à elite intelectual do planeta discutir e tomar as medidas necessárias para conduzi-la ao caminho certo. Estamos no século 21 e não temos que viver como os nossos antepassados viveram os anos de trevas no continente europeu graças as interferências da Igreja Católica.

    E por eu ter sido criado num ambiente muito científico e intelectual, eu não posso afirmar que ambos os lados desta contenda intelectual estejam 100% certos ou 100% errados. Até porque a grande parte desta "batalha" limita-se ao fato da Terra ser plana (e seguir o sistema geocêntrico) ou esférica (e seguir o sistema heliocêntrico). É aí que eu entro com novas perguntas (como qualquer pessoa inteligente faria) e que eu não estou vendo ninguém fazer, discutir e muito menos explicar.

    Podemos muito bem conciliar o fato da Terra ser plana e esférica ao mesmo tempo matematicamente, duvida? A galera que defende a Terra plana (doravante, terraplanistas) costuma apresentá-la desse jeito (à direita)...



   E a galera "tradicional" defende a Terra como um planeta "esférico" (à esquerda)...

    Então, como duas ideias e formas tão diferentes podem ser a mesma coisa e ao mesmo tempo não ser?



    Eu não sou bom em trabalhar com gráficos, mas acredito que com essa tosca montagem é possível reunir uma Terra plana num planeta esférico... O que satisfaz os dois lados da contenda e respeita o conhecimento científico que temos, além das relações matemáticas para provar a planicidade da Terra. Se bem que, se compreendermos a Terra como um corpo celeste, de acordo com o meu desenho acima a Terra será esférica. Por outro lado se considerarmos como Terra apenas a crosta terrestre (a superfície da Terra sobre a qual todos nós vivemos), então a Terra será plana. E no final das contas a Terra será ambas! E essa ideia não é absurda pois se não há viagens espaciais para observar a "verdadeira" Terra de longe (assim afirmam), também não pode-se discordar que o "outro lado" da superfície seja assim... Alias, muitos que defendem esta teoria também concordam de que o "outro lado" possa ser assim e muitos outros nem fazem ideia.

    Mas eu não parei por aí!... É justo ressaltar algumas observações matemáticas usadas para provar a planicidade da Terra. vejamos então:


  1. O suposto polo sul é, na verdade, a orla da Terra. Uma gigante e extensa parede de gelo que "segura" os mares 360º ao redor do plano. Ninguém sabe ao certo a dimensão da orla gelo adentro mas houveram expedições, como a Operação "Deep freeze" do almirante Byrd, que relatam terem chegado até o domo ou firmamento. O que eles afirmam é que o polo sul não é um amontoado de gelo na parte inferior de um globo, que rota nenhuma de avião cruza o mundo de norte a sul e que ninguém jamais cruzou a Antártida, só isso já bota em cheque a veracidade sobre o que nos disseram ser o polo sul.
  2. Não existe rota de avião norte-sul no mundo. Existem mil desculpas que o sistema emprega para não sobrevoar os polos mas a verdade é uma só, a Terra é plana e qualquer avião que voasse direto em direção ao sul iria se espatifar no domo. 
  3. Assista qualquer vídeo de lançamento de foguetes e repare em duas coisas: a) A câmera do foguete sempre aponta para baixo, em nenhum vídeo vemos a câmera direcionada para onde o foguete está indo. Ora, se você está numa viagem de carro iria deixar a câmera na traseira? b) Nenhum foguete segue em linha reta até o espaço, em determinada altura todos se direcionam para o horizonte, e seguem longe da perspectiva do observador. A desculpa é que o jeito certo de se ir ao espaço é pegando impulso pela orbita da Terra, mas fica claro que isso é só uma justificativa para encobrir a verdade, é impossível sair da Terra, tudo o que sobe, desce. Agora fica a questão, o quão providencial é para a NASA ter sua base ao lado da maior área onde desaparecem aviões, barcos e navios? Por que as câmeras nunca apontam para onde o foguete vai?
  4. Duas provas que a Lua se torna transparente durante suas fases: a) As "crateras" mudam de cor de acordo com o que está atrás da Lua. Céu escuro, região escura; céu azul, região azulada. Isso é totalmente condizente com regiões translúcidas que estão permitindo o que está atrás da Lua aparecer na face da Lua. b) A imagem do lado esquerdo está com uma parte totalmente invisível. Se fosse uma sombra cobrindo uma parte da Lua, a sombra seria escura e ainda permitiria ver a Lua inteira, apenas com uma sombra do lado, e não seria uma parte invisível da mesma cor do céu.


        Eu sei que tem mais coisas como o efeito lensing, o ângulo dos raios solar, etc. Eu quero agora entrar no mérito da ciência aplicada, sem ser prolixo, apenas trazendo à luz da razão os questionamentos lógicos, oportunos e objetivos e que respeitem os mais diversos ramos da ciência e seus colaboradores.

        Escrevo aqui como um simples cidadão que busca respostas através do estudo científico e do conhecimento empírico que este proporciona. Logo, diante desta "nova" descoberta sobre a planicidade da Terra, chego com algumas perguntas e conjecturas que nascem da própria teoria em questão. Então vamos ver:

        Eu acredito que os próprios terraplanistas criaram um empasse científico, pois eles criaram uma teoria (toda teoria nasce na mente do ser humano) sobre a qual conseguem "explicar" algumas coisas, mas a grande maioria delas fica a desejar, pois nem eles mesmos fazem a mínima ideia, apenas hipóteses e ainda longe de um consenso entre eles mesmos...

        Eu vou enumerar algumas (e lógicas) questões:


    • O que há depois do círculo exterior de gelo que corresponde ao continente Antártico? Essa é talvez a pergunta que mais odeiam...
    • Fala-se de uma imensa abobada ou domo que haje como uma cápsula hermética selando a crosta terrestre e atmosfera da Terra, contudo não explica-se qual é a sua natureza, como esta foi formada, como esta se mantém e muito menos o que acontecerá se o ser humano a transpassar. Isto é claro, se este domo realmente existir...
    • Não explica-se de forma científica e convincente, como a Terra plana sendo do jeito que é, pode esta exercer um forte campo magnético que justifique a gravidade e atração dos corpos perfeitamente de acordo com as Leis de Newton assim com a Lei da gravitação universal e a Teoria da Relatividade de Einstein. Até porque a geologia da Terra não é formada por um único bloco maciço de rocha, mas sim, por trilhões de rochas unidas por coesão (e fusão) através da gravidade.
    • A alegação de que tanto o Sol quanto a Lua orbitam paralelamente à Terra plana nesta então "atmosfera terrestre" sem um campo gravitacional que o justifique e que sustente esses corpos em movimento numa altura  (ou mesmo diferente) é bem infantil, pois se dois gigantescos corpos (Sol e Lua) com a massa que possuem permanecem suspensos, por que este efeito não ocorre com outros corpos com grande massa, como toda a massa de água que está nos oceanos? Ou seja, uma força gravitacional que mantém Sol e Lua suspensos em orbita dentro desse domo, facilmente manteria toda a massa de água igualmente suspensa pois o efeito gravitacional vale para todos os corpos e suas respectivas massas.
    • Com relação as rotas de linhas aéreas e não existência de rotas cruzando os continentes Ártico e Antártico, eu acredito que qualquer um estudante do colégio saiba responder, pois ambos continentes correspondem a um polo magnético o que impossibilita qualquer instrumento eletrônico de funcionar corretamente (experimente colocar uma bússola na extremidade de um imã, o ponteiro ficará girando). O problema é que as pessoas esquecem-se das dimensões da Terra e do forte campo magnético da mesma.
    • E falando de linhas aéreas, eu deixo aqui um link da Delta Air Lines (apenas como exemplo) de que as rotas de aviões comerciais não são do jeito que os terraplanistas costumam mostrar. O leitor e visitante pode pegar as rotas de outras companhias, e não vai mudar nada, a não ser o fato de que algumas não tem voos para certos lugares. As rotas comerciais estão de acordo com o planeta Terra do jeito que este é. a não ser que queiram convencer que as companhias mentem sobre as rotas das suas aeronaves... É bom lembrar que as companhias traçam rotas que economizem combustíveis, do mesmo modo, mesmo que hajam rotas "estranhas" é bom avaliar se mesmo uma rota distante não é por outro lado vantajosa financeiramente à empresa, por isso eu repito: a ciência não é cega, os homens são.
    • Com relação a não existência de câmeras apontando para a frente de um foguete e compará-la com uma câmera instalada em um carro, isto parece-me ser uma comparação muito infantil e desprovida de fundamentação científica. Pois tanto a aceleração, velocidade, atrito, aerodinâmica, pressão e estrutura de um foguete e de um veículo na superfície são completamente diferentes! Num carro, você pode acoplar uma infinidade de coisas do lado exterior deste (tipo malas, pranchas de surf, bicicletas, etc) que não vai alterar em nada o fato de poder dirigi-lo (desde que respeite o limite de peso e o centro de gravidade do mesmo). Algo que já não é possível num foguete, nem mesmo num avião! Quantos acidentes aéreos foram causados por acumulo de uma fina camada de gelo nas asas? Agora imagine um foguete que tem que atravessar quase todas as camadas da atmosfera e cada uma com uma pressão, densidade, temperatura, atrito e gravidade diferentes! Um foguete não chega inteiro ao espaço, este é formado por estágios que possuem massa peso e propulsores definidos para trabalhar até uma certa altura, e à medida que são usados são descartados. Colocar uma câmera apontada para cima não adiantaria pois a velocidade e atrito são tão grandes (já esqueceu que a atmosfera está repleta de minúsculas partículas suspensas e estas são uma verdadeira lixa sobre qualquer lente?), por isso as câmeras são colocadas nos módulos que são descartados pois não resistiriam à outras velocidades altitudes e pressões além das que podem suportar. Nenhum telescópio ou lente usada no espaço chega até lá sem proteção. Apenas essas lentes são descobertas ou desprotegidas quando o equipamento em si, está orbitando. Isso sem contar que se uma câmera dessa for arrancada do foguete (devido ao calor, atrito e aceleração), invariavelmente vai comprometer todo o lançamento do foguete e alterar toda aerodinâmica. Mas tudo bem, vamos supor que essa lente está no último módulo deste foguete hipotético, quando este módulo for descartado este vai retornar a uma velocidade tão grande que nenhum circuito ou componente desta câmera vai suportar as altas temperaturas em milhares de graus devido ao atrito na reentrada da atmosfera. Isso sem contar que muito tempo antes nada esta câmera estará gravando, pois o campo magnético da Terra arruinará toda a transmissão, além dos campos magnéticos oriundos do Sol...
    • Com relação a curvatura da trajetória de um foguete é fácil perceber que há duas forças agindo naquele momento: a gravidade (puxando-o para baixo) e a inércia como resultado da propulsão (empurrando-o para cima) até que a gravidade torne-se nula no sentido de atraí-lo de volta ao solo, porém mantendo-o em orbita, pois nenhum corpo entra na atmosfera em linha reta (vista do solo), visto que a sua trajetória sofre com o atrito, perda de massa e alteração da força gravitacional. É só observar os cometas e asteroides, estes obedecem a curvatura da Terra ao entrar na atmosfera terrestre.
    • Baseado em que fatos científicos deve haver uma espécie de domo que encerra e capsula o que conhecemos como Terra?
    • Se a existência deste domo é imprescindível no sentido de sustentar a teoria da Terra plana, quem o fez então? Por si só um domo de imensa proporção não surgiria do nada (alias, nada surge do nada). Seria então este a obra de uma civilização superior à nossa, e seriamos nada mais nada menos que um resultado de laboratório vivendo e evoluindo dentro desta "gaiola", dentro deste domo chamada de Terra?


    • Olhando a figura acima, é perfeitamente lógico pensar num domo pois seria muito difícil explicar como aquela imensa massa de gelo (Antártida) não derrete-se nas bordas - e se derrete para onde vai?
    • Ainda olhando esta figura, percebe-se que todos continentes possuem um litoral naturalmente irregular e não perfeitamente curvo como a circunferência de um círculo, então que prova há de que a superfície da Terra plana é circular para que encaixe perfeitamente na mesma um domo com o mesmo diâmetro?
    • Seria este domo algum tipo de energia magnética (ou campo magnético) responsável pelas orientações magnéticas que conhecemos, ou este domo seria feito de matéria escura fria o suficiente para manter a borda de gelo (Antártida) do jeito que está até hoje?

    • E se a Terra mesmo sendo plana, não precisa necessariamente possuir este domo como um pano de fundo do firmamento que observamos, mas na verdade ser apenas um mundo com características peculiares que nós mal conhecemos e que faz parte de um conjunto de mundos bem maior? Como na figura abaixo.

        Talvez essa realidade seja até mais lógica do que uma Terra "suspensa" e solitária no espaço. Também explicaria o "aparecimento" de OVNI e os vestígios de que já houveram civilizações com um conhecimento superior e de que não estamos sozinhos afinal. Mesmo que não saibamos a dimensão que pode ter esse conglomerado de mundos ou "Terras Planas".

        Até porque, quantos desses outros mundos não há uma civilização inteligente e cada uma seguindo o seu curso dentro da sua própria evolução, e sem sofrer interferências de um mundo vizinho, até porque, quem é que vai pensar que existe mais alguém logo ao lado?

        Também explicaria de forma mais lógica o que poderia ser o tão chamado "Paraíso bíblico", de forma que assim como temos um paraíso reservado à nós (e que pode está logo ao lado), podemos ser um paraíso reservado à alguma outra civilização mais "atrasada" que à nossa (e que também está logo ao lado...).

        E aos que refutam essas minhas ideias, saibam que elas também fazem parte de muitos terraplanistas. Eu demorei encontrar terraplanistas mais focados na ciência do que na religião e política. Muitos deles falam que há muito alarde desnecessário e que misturar teologia com a ciência não ajuda nem um pouco o "esforço científico" que eles tem que lidar para trazer à luz da razão algo sério com a razão e propósitos científicos.

        Muitos citam a falta de credibilidade devido cada entusiasta procurar fazer comparações com a teoria da Terra plana na literatura sacra e de religiões pagãs, assim como de pseudo ciências como a Astrologia, Numerologia, Runas, Tarô, etc.

        Mas os verdadeiros terraplanistas querem trazer à luz explicações com conteúdo científico e não com a apelação religiosa, dogmática e políticas. De acordo com muitos terraplanistas, ainda não há respostas como: "O que há do outro lado da Terra plana?", "Como o Universo pode ser agora definido?", "O que há depois deste domo?", "O que se vê através deste domo?" ou "Há vários domos, um ao lado do outro?"

        Falam muito sobre a Operação "Deep freeze"  e sobre o almirante Byrd, mas tudo indica que ele nem de perto chegou ao limite da Terra plana, pois as imagens e filmes mostram apenas o continente Antártico próximo ao oceano, e isso numa época em que não existiam meios tecnológicos para sustentar uma expedição por longo período e distante de qualquer base de apoio (ainda hoje é uma façanha árdua para os cientistas que trabalham lá).

        Contudo, deve haver uma explicação lógica para o continente ser protegido por dezenas de nações. Até porque sabe-se que a Antártida é um verdadeiro refrigerador da Terra que vive equilibrando não apenas a temperatura, o volume das águas, a salinidade dos oceanos e de tabela as rotas oceânicas,etc. Além de ser um imenso território com grandes reservas, o que justifica a presença militar para que a cobiça de poucos não destrua o patrimônio de todos e equilíbrio da natureza.

    • E essa teoria da Terra Plana parece ter nascido de dentro da NASA (a pedido da US Air Force) para desviar uns assuntos ligados a OVNI e alta tecnologia aeroespacial, assim como as rotas militares deles (americanos) que não fazem parte das rotas comerciais.
        Afinal de contas, é do conhecimentos de muitos que há tempos existem certas aparições de OVNI mas que na verdade são apenas tecnologias de alta ponta usadas pelos norte-americanos assim como outros países... E se tem uma coisa que os norte-americanos sabem fazer muito bem (e já fazem há muito tempo), é criar "disfarces" para atrair a mídia e a população para assuntos naturalmente polêmicos e tirar do radar aqueles assuntos espinhosos que o governo norte-americano faz questão de guardar à 7 chaves.
        Um exemplo bem simples e já mencionado neste blog é sobre as atividades de inteligência norte-americana na DW. Enquanto a DW estava quietinha no anonimato a então rede TOR e outras, mantinham os seus arquivos "classified" seguros, quando não foi mais possível, a então rede TOR migrou para uma rede quântica e de forma discreta deixou a então conhecida rede Tor (The Tor Project), além de outras para distrair os internautas.

    É mais do que sabido que assuntos ligados à alta tecnologia dizem muito a respeito à segurança nacional de qualquer país. Alguns países já estão sendo tolerantes e abrindo os seus arquivos sobre estes fenômenos ufólogos, contudo os EUA e Inglaterra nem querem saber de discutir sobre isso. Vou deixar apenas um vídeo para servir de reflexão:


        Talvez o leitor esteja pensando que eu sou mais um daqueles que não quer "enxergar o óbvio". Ledo engano! O que eu não entendo é como uma teoria que eu já tenho conhecimento da mesma desde os anos 70 ainda está em discussão? De lá para cá (anos 70), já comprovaram as partículas subatômicas, descobriram novos elementos químicos e um sem número de coisas biológicas!

        Eu ainda não vi nenhum ensaios, teses de mestrado, monografias com conteúdo científico, etc. Então eu penso que tem alguma coisa errada ai... Perderam o foco? Eu honestamente não sei...

        Ciência não é política, então ficar vendo vídeos que mais enaltecem conspirações para justificar uma teoria... Como tratá-la com seriedade se à esta falta um suporte acadêmico?

        E aí de repente... E agora? Sem a NASA estar envolvida, e um cidadão curioso adapta 2 câmeras a um balão meteorológico para tirarem fotos digitais de 3 em 3 minutos até ele chegar a altitude de 39 Km!
     
        Ele fez isso para ter uma visão da casa dele em várias altitudes... Algum terraplanista fez este experimento por acaso (um balão meteorológico é barato)? Ele usou 2 câmeras antigas, protegendo-as dentro de um cubo de isopor, pois numa hora o balão vai estourar e esse isopor vai cair!

        Isso é a ciência aplicada! Como a velocidade de subida é bem lenta (em comparação a um foguete), não há atrito considerável que prejudique as lentes das câmeras e o isopor protege-as do extremo frio naquela altitude. Resumindo, é um experimento caseiro que qualquer um pode fazer (eu mesmo fiz um desse com o meu pai nos anos 70). E nem venham dizer que a Terra é plana pois dá para perceber a curvatura da mesma.

        Então agora assistam o vídeo que a NASA não pôs o dedo dela como muitos que adoram costumar dizer.



        Não conformado, este cara resolveu usar câmeras 3D e um balão muito maior Que chegou 131.000 Milhas (210.824,064 Km) de altitude! Se tu olhares para o horizonte da Terra não veras nenhum continente e nenhuma borda de gelo, e por que será? Simples, porque a Terra é curva, senão verias todos os outros continentes, e não um massa imensa de água (Oceano Pacífico), além de perceber a curvatura da superfície da Terra.



        É como eu já disse: A ciência é simples e é aplicada por qualquer um. Nenhum governo controla a ciência (algumas coisas eles até que tentam por motivos comerciais).

        Essa é mais uma prova de que ninguém consegue esconder a forma da Terra de nenhum cidadão.

        Obs. O experimento deste cidadão não tem nada a ver com a teoria da Terra Plana. Ele o fez por puro hobby...


        Eu aprecio a ciência por isso deixo esses dois links para melhorar um pouco a reflexão:



        Então, tanto faz como um terraplanista (ou não) quer ver a Terra neste Universo. O que importa é o que estamos fazendo com ela, com as nossas vidas. Brigar por uma ideia para quê?

    •  Já não basta a violência das nossas cidades e de governos déspotas que muito nos fere?
    •  Já não basta centenas de milhões de pessoas morrendo de fome e ninguém tira uma cédula da sua carteira e doa para diminuir o sofrimento desses povos cujos causadores são exatamente os países mais ricos?
    • Já não basta centenas de milhões de pessoas nem saberem ler e escrever e ninguém sequer doar um livro usado que está empoeirando na estante?
    • Já não basta centenas de milhões de pessoas não terem medicamentos para curarem as suas doenças ou aliviar os seus sofrimentos quando farmácias, laboratórios e pessoas jogam fora medicamentos que guardam até estragarem, ou que não usam mais?
        A Terra e nós seus habitantes não gritamos por socorro para sabermos se a Terra é plana ou não, mas para vivermos e ver o nosso semelhante viver com dignidade!

        Depois disso, tudo bem! Aí vale a pena procurarmos as razões para sabermos se vivemos em um mundo plano ou não, desde que a humanidade como um todo viva bem!

    Uma Paz Profunda a todos!